Revista do Villa
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- Lançamento: "Luso-Brasilidade Musical", de Ígor Lopes, chega ao Brasil a partir de 06 de novembro
O jornalista e escritor Ígor Lopes apresenta nos próximos dias no Brasil o seu novo livro "Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal". A obra, realizada pelo Governo Federal do Brasil, leva o selo da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), e é fruto de um projeto que pretendeu celebrar os 200 anos de Independência desse país sul-americano. Este novo trabalho de Ígor Lopes destaca as relações culturais entre os dois países, tendo a música como elo central. O livro examina o papel da música lusófona na construção de uma identidade cultural compartilhada entre Brasil e Portugal. Nas 255 páginas desse projeto literário, Ígor Lopes explora como a música, desde o fado e o samba até as influências contemporâneas, tem sido uma força de integração, criando diálogos culturais que transcendem fronteiras geográficas e históricas. A aposta recai em entrevistas a nomes que moldaram o tom das relações no campo artístico e musical, nos dois países. No seio da pesquisa que dá corpo a este novo livro, editado em 2022, há referências à cooperação cultural e musical, um retrato do movimento associativo português no Brasil, a imponência do fado, a integração promovida pelo samba, estudos sobre a vida e obra de nomes como a fadista portuguesa Maria Alcina, o comp ositor Alcino Correia, o cantor Roberto Leal, a exuberância de Carmen Miranda, entre outros casos que marcaram a agenda artística luso-brasileira. A obra inédita debruça-se ainda sobre momentos históricos marcantes, o intercâmbio artístico, além de depoimentos de músicos e especialistas que viveram essa trajetória conjunta, tendo a música como um dos principais fios condutores de uma identidade lusófona única, essencial para entender as relações atuais entre Brasil e Portugal. O prefácio é assinado por Ricardo Cravo Albin, musicólogo brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira, autor do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira e responsável pelo Instituto Cultural Cravo Albin. Há ainda a participação de entidades e autoridades entre os dois países irmãos. Existem referências à cooperação cultural e musical e um retrato do movimento associativo português no Brasil. Em Portugal, este livro-reportagem foi apresentado ao presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, na última Festa do Livro de Belém, em Lisboa. Passou também, no último dia 3 de outubro, pela Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, Portugal, sendo apresentado por Cristina Granada, professora e ex-deputada à Assembleia da República portuguesa, com a participação do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, e do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues. Um apontamento musical foi realizado pelos músicos Rui Marques e Fernando Deghi, de Portugal e do Brasil, respetivamente. “O objetivo destes lançamentos é promover um melhor diálogo entre os cidadãos residentes no Brasil e em Portugal, incentivando o espírito colaborativo entre os dois países. Escrever “Luso-Brasilidade Musical” foi uma jornada de redescoberta das profundas ligações que unem Brasil e Portugal por meio da música", afirmou Ígor Lopes. O livro, entregue em todo o mundo, pode ser solicitado em: info@agenciaincomparaveis.com Ígor Lopes
- 'Conto de Natal' de Dalal Achcar abre temporada natalina na Cidade das Artes
"O Conto de Natal - Um Ballet de Dalal Achcar " abre a temporada natalina no Rio de Janeiro e chega pela primeira vez à Cidade das Artes, de 7 a 17 de novembro Com patrocínio master do Instituto Cultural Vale, espetáculo da maior coreógrafa do Brasil e uma das mais importantes do mundo, já levou mais de 40 mil pessoas aos teatros da cidade e pretende repetir o sucesso em sua estreia na Barra. Papai Noel também é presença confirmada. Link para imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1s3zvawfRbPWnkJhtd51SigH8UbtD95Th O tradicional espetáculo de fim de ano, “Conto de Natal – Um Ballet de Dalal Achcar” , vai acontecer, pela primeira vez, na Cidade das Artes Bibi Ferreira , entre os dias 7 e 17 de novembro. Esta é a sexta temporada da montagem, produzida pela Aventura , dos sócios Aniela Jordan e Luiz Calainho, e já foi vista por mais de 40 mil pessoas. Ao todo, são cerca de 70 bailarinos, sendo 20 crianças, além da participação do bom velhinho, isso mesmo, o Papai Noel também está presente na mágica encenação que vai abrir a temporada natalina na cidade maravilhosa. O espetáculo tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale. Com concepção, coreografias e direção geral da consagrada bailarina e coreógrafa Dalal Achcar, a montagem apresenta a história da menina Flora, que junto aos seus amigos, espera pelo Papai Noel na véspera de Natal. Porém, as crianças não aguentam de sono e dormem. Como num passe de mágica, são transportadas para o Polo Norte, numa imensa floresta de pinheiros, coberta de neve. Símbolos natalinos e brinquedos ganham cor e vida. Cristais, flocos e bonecos de neve dançam, celebrando o inverno e a chegada do Natal. O Príncipe das Neves dá as boas-vindas e mostra o caminho para o Reino de Papai Noel. Assim começa a aventura das crianças pelos reinos da neve e da fantasia. Todos juntos vão distribuir alegria nas ruas e lares dos continentes, levando a principal mensagem do espírito de Natal: a esperança. “O Conto de Natal é o programa perfeito para a família, para representar e inspirar o espírito natalino. É o espetáculo que abre a temporada no Rio de eventos de arte e cultura para o fim do ano. Queremos cobrir a Cidade das Artes com esse espírito de união, alegria e paz”, conta Dalal. A trilha sonora passeia por grandes clássicos, desde Johann Strauss, passando por Riccardo Drigo e Jacques Offenbach, até o brasileiro Marcus Viana. As composições apresentam movimentos, cores, luzes e formas, envolvendo a Cidade das Artes no clima natalino. A principal intenção é reforçar, para crianças de todas as idades, a importância de valores preciosos como o afeto, a empatia, a amizade e o respeito, em busca de um mundo sem guerras, mais justo e fraterno, onde a generosidade supera a ganância, a tolerância supera a ira e o sorriso devolve o amor. “Quero oferecer um presente para a cidade, um espetáculo leve e para toda a família. Pretendo trazer a criança que ainda existe em nós à tona, mexer com as emoções e a capacidade de sonhar. É um programa tradicional de fim de ano para crianças, pais e avós”, comenta Dalal, uma das principais referências do ballet clássico nacional e internacional. A Cia de Ballet Dalal Achcar é apresentada pelo Ministério da Cultura e Associação de Ballet do Rio de Janeiro , com patrocínio master do Instituto Cultural Vale , e produção da Aventura , por meio da Lei Federal de Incentivo à cultura , liderada por Aniela Jordan (Presidente e diretora Artística) e por Luiz Calainho (Diretor de marketing e negócios) . Dalal Achcar (Bailarina e coreógrafa) Bailarina, professora e coreógrafa, Dalal nasceu no Rio de Janeiro. Iniciou os estudos de balé com Pierre Klimov e teve grande influência artística de Madame Maria Makarova. Aprimorou os conhecimentos em Paris, Nova York e Londres. Dalal Achcar tornou-se, por suas diversas atividades e pelo trabalho dinâmico, a mais importante educadora de dança do Brasil. Como coreógrafa, sua carreira inclui balés apresentados em vários centros internacionais, como Los Angeles, São Francisco, Nova York, Hamburgo, Stuttgart, Tóquio, Havana e Santiago. À frente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de seu Corpo de Balé, Dalal estabeleceu a tradição de apresentar produções de alta qualidade técnica e artística, como os Festivais de Inverno, O Quebra Nozes, Coppélia, Giselle, D. Quixote, Floresta Amazônica , entre outros tantos, além de ser responsável pela vinda de importantes companhias de dança do mundo, como o Royal Ballet de Londres e o Ballet da Ópera de Paris, formando um público de centenas de milhares de pessoas que regularmente comparecem aos espetáculos. Dalal criou várias coreografias premiadas, entre as quais O Quebra Nozes (considerado pela crítica internacional uma das melhores montagens desse ballet). Don Quixote, Abelardo e Heloisa e Something Special , apresentada em vários centros culturais internacionais. Apaixonada pela dança e pela questão da educação, Dalal sempre viu o Brasil como um país com imensa capacidade para se tornar um expoente mundial. Cia de Ballet Dalal Achcar A Cia de Ballet Dalal Achcar baseia a trajetória em mais de 50 anos de história ligada à dança de sua fundadora, a diretora e coreógrafa Dalal Achcar, começando em 2001, quando ela criou a Cia Jovem de Ballet do Rio de Janeiro, dando oportunidade aos jovens talentos de ingressar no mercado de trabalho nacional e internacional. A Cia Jovem tornou-se a semente que, muito bem plantada, cresceu e deu frutos, sendo um deles o projeto “A Dança como Poder de Transformação”, onde a Cia de Ballet Dalal Achcar está trabalhando lado a lado com os jovens talentos do projeto social. A Cia BDA é formada por 18 bailarinos profissionais das mais variadas origens, que trazem em sua bagagem o amor pela dança e muitas histórias para compartilhar e dançar. No trabalho da companhia, Dalal une a técnica e a arte com personalidade, emoção e identidade, acreditando que todo o processo na humanidade passa pelo afeto. Afeto em sua forma ampla: infiltrando, despertando e levando as pessoas a se aventurarem nessa grande viagem que é a fruição. O repertório é trabalhado de forma universal, com clássicos e contemporâneos, criados por renomados coreógrafos nacionais e internacionais, sem esquecer do trabalho experimental, que traz o futuro, o novo. Instituto Cultural Vale O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem a visão de mundo e criarem perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org Aventura Fundada em 2008, e liderada por Aniela Jordan, diretora artística e produção e geral, e por Luiz Calainho, diretor de marketing e negócios, a Aventura é referência na produção de espetáculos de altíssima qualidade, que tornou o mercado de teatro musical um dos principais segmentos da economia criativa no Brasil. A empresa se estabeleceu como uma grande aliada da multiplicidade artística, fundamental para o desenvolvimento social, econômico e cultural. A sua missão é transformar grandes ideias em realidade, criando fortes conexões entre marcas e projetos. São mais de 40 produções, de espetáculos inéditos e de versões da Broadway, como “Elis, a musical”, “A Noviça Rebelde”, “Sete”, “O Mágico de Oz”, “SamBRA”, “Chacrinha, o musical”, “Romeu & Julieta, ao som de Marisa Monte”, “Merlin e Arthur, um sonho de liberdade” e o infantil “Zaquim”. Em 2022, a produtora inovou com o primeiro musical em formato de série do país, o “Vozes Negras – A Força do Canto Feminino”, e com o musical “Seu Neyla”, apresentado em dois palcos com o uso da internet para criar uma experiência diferenciada no espectador, além de estrear uma parceria com a Disney - Pixar com o espetáculo “Pixar in Concert”. Com o objetivo de democratizar o acesso à cultura, criou a Cia Stone de Teatro, projeto de teatro itinerante no interior do Brasil e é a responsável pela produção da Cia de Ballet Dalal Achcar. Ao todo, foram mais de 3,8 mil apresentações e cerca de 4,5 milhões de espectadores, números que não param de crescer. Serviço : Conto de Natal - Um Ballet de Dalal Achcar Local: Cidade das Artes - Grande Sala - Av. das Américas, 5300 Barra da Tijuca Dias: de 07 a 17 de novembro Horários: Quintas e sextas-feiras - 20h30 / Sábados - 17h e 20h30 / Domingos - 17h Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/98504/d/279329?_gl=1*umir9e*_gcl_au*MTQ5Mzc1NjcxNC4xNzI5MDAyMDU1*_ga*NjY2ODY1NTMwLjE3MjkwMDIwNTU.*_ga_KXH10SQTZF*MTcyOTAwMjA1NS4xLjEuMTcyOTAwMjUzNC40NS4wLjE4MzU1Mzg3NDE Valor: entre R$18,00 e R$90,00 Classificação: Livre Duração: 1h15 (com intervalo) Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação - www.mniemeyer.com.br Juliana Rosa: juliana@mniemeyer.com.br / (21) 97209-5898 Andreia Mendonça: andreiamendonca@mniemeyer.com.br / (21) 98099-1251 Rafaela Barbosa: rafaela@mniemeyer.com.br / (21) 99061-5257 Alex Gonçalves Varela
- Do Palco da Dança para o Palco da Vida - Biografia entrelaçada pela Dança, Educação e Psicomotricidade
Do Palco da Dança para o Palco da Vida , de Helena Marinho é um livro autobiográfico repleto de poesias com muitas lembranças e referências pessoais e profissionais. Helena levou a Dança para a vida, e até hoje com muito equilíbrio e disciplina enfrenta desafios com criatividade e novas ideias em seus movimentos livres aliados à consciência corporal, todos tão necessários em sua prática profissional até o momento. Através de reflexões sobre sua formação como bailarina na Academia de Ballet Leda Iuqui e diplomando-se nos exames da Royal Academy of Dance, levou sua bagagem pessoal para suas profissões atuais, a Pedagogia, Fonoaudiologia e Psicomotricidade. Em seu livro, validou na teoria sua experiência prática citando importantes profissionais como os Filósofos Edgar Morin, Michel Maffesoli, o Psicomotricista Bernard Aucouturier, o Educador, Coreógrafo e Terapeuta Corporal Ivaldo Bertazzo, assim como as admiráveis Damas do Ballet, Dalal Achcar e Ana Botafogo. Vem confirmar o quanto é importante valorizar os movimentos corporais de forma livre e espontânea, mas também orientada, na evolução pessoal e formação profissional, principalmente para todos envolvidos nas áreas da Educação e Terapias. Para isso podemos contar com a Dança como veículo transformador na vida das pessoas. O lançamento será dia 11 de novembro, às 19h na Livraria de Travessa - Ipanema/Rio de Janeiro Revista do Villa (divulgação)
- Perfil: Cauê Bonifácio
O ator e diretor Cauê Bonifácio enfrenta seu mais novo desafio na tela do cinema, pois está divulgando seu mais novo trabalho, com filmagens bem adiantadas e que promete surpreender a todos com sua personagem que, segundo ele, é uma das mais desafiadoras que já viveu. Carlos Alberto Bonifácio é o nome completo do talentoso ator e diretor. O nome artístico Caué foi dado pelo falecido jornalista Marcos Uchôa, que trabalhava no Fantástico da Rede Globo, na época em que cursavam o ensino médio. Cauê Bonifácio nasceu em São Paulo e já aos 10 anos de idade teve sua primeira experiência com a arte Interpretando o papel do queridíssimo Ronald Golias, na peça em que contava a trajetória do tradicional programa humorístico A Praça é Nossa. De lá para cá, foram muitas peças amadoras em vários tablados. O tempo passou e com o crescimento o ator decidiu fazer um curso de teatro na escola Celia Helena. Como o dinheiro era pouco para arcar com o curso, teve de sair e seguir outra profissão. Virou bancário, depois supervisor na secretaria da fazenda, trabalhou no UOL, na Telefônica e nas Universidade Cruzeiro do Sul e FMU, atté se formar professor de História e Geografia. Ao lecionar, misturava a arte com o ensino e usava suas aulas para ensinar História do Brasil em forma de teatro. Cauê Montou várias peças teatrais com os alunos; alguns se tornaram atores. Hoje o ator, produtor e diretor Cauê Bonifácio, destaca-se no cenário nacional por suas interpretações apoteóticas. Foi preparador de elenco do filme Vidas Periféricas, de Paulo Camargo, que tinha no elenco Marcos Oliveira, o eterno Beiçola do programa humorístico A Grande Família; Bruna Ximenes, a freirinha má Rita, da novela Carinha de Anjo; Leão Lobo; Bill Nascimento, da novela Brincando com a Vida; entre outros. Em Vidas Periféricas, além de preparar o elenco, também deu vida ao chefe de tráfico João, no filme esse que estreia ainda esse ano. Escreveu vários textos para o teatro e cinema, sendo premiado com alguns deles: As Beatas, O Mistério do Boto, Brincando com a Vida, Uma Vida na Estrada, Uma Princesa Diferente, com a participação de atores conhecidos, como Gui Vieira, Cinthia Cruz, Leão Lobo, Nicko Silva, Buiú da Praça é Nossa, Eli Corrêa, Ana Lívya Padilha, Dill França, Albino Ventura, Marcondys França, Vânia Brachini, Margareth Batista, entre outros. Fez participações em novelas. Ti-Ti-Ti, na Rede Globo; Maria Esperança, Carrossel e Cúmplices de um Resgate, no SBT; Água na Boca, na Band e Rei Davi, na Record são algumas delas. No cinema fez algumas participações em filmes, sendo o mais recente ARUANDA de Edy Santola. Atualmente, Cauê Bonifácio está no elenco do filme SURPRESA de Paulo Camargo onde interpreta a Cafetina Suzete conhecida como Madame X, uma comédia que irá divertir muito a todos que assistirem. E para o ano 2025 já escreveu o longa-metragem LUMENA, vivida pela talentosíssima Anne Almeida e para esse projeto está preparando os atores Edy Santola, Emerson Albuquerque, Léo Neros, Alerson Costa, Darlan Oliveira, os quais deve “viver” o papel dos irmãos Storvac, que irão brigar pela herança deixada pelos pais, personagens que serão vivido por Leão Lobo e Verena Ayres. Para Cauê ser ator e diretor é muitas vezes partilhar conhecimento com quem tem menos acesso a informação e torcer que a arte tenha repercussão, porque o que mais importa não é a realidade, mas sim o que dela venha a estimular a imaginação de quem assiste. João Sousa
- Reunião do Conselho Mundial Casas dos Açores
CMCA reuniu em São Jorge de olhos postos em ações voltadas para os jovens açordescendentes A 26ª Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores (CMCA), que decorreu no concelho de Velas, ilha de São Jorge, de 11 a 13 de outubro, sob a presidência da Casa dos Açores do Ontário, ficou marcada pelo anúncio da admissão da Casa dos Açores do Espírito Santo, no Brasil, ao grupo, em virtude do reconhecimento de que “o alargamento da Rede das Casas dos Açores valoriza e dinamiza a diáspora açoriana, tanto quanto projeta e afirma os Açores no mundo”. Outras decisões foram anunciadas, como “pugnar pelo reforço e simplificação do apoio financeiro às Casas dos Açores, demonstrando o retorno acrescido para a Região que resulta desse investimento e acolher os desafios de renovação que os jovens líderes comunitários trouxeram a esta assembleia, com a sua participação especial no âmbito da sua visita aos Açores, sinalizando a vontade comum de ir ao encontro das novas gerações e integrá-las de pleno direito na vivência e preservação da açorianidade, onde todas as gerações têm lugar, voz e identidade”. Este encontro contou com três sessões plenárias na sala de reuniões da Casa Museu Cunha da Silveira. No dia 12, na parte da manhã, em reunião fechada à imprensa, houve deliberações como a alteração do Regulamento do CMCA, e foram discutidos temas como o financiamento das Casas dos Açores e os desafios pelos quais passam essas mesmas entidades. Logo a seguir ao almoço, uma segunda Sessão Plenária reuniu os presidentes das Casas dos Açores espalhadas pelo mundo e mais de uma dezena de jovens líderes comunitários indicados por essas casas, sendo que muitos desses jovens, açordescendentes e integrantes do movimento associativo açoriano nos respetivos países de acolhimento, tiveram a oportunidade de conhecer os Açores e a região pela primeira vez, quando foram discutidas formas de atrair cada vez mais jovens para garantir a continuação desse trabalho. A terceira e última Sessão Plenária teve lugar dia 13 tendo como pano de fundo o essencial da atividade das Casas dos Açores, na presença do secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades e de deputados à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, que ouviram dessas entidades os principais desafios, mas também as oportunidades existentes. A Sessão de Encerramento aconteceu no salão nobre dos Paços do Concelho de Velas, com a presença de deputados, além de outras autoridades, como Luís Virgílio de Sousa da Silveira, autarca local, o secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, e José Andrade, diretor Regional das Comunidades. Nessa mesma ocasião, José Boleiro, presidente do Governo dos Açores, acompanhou o anúncio das conclusões do CMCA, viu o momento em que foram distinguidos com a Medalha de Mérito do CMCA Grinoalda Pavão, Cidália Sousa e, a título póstumo, António Tabico Sénior, sob proposta da Casa dos Açores do Ontário, “pelo seu envolvimento na comunidade açoriana de Toronto”. Este líder do governo soube ainda que o “Queijo de São Jorge” foi reconhecido como “produto açoriano de qualidade” pelo grupo. As autoridades presentes testemunharam a transmissão do exercício da presidência anual do Conselho Mundial das Casas dos Açores para a Casa dos Açores da Nova Inglaterra, que acolherá a XXVII Assembleia Geral em 2025. “Foi imensamente importante ter a reunião com os jovens neste CMCA. Andamos há muito tempo a falar sobre as dificuldades que temos para atrair esse público e aqui foi possível ouvir os seus argumentos, o que possibilitou-nos discutir como podemos fazer para atrair a participação desse público”, frisou Suzanne Maria Cunha, presidente da Casa dos Açores do Ontário e presidente do CMCA. Em declarações à nossa reportagem, José Andrade, diretor Regional das Comunidades, destacou a presença de 11 jovens açordescendentes e potenciais líderes comunitários de regiões como Bermudas, Winnipeg, Norte, Nova Inglaterra, Ontário, Quebeque, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Uruguai, que participaram, pela primeira vez, numa assembleia geral do CMCA, começando, assim, “a contribuir para o devido rejuvenescimento do movimento associativo”.Este responsável explicou que o Conselho Mundial das Casas dos Açores foi criado a 13 de novembro de 1997, na ilha do Faial, sendo a “Declaração da Horta” subscrita pelas suas dez casas fundadoras: Lisboa, Rio de Janeiro, Califórnia, Quebeque, Norte, São Paulo, Toronto, Nova Inglaterra, Algarve e Coimbra. “preservar a memória e continuar a história” “Quanto mais crescer a rede mundial das Casas dos Açores, mais forte fica o CMCA e mais valorizados ficam os Açores. (…) Aqui, fazemos uma aposta sem precedentes na futura renovação, com o inevitável rejuvenescimento das Casas dos Açores”, confirmou Andrade, que sublinhou que a realização do CMCA Jovem “pode ser o primeiro passo na caminhada da renovação”. José Andrade não esconde que é preciso atrair cada vez mais jovens para o seio do movimento associativo açoriano no mundo. “Sem desvalorizar os nossos emigrantes ainda nascidos nos Açores, devemos também saber chegar aos seus filhos e aos seus netos porque as novas gerações é que asseguram o futuro das nossas comunidades. Mas só seremos capazes de atrair e envolver os mais novos se soubermos falar a sua própria linguagem. Não podemos ficar à espera que os jovens se adaptem às associações; as associações é que têm que se adaptar aos jovens, se quiserem renovar os seus dirigentes e alargar os seus associados para continuarem a existir por muitos e bons anos. O movimento associativo é uma corrida de estafetas com passagem de testemunho, que será tanto mais forte quanto maior for a sua capacidade de adaptação aos novos tempos e de captação das novas gerações. Não podemos dispensar os mais velhos, mas devemos acrescentar os mais novos. É com uns e com outros que conseguimos preservar a memória e continuar a história”, disse este diretor Regional das Comunidades. Por sua vez, Paulo Estêvão, secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, reconheceu que os açorianos emigrados ajudaram a criar uma “grande família dispersa do ponto de vista geográfico”, mantendo a sua identidade cultural. Este responsável anunciou ainda a criação dos Jogos Comunitários, ou Jogos das Comunidades, para 2025, uma iniciativa que irá reunir a diáspora açoriana em torno do desporto, com as etapas finais a serem realizadas, possivelmente, nos Açores. Um formato que pretende criar sinergias entre as diferentes comunidades açordescendentes. Outra medida será a intensificação dos apoios às Casas dos Açores espalhadas pelo mundo, bem como a criação e a atribuição de apoio aos Órgãos da Comunicação Social da Diáspora. “sentimento de pertença” Durante a cerimónia de encerramento da CMCA, o presidente açoriano disse querer que o sentimento de pertença dos mais jovens, em relação à cultura açoriana, seja valorizado. Os jovens participantes no CMCA chegaram a ser recebidos por Bolieiro em audiência, com o intuito de “fortalecer os laços com as novas gerações de açordescendentes”. Participaram no CMCA, Delfina Porto, da Casa dos Açores de Lisboa; João Leonardo Soares, do Rio de Janeiro; Michael Rocha, da Califórnia; Paula Ferreira, do Quebeque; Miguel Azevedo, do Norte de Portugal; António Arruda, de São Paulo; Suzanne Cunha, do Ontário; Francisco Viveiros, da Nova Inglaterra; José Santos, de Winnipeg; Viviane Peixoto Hunter, do Rio Grande do Sul; Alicia Quintana, do Uruguai; Lúcia Botelho, da Bermuda; Paulo Matos, do Maranhão; Carlos Madruga da Costa, da Madeira; e Nino Moreira Seródio, do Espírito Santo, mas também Francisco Coelho Gil, da recente Casa dos Açores da Região Centro, e Cláudia Ramalho, da futura Casa dos Açores da Região Sul. O Conselho Mundial das Casas dos Açores, constituído em 1997, tem como objetivo “promover e desenvolver atividades que contribuam para a afirmação dos Açores e da sua diáspora no mundo e para o desenvolvimento de relações sociais, culturais e económicas entre o arquipélago e as regiões de implantação de cada uma das Casas dos Açores”. É composto, atualmente, pelas Casas dos Açores de Lisboa, Rio de Janeiro, Califórnia, Quebeque, Norte, São Paulo, Nova Inglaterra, Ontário, Winnipeg, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai, Bermuda, Maranhão e Madeira. Responsáveis pelas Casas dos Açores da Região Centro, recentemente criada, e pela Casa dos Açores da Região Sul, em vias de viabilização, ambas no continente português, assistiram aos trabalhos na qualidade de observadoras. Fotos: Agência Incomparáveis Ígor Lopes
- Encontro Açores-Brasil inspirou relações com a diáspora em três ilhas
As ilhas de São Jorge, Pico e Faial receberam, entre os dias 13 e 15 de outubro, a sétima edição do Encontro Açores-Brasil com a presença de seis das sete Casas dos Açores no maior país da América do Sul. Os presidentes das entidades sediadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Maranhão estiveram presentes para debaterem o estado atual das casas, bem como discutir soluções e oportunidades com a Direção Regional das Comunidades do Governo dos Açores, que organizou o encontro. Apenas a liderança da Casa dos Açores da Bahia esteve ausente. O programa contou com sessões escolares sobre a presença açoriana no Brasil, no auditório da Escola Secundária da Madalena, na ilha do Pico, e no auditório da Escola Secundária da Horta, na ilha do Faial. Em ambos os eventos os alunos foram informados sobre o legado deixado pelos emigrantes açorianos que chegaram ao Brasil há mais de 400 anos. Nestas duas oportunidades, os seis presidentes participaram também em encontros públicos, na Biblioteca Municipal da Madalena, no Pico, e na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, no Faial, onde foi apresentado o livro “Somos Açores”, que reúne entrevistas aos líderes associativos açorianos no Brasil. Proximidade renovada Nino Moreira Seródio, presidente da Casa dos Açores do Espírito Santo, referiu que este encontro “enriqueceu o trabalho das Casas no Brasil”, sobretudo pela participação junto dos jovens nas escolas. Opinião que é corroborada por Viviane Peixoto Hunter, responsável pela Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, que acredita que “ter contacto com as escolas nos Açores foi um intercâmbio rico, uma oportunidade que permitiu mostrar a realidade dos estados brasileiros que receberam os emigrantes açorianos”. “Muitos não têm a dimensão do legado deixado pelos emigrantes do arquipélago no Brasil”, referiu. Por sua vez, Paulo Matos, presidente honorário da Casa dos Açores do Maranhão, defendeu que esta iniciativa “possibilitou o intercâmbio cultural e trocas entre os Açores e a sua diáspora no Brasil”, além de provocar a “possibilidade de estarmos mais vezes juntos a estreitar essas relações”. António Arruda, diretor cultural da Casa dos Açores de São Paulo, recordou que o facto de as Casas dos Açores estarem distantes umas das outras no Brasil, em virtude do tamanho continental [ÍL1] do país, fez também com que este encontro permitisse “uma maior interação entre esses líderes”, possibilitando “debater temas e propostas comuns”. Já Sérgio Luiz Ferreira, presidente da Casa dos Açores de Santa Catarina, destacou a “nova dimensão” dada ao encontro com as explicações levadas às escolas açorianas, mostrando que “os Açores estão vivos além das fronteiras do arquipélago”. Por fim, Leonardo Soares, presidente da Casa dos Açores do Rio de Janeiro, a primeira casa açoriana a surgir no Brasil, tendo como um dos fundadores Vitorino Nemésio, avaliou positivamente o encontro. "Foi ótimo termos a possibilidade de trocar experiências, chegar às escolas e falar sobre a emigração açoriana para o Rio de Janeiro”, disse Leonardo. “emigração caracterizou a vida dos açorianos” Paulo Estêvão, secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, que acompanhou parte do encontro, recordou que “a emigração caracterizou a vida dos açorianos”, razão pela qual esta iniciativa foi “importante e permitiu mostrar o legado cultural que o nosso povo deixou no Brasil”. Por fim, José Andrade, diretor Regional das Comunidades, frisou que os encontros servem também para "reconhecer e valorizar a especial relação histórica entre os Açores e o Brasil”. “Não nos podemos esquecer de que o Brasil foi o primeiro grande destino da emigração açoriana. E que, hoje, o Brasil compõe a maior comunidade imigrada nos Açores. Fomos para o Brasil há 400 anos”, finalizou José Andrade. Recorde-se que o primeiro Encontro Açores-Brasil teve lugar em outubro de 2021, na cidade de Ponta Delgada, na ilha da São Miguel, e as cinco edições seguintes realizaram-se em Angra do Heroísmo (março de 2022), no Rio de Janeiro (julho de 2022), em Florianópolis (dezembro de 2023), em Ponta Delgada (maio de 2024) e no Rio de Janeiro (setembro de 2024), associadas à realização de outros eventos. Segundo fontes, “com a realização desses encontros, o Governo dos Açores visa reforçar e valorizar os laços sociais, culturais e económicos entre a Região Autónoma e as comunidades açordescendentes no Brasil”. Fotos: Agência Incomparáveis Ígor Lopes
- Perfil: Van Furlanetti
Van Furlanetti, um dos maiores atores teatrais da atualidade, conta pequenos detalhes sobre o despertar do seu grande talento nos sonhos infantis e sua jornada artística até os dias atuais. O ator Van Furlanetti, na década de 90, resolveu mudar-se para São Paulo onde estudou e se formou em Artes Cênicas. Ele já havia atuado em peças infantis na infância e adolescência, onde de fato tudo começou com a peça infantil “Branca de Neve e os 7 Anões”, projeto desenvolvido na escola Walter Carrer sob a direção da professora Delcira Furlan. Outras mulheres importantes na vida de Furlanetti foram: Lucila Pugliesi e Clara suas grandes mestres, mentoras e incentivadoras na trajetória teatral. No Walter Carrer, já aos 9 aninhos, ganhou um concurso de poesia. E desde então, Van nunca mais deixou de criar seus personagens em suas próprias histórias criativas que, por ter uma infância solitária, facilitava em muito a criação de seu próprio universo lúdico. Aos 16 anos o Ator Van Furlanetti decidiu se profissionalizar, já que sempre soube que queria ser ator e não gostava das matérias escolares da época, e então depois de adulto, percebeu o quanto todas essas disciplinas foram cruciais para seu desenvolvimento intelectual, cultural e artístico. Durante esses anos de difíceis decisões e buscando realizar seus sonhos, foi parar no Colégio William Shakespeare, porque nessa época do ano de 1997, era a única escola técnica em Artes Cênicas do Brasil. No entanto, sem dinheiro e sem querer cursar o colegial normal, a escola William Shakespeare foi uma oportunidade que surgiu em sua vida, mas o grande problema era que o Colégio sendo particular, havia mensalidades. Com muita persistência, coragem e foco, Van Furlanetti conseguiu metade da bolsa de estudos através de uma conversa com a Diretoria de Cultura. Além disso, arrecadou no comércio de São Manuel o dinheiro necessário para pagar as primeiras mensalidades. Ao desembarcar na grande São Paulo, só com a vontade de estudar e com seu sonho projetado na mente, percebeu que não tinha onde dormir, comer... então se deu conta que dificuldades maiores estavam por vir. Contudo, a sorte se fez presente em sua caminhada e acabou conseguido uma bolsa integral de Leda Vilella, dona da escola. Nesse período o ator foi morar na casa de sua amiga, a atriz Anna Carolina Bispo, por quem tem um amor incondicional e eterna gratidão. Van Furlanetti é um ator que, por sua história pessoal, por si dó daria o roteiro de um filme sobre determinação e força de vontade. João Sousa
- “Cabral – o desconhecido” desembarca no Brasil pelas mãos do escritor João Morgado
O premiado escritor português João Morgado estará de visita ao Brasil para uma série de eventos que marcarão o lançamento da sua obra mais recente: "CABRAL - O Desconhecido". A visita, programada para o período de 22 de março a 7 de abril, passa pelo Rio de Janeiro, Macaé, São Paulo, Porto Alegre, Canoas e Florianópolis. Terá ainda uma passagem pelo Uruguai, por Montevideu e Punta del Este. No Rio de Janeiro, sexta-feira, 22 de março, pelas 15h, o autor estará na Biblioteca da Marinha do Rio de Janeiro, numa cerimónia em conjunto com a Academia Luso-Brasileira de Letras, que o empossará como académico correspondente. Às 19h, estará presente na Casa do Minho, como convidado especial das comemorações do centenário desta instituição, uma iniciativa que prevê a participação de autoridades do Brasil e de Portugal, como membros das autarquias de Viana do Castelo e de Braga, além do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos. No dia seguinte, sábado, 23, visitará oficialmente o Real Gabinete de Leitura. No dia 26 de março, terça-feira, pelas 18h, apresentará o livro no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, no Palácio São Clemente, na presença oficial da Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, a embaixadora Gabriela de Albergaria. Já em São Paulo, dia 27 de março, quarta-feira, será recebido na Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística e, no dia 28, estará presente no tradicional “Almoço das Quintas” na Casa de Portugal. Mais tarde, às 18h, apresenta o livro no Salão Saramago da mesma instituição. João Morgado deverá passar a Páscoa junto da Comunidade Portuguesa de Montevidéu. Dia 30 de março será recebido pelo embaixador de Portugal no país, João Pedro Antunes, e, pelas 15h, falará dos 500 anos do Nascimento de Camões na Casa de Portugal de Montevideo. Além do seu livro “Cielo del Mar” (Em Espanhol), apresentará ainda a obra “O Pássaro dos Segredos”, sobre o “25 de Abril”, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos. Domingo de Páscoa estará de visita a Punta del Este, onde falará na sede da “Liga de Punta del Este, Fomento y Turismo”. Em Porto Alegre, no dia 1 de abril, segunda-feira, tem agendada uma participação num jantar palestra promovido pelo Conselho das Comunidades Portuguesas, através do Conselho Regional das Américas Central e do Sul (CRACS). Em Canoas, também no Sul do Brasil, a 2 de abril, terça-feira, começa cedo o dia, as sete da manhã, num “Café com Cultura”, a convite da Câmara de Indústria, Comércio de Serviços de Canoas, numa organização conjunta com os Rotary Club de Canoas Industrial. Em Florianópolis, dia 3, pelas 16h, João Morgado apresenta o livro no Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. No dia 4 de abril, o autor estará presente na FIN Brasil - Feira Internacional de Negócios. João Morgado está convidado como presidente da Casa do Brasil - Terras de Cabral, em Portugal, e apresentará também o livro no palco principal da feira. Dia 5 e 6 de abril, João Morgado estará no Brasil em contacto com a comunidade portuguesa, mais precisamente no Rio de Janeiro. “CABRAL - O DESCONHECIDO” A obra em destaque é uma edição brasileira do original "Vera Cruz", que recebeu a "Medalha do Mérito Literário da Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral”, em 2017. "CABRAL" é um romance biográfico que mergulha na vida do navegador que oficializou as terras do atual Brasil para a coroa portuguesa. O livro é resultado de uma extensa pesquisa sobre essa figura histórica tão significativa. A Editora Clube de Autores apresenta a obra "CABRAL", no Brasil. O autor questiona: “o que conhece de Pedro Álvares Cabral, antes e depois de 1500?”. A obra apresenta aspetos pouco conhecidos da vida do navegador, como a sua rivalidade com Vasco da Gama, as suas batalhas nos desertos de África, a liderança e humanismo em Terras de Vera Cruz em contraste com o seu perfil bélico que levou à destruição de uma cidade nas Índias, e ainda o arrependimento dos feitos ao virar as costas ao rei. João Morgado, além de escritor, é presidente da Casa do Brasil - Terras de Cabral, em Belmonte, Portugal. O seu trabalho de investigação sobre Pedro Álvares Cabral tem sido amplamente reconhecido, sendo agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural pela República Federativa do Brasil. O autor também recebeu o Troféu "Cristo Redentor" da Academia de Letras e Artes de Paranapuã, no Rio de Janeiro, em reconhecimento ao seu empenho na promoção da rica cultura luso-brasileira. A sua participação em instituições como o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e a Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina demonstra o seu compromisso com a preservação e divulgação da história e cultura. No Rio de Janeiro, será recebido como académico da Academia Luso-Brasileira de Letras. João Morgado recebeu os seguintes prémios literários: Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca 2020 :: Prémio Literário Ferreira de Castro 2019 :: Prémio "Medalha do Mérito Literário da Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral”, 2017 :: Prémio Literário António Gaspar Serrano, 2016 :: Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015 :: Prémio Literário de Poesia Arandis - Manuel Neto dos Santos, 2015 :: Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’ Escritas, 2015 :: Prémio Literário António Alçada Baptista 2014 :: Prémio Literário Virgílio Ferreira 2012. O trabalho do autor pode ser conhecido em: www.joaomorgado.net Ígor Lopes
- Iluminações Poéticas: Arte do Reino saudita no Paço Imperial
A primeira coletiva itinerante de arte contemporânea saudita inicia su a jornada mundial no Paço Imperial, Rio de Janeiro, a partir de 13 de novembro. A mostra, que no Brasil terá o nome de Iluminações Poéticas , traz à luz a história da Arábia Saudita tecida em termos artísticos e enriquecida pelas questões do presente. Imagens neste link: https://www.dropbox.com/scl/fo/lzshnfsxfwl8ueweaswd7/ABarh4_3RfDgmIzs1FS4OUg?rlkey=t7gtw7vgkgghz47z1odvylfks&st=co5f680f&dl=0 A exposição apresenta ao público brasileiro trabalhos de alguns dos artistas contemporâneos mais representativos da Arábia Saudita, de modo a impulsionar um entendimento mais global sobre a evolução do panorama artístico no Reino saudita. Após sua estreia no Brasil, a mostra fará uma turnê mundial, que começa em 2025, no Museu Nacional da China, em Beijing. “É possível nos aproximarmos de uma cultura específica através de uma exposição de arte contemporânea? De que maneira as artes visuais contribuem para a reconfiguração das narrativas que construímos a respeito da sociedade, da memória, do passado e do presente?” É na convergência dessas duas questões que se encontra a raiz da exposição, explica a curadora da mostra Iluminações Poéticas , Diana Wechsler. – Por meio de uma seleção de artistas e obras, a mostra procura aprofundar-se nestes aspectos, presumindo que a matéria da arte – em termos conceituais – é a iluminação poética , aqui entendida como sua capacidade de iluminar, simbolicamente, aspectos do mundo e das realidades que habitamos, incluindo aqueles que fazem parte de nosso passado e também de nossos sonhos, anseios e fantasias – destaca a curadora. Simbolismo, história, memória e tradição cultural As 25 obras de 17 artistas sauditas, reunidas no Paço Imperial, têm profundas raízes na história, na simbologia, na memória e na tradição cultural do país – além de questões que envolvem consciência ambiental, origens e identidade. A diversidade de estratégias visuais e materiais, somadas à visão particular de cada artista, moldam uma cultura visual contemporânea e complexa, que reflete uma matriz cultural comum. Deste rico conjunto emergem dois vetores principais: o primeiro é o deserto , como definição de espaço, infinito e vida; o segundo é a singularidade da tradição cultural , assim como o desenvolvimento de uma cultura visual própria, que envolve passados e presentes distintos. - Neste rico emaranhado de inquietudes, a cultura da Arábia Saudita é tecida em termos artísticos e se enriquece a partir das perguntas do presente” , reafirma a curadora Diana Wechsler. - “Além de explorar os dois núcleos temáticos, é importante atentar para as interseções que surgem entre eles. Boa parte do interesse e dos atrativos da exposição residem, justamente, em perceber e captar esses diálogos” , garante. O poder da arte Para Mona Khazindar, conselheira do Ministério da Cultura da Arábia Saudita, a arte tem o poder de unir pessoas e culturas. “A mostra é um exemplo dessa missão, uma vez que se coloca não apenas como testemunho do incrível talento dos artistas contemporâneos sauditas – destaca. – Ao inaugurar a turnê da mostra itinerante no Rio de Janeiro, nosso objetivo é impulsionar o diálogo entre culturas e o entendimento por meio da arte – destaca. – Além disso, a mostra lança uma plataforma por meio da qual os artistas podem compartilhar suas histórias e perspectivas com o mundo inteiro – frisa. À medida que o Reino avança numa jornada de transformação cultural sem precedentes, a mostra Arte do Reino | Iluminações Poéticas oferece uma oportunidade rara para que o público explore os caminhos pelos quais a arte contemporânea saudita contribui para dar forma a novas narrativas culturais. Por dentro da mostra: algumas obras O percurso expositivo tem início logo na entrada do Paço Imperial, com a obra de Muhannad Shono , The Ground Day Breaks (2024), uma grande instalação de areia que ocupa o pátio interno da instituição. ”Tudo deriva do grão e acaba voltando para ele” , diz Muhannad Shono, que frequentemente escolhe a areia como material para suas obras. Nesse caso, é areia de fundição, do tipo usado para moldar objetos. Seu uso expira com o tempo. O círculo como forma infinita, no sentido de que não tem começo nem fim, encontra o seu limite em seu projeto criativo: se abre e se expande; a areia com que trabalha envelhece; e, apesar da operação de recuperação, tende a desbotar. Como metáfora do desenvolvimento das sociedades ao longo do tempo e do planeta, em termos ambientais, Shono situa esta poderosa, mas frágil, instalação no espaço do Paço imperial, submetendo-a à observação de quem a rodeia e a explora com as suas próprias questões existenciais. O trabalho Arabi Gharbi (0) (2022), de Nasser Al Salem , recebe os visitantes no primeiro andar, onde a exposição ocupa todas as salas. A obra, em neon, descreve a beleza do gesto caligráfico; e, mesmo para quem não conhece a língua, começa a revelar seu segredo, pois o que é visto varia quando um dos pontos que completam o significado liga e desliga alternadamente. A princípio lê-se Arabi , sem o ponto; e depois, Gharbi , quando o ponto aparece ligado. Assim, com muita sutileza, Nasser Al-Salem apresenta a distância entre a escrita da palavra árabe (Arabi) e a da palavra que denomina o que não é árabe (Gharbi): uma escrita quase idêntica que remete a significados opostos, em termos de pertencimento ou não para uma cultura. A obra de Nasser Al Salem estabelece a distância cultural e, ao mesmo tempo, a convergência de recursos visuais e operações simbólicas que serão reveladas, como iluminações poéticas , ao longo do percurso. Por isso, ela também foi escolhida para encerrar o trajeto, com a certeza de que o trânsito pelas salas deixou uma marca, e rever a obra ao final iluminará outros sentidos, possivelmente enriquecidos, no que diz respeito ao primeiro encontro com ela. O Vídeo de Ahaad Alamoudi , “Niun” (2018) arquiva e estuda o momento de mudança da Arábia Saudita, questiona a existência do presente e chora sua perda. Segundo o artista, ”o país vive uma fase de ressurreição, na qual uma nova visão do futuro foi ativada: a Visão 2030 . Tudo, desde o setor privado até o público, vem sendo afetado; e o país como um todo está se movimentando em direção a este novo conjunto de metas. Ao questionar o complexo processo de mudança – o que se perdeu e o que se ganhou em função desse movimento –, podemos começar a definir a transparência dessas mudanças ideológicas que estão acontecendo dentro do reino. Para quem são essas mudanças? E como a natureza destas mudanças impostas começa a definir quem somos nós, enquanto nação?” , ressalta. Dois exemplos desses questionamentos podem ser observados, entre outros, nas obras de Ayman Zedani e Filwa Nazer. Na Instalação têxtil Five Women (2021), de Filwa Nazer , o foco está nas identidades emocionais e psicológicas, em conexão com diversos contextos sociais, com um comprometimento de gênero em sua base. A artista trabalha com têxteis como um material que conecta corpos e espaços. Já Ayman Zedani , no filme experimental The Return of the Old Ones (2020), propõe uma perspectiva poética a partir de uma entidade não-humana. Escrito de forma colaborativa, pelo autor e pela pesquisadora e escritora independente Saira Ansari, o diálogo mistura informações factuais e uma narrativa de ficção científica para explorar a história do petróleo por meio da vida, morte e ressurreição de um antigo fungo gigante, conhecido como Prototaxites , cujos remanescentes preservados têm sido encontrados somente na Arábia Saudita e nos Estados Unidos. Completam o percurso da mostra as obras de Lina Gazzaz, Ahmed Mater, ShadiaAlem, Ahmad Angawi, Moat Alofi, Emy Kat (Mohamed AlKhatib), Manal Aldowayan, Ayman Yossri Daydban, Ahaad Alamoudi, Daniah Alsaleh, Basmah Felembah, Sarah Brahim e Faisal Samra. Segundo a curadora Diana Weschler, “todos os artistas se encontram no mesmo ponto, em termos de pesquisa e do questionamento de seu ambiente cultural. A partir daí, tentam entender o modo como estão vivendo e como o seu ambiente foi construído, tanto em termos culturais quanto naturais” . Sobre o Ministério da Cultura e a Comissão Saudita de Museus A Arábia Saudita possui um vasto histórico de arte e de cultura. O Ministério da Cultura está desenvolvendo a economia da cultura da Arábia Saudita, de modo a enriquecer a vida do Reino. Supervisiona 11 comissões de setores específicos e vem liderando uma transformação cultural, de modo a desenvolver um abundante ecossistema que alimenta a criatividade, destrava o potencial econômico do setor e libera novas e inspiradoras formas de expressão. A Comissão de Museus é a instituição líder no setor de museus do Reino. Preserva e promove a rica herança cultural da Nação para as gerações futuras – ao mesmo tempo em que alimenta a cena criativa e incentiva novas formas de expressão artística na Arábia Saudita. Ao criar e operar seus museus em linha com as melhores práticas internacionais, oferece e incentiva a experiência do museu em si, além de promover uma jornada de aprendizado e educação, com engajamento cultural e social, atraindo tanto o público local quanto os turistas internos e internacionais. Serviço Iluminações Poéticas Abertura: 13 de novembro, das 14h às 19h Paço Imperial - Praça Quinze de Novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro/RJ 55 21 2215 2093 Entrada gratuita Dias/Horários: terça a domingo e feriados, das 12h às 18h Período de visitação: de 13/11/2024 a 12/01/2025 Assessoria de Imprensa Meio e Imagem Comunicação Ana Ligia Petrone: (21) 99985-7744 Maurette Brandt: (21) 98257-4168 Vera Matagueira: (21) 3807-6497 | 97326-6868 meioeimagem@gmail.com
- Entrevista: Antônio Neves da Rocha
Meu convidado de hoje é simplesmente Antônio Neves da Rocha, um dos maiores decoradores de festa do Brasil! 1. Ao longo de sua carreira, como você desenvolveu uma assinatura estética que se tornou reconhecida no mercado de festas de alto padrão? Bem, não é fácil falar de si mesmo, algum talento há que se ter, mas muita tenacidade e prazer no que faz é fundamental. Amor pelo que se faz facilita muito!!! 2. Qual foi o evento mais desafiador que você já decorou, e como você transformou esse desafio em uma experiência memorável para o cliente? Foram tantos momentos de superação. Vencer momentos delicados e altamente compensador,locais complicados, problemas com clima, distâncias e prazos apertados, sempre complicam tudo, mas um profissional consegue superar tudo e no final de tudo nos sentimos estimulados. Encantar o cliente é uma necessidade é uma grande recompensa. 3. Em um segmento onde o requinte e a exclusividade são primordiais, como você se mantém inspirado para criar cenários únicos e inovadores em cada projeto? Cultura em geral! Muita arte, viagens ,exposições , museus, arquitetura. Tudo ajuda, renova e abre novos horizontes! Já rodei o mundo, mas o Brasil me inspira demais. 4. Quais elementos ou detalhes você considera indispensáveis em uma festa de alto padrão para criar uma atmosfera verdadeiramente inesquecível? Tudo contribui. Mas eu diria que sem uma boa iluminação fica difícil. A luz tem o poder de valorizar o bom e amenizar o que não vale a pena 5. Como você concilia suas próprias preferências estéticas com os desejos específicos de seus clientes, garantindo que ambos os lados fiquem satisfeitos com o resultado final? Empatia, prazer, paciência e uma bela dose de psicologia resolvem tudo. 6. A demanda por sustentabilidade e práticas ecológicas tem influenciado suas escolhas na decoração de festas de luxo? Se sim, de que maneira? Sem dúvida reaproveitar materiais, tingir, pintar, rebordar recortar e por aí vai. Eu tenho sempre que estar me vigiando. Sou novidadeiro demais. Mas tenho melhorado. 7. Você tem uma filosofia ou mantra pessoal que guia suas decisões criativas e profissionais no planejamento de eventos? Sou um a pessoa de muita fé, respeito e tenho muita curiosidade com todas as religiões, mas sou muito católico, apesar de não ser tão dedicado, acredito muito e recorro a ela. 8. Fora do mundo das festas e eventos, onde você busca inspiração para se manter criativamente afiado e trazer novas ideias ao seu trabalho? Tudo que é bom! Uma boa opera, um ótimo filme, teatro. Até boa música me renova. Outro dia fui a um lindo concerto. Saí de lá renovado e com ideias lindas. Tudo se comunica: Visão, audição, cérebro e coração. Chico Vartuli