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Revista do Villa

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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações

em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.

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  • Personalidade: Olga Renha Lennon

    A personalidade escolhida desta vez, não é muito conhecida entre os mais jovens, mesmo porque ela mora há mais ou menos quarenta anos nos Estados Unidos, mas com muita bagagem no Teatro e na Televisão. Com vocês, minha grande amiga, Olga Renha Lennon. Desde muito jovem o sonho de ser atriz já corria nas veias da simpática menina que foi logo se profissionalizar e fez o Curso de Teatro Leonardo Alves e Curso de Teatro Jayme Barcellos. E tudo foi dando certo, portas se abrindo, boas oportunidades, todas muito bem aproveitadas, inclusive quando foi vencedora do Programa Moacyr TV, na Rede Globo, programa que lançava novos talentos.   Olguinha, para os mais íntimos, foi protagonista da novela A Conquista na TV Educativa e estrelou diversas Fotonovelas nas revistas Sétimo Céu, Contigo, entre outras. Nesta época, as Fotonovelas faziam muito sucesso.          Exatamente em 1980, Olga já fazia sucesso também na TV Tupi, Canal 6, hoje extinta, que funcionava na Urca, aqui no Rio de Janeiro, trabalhava como apresentadora no Programa Aqui & Agora com uma grande equipe dirigida por Wilton Franco, entre eles, Anna Daves, Christina Rocha, Jose Cunha e Wagner Montes. Neste mesmo ano, aconteceu o fechamento da TV Tupi e todos migraram para a novíssima TVS – TV Studio Silvio Santos, também no Rio de Janeiro, mas logo logo, mudaram-se para São Paulo no SBT, com o programa no mesmo formato, porem com outro nome, O Povo na TV.  Ainda no SBT, a atriz participou por muito tempo na Praça da Alegria, com o talentoso Carlos Leite e Sonho Maluco ao lado do saudosíssimo Gugu Liberato.          No teatro infantil também deixou saudades com boas risadas em O Guarda Chuva Magico. A Grande Revista e Cabaret Brasil, onde este colunista também teve a oportunidade de participar com ela. Na Rede Globo, foram os programas humorísticos e a linha de shows, como o Sandra & Miele Show, que ela foi trilhando o seu caminho. Pouco antes de resolver se mudar para os Estados Unidos, Olguinha mostrou um talento que poucos conheciam, um belíssimo show no antigo Restaurante Sol e Mar, Olga canta Vinicius, com os maiores sucessos do querido Vinicius de Moraes, que enriqueceu ainda mais o currículo da atriz.   Carioca do Flamengo, filha de atriz de mesmo nome, hoje com 65 anos de idade, única atriz de 6 irmãos, porém, cada um com seu talento, todos muito queridos, também na equipe de colunistas desta revista, construiu família na Florida – USA, tem duas belíssimas filhas, Nina Jordan do primeiro casamento e Nicolle Renha Lennon do casamento com Shawn Lennon, sua paixão e alegria para a vida toda. Olga Renha gostaria muito de voltar a atuar e mostrar que talento não tem idade, aguarda convites por uma boa temporada profissional no Brasil.  Nilson Netto – Colunista da Revista do Villa Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade de Comunicação Hélio Alonso, Teatro, Televisão e Moda nos Anos 80. Com cidadania americana, tendo vivido mais de 16 anos nos Estados Unidos. Gerente de bar, eventos. Empresa de Mudanças para o Brasil. Colunista do Jornal Brazilian Press Social Press Connecticut. Caravanista do Brazilian Day em New York por 16 anos.

  • Fullgás - artes visuais e anos 1980 no Brasil

    Centro Cultural Banco do Brasil/RJ apresenta a exposição com mais de 300 obras de cerca de 200 artistas de todas as regiões do país, além de documentos e objetos, que dão um panorama da década de 1980 no Brasil. Clique aqui para ver Imagens de Divulgação   A grande exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” será inaugurada no dia 2 de outubro de 2024 no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, como parte das comemorações pelos 35 anos do CCBB RJ. Com Raphael Fonseca como curador-chefe e Amanda Tavares e Tálisson Melo como curadores-adjuntos, a mostra, inédita, apresentará cerca de 300 obras de mais de 200 artistas de todas as regiões do país, mostrando um amplo panorama das artes brasileiras na década de 1980. Completam a mostra elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o período.   O projeto é patrocinado pela BB Asset, gestora de fundos do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, destaca que a responsabilidade da gestora vai além da administração de ativos. “Patrocinar a exposição ´Fullgás´ reforça nosso compromisso com o futuro, investindo não apenas em resultados, mas também naquilo que transforma uma sociedade: a cultura e arte. Como a maior gestora de fundos do Brasil, temos a honra de contribuir para a preservação do legado cultural do país, inspirando novas gerações e promovendo um Brasil mais vibrante e consciente da sua rica história e expressão artística. Este é o tipo de investimento que gera valor para todos.”   “Fullgás”, assim como a música de Marina Lima, deseja que o público tenha contato com uma geração que depositou muito de sua energia existencial não apenas no fazer arte, mas também em novos projetos de país e cidadania. Uma geração que, nesse percurso, foi da intensidade à consciência da efemeridade das coisas, da vida”, afirmam os curadores.     A exposição ocupará todas as oito salas do primeiro andar do CCBB RJ, além da rotunda, e será dividida em cinco núcleos conceituais cujos nomes são músicas da década de 1980: "Que país é este" (1987), "Beat acelerado" (1985), "Diversões eletrônicas" (1980), "Pássaros na garganta" (1982) e "O tempo não para" (1988). Na rotunda do CCBB haverá uma instalação com balões do artista paraense radicado no Rio de Janeiro Paulo Paes. “O balão é um objeto efêmero, que traz uma questão festiva, de cor e movimento”, dizem os curadores. Ainda no térreo, uma banca de jornal com revistas, vinis, livros e gibis publicados no período, com fatos marcantes da época, fará o público entrar no clima da exposição.   A mostra aborda o período de forma ampla, entendendo que seus questionamentos e impulsos começaram e terminaram fora do marco temporal de dez anos que tradicionalmente constitui uma década. Desta forma, a exposição abrange o período entre 1978 e 1993, tendo como marcos o final do Ato Institucional 5 e o ano posterior ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Consideramos para a base de reflexões este arco de quinze anos e todas as suas mudanças estruturais e culturais para pensarmos o Brasil: do fim da ditadura militar ao retorno a uma democracia que, logo na sequência, lidará com o trauma de um impeachment”, contam os curadores, que selecionaram para a exposição obras de artistas cujas trajetórias começaram neste período.   Nas artes visuais, a Geração 80 ficou marcada pela icônica mostra "Como vai você, Geração 80?" , realizada no Parque Lage, em 1984. A exposição no CCBB entende a importância deste evento, trazendo, inclusive, algumas obras que estiveram na mostra, mas ampliando a reflexão. “Queremos mostrar que diversos artistas de fora do eixo Rio-São Paulo também estavam produzindo na época e que outras coisas também aconteceram no mesmo período histórico, como, por exemplo, o ‘Videobrasil’, realizado um ano antes, que destacava a produção de jovens videoartistas do país”, ressaltam os curadores. Desta forma, “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” terá nomes de destaque, como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Leonilson, Luiz Zerbini, Leda Catunda, entre outros, mas também nomes importantes de todas as regiões do país, como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB), Vitória Basaia (MT), Raul Cruz (PR), entre outros.  Para realizar esta ampla pesquisa, a exposição contou, além dos curadores, com um grupo de consultores de diversos estados brasileiros.   Além das obras de arte, a exposição trará, ainda, diversos elementos da cultura visual da década de 1980, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos, que fazem parte da formação desta geração. “Mais do que sobre artes visuais, é uma exposição sobre imagem e as obras de arte estão dialogando o tempo inteiro com essa cultura visual, por exemplo, se apropriado dos materiais produzidos pelas revistas, televisões, rádios, outdoors e elementos eletrônicos. Por isso, propomos incorporar esses dados, que quase são comentários na exposição, que vão dialogando com os elementos que estão nas obras de fato”, ressaltam Raphael Fonseca, Amanda Tavares e Tálisson Melo.   Para Sueli Voltarelli, Gerente Geral do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, “é muito representativo realizarmos essa mostra no ano em que o CCBB comemora seus 35 anos. Ter esse olhar mais amplo sobre a produção artística dos anos 1980, se coaduna com o trabalho do próprio Centro Cultural, um equipamento que nasceu na nesta mesma década, com o compromisso de valorizar e amplificar as vozes de artistas de todo o Brasil, contribuindo para o acesso e para o processo de identificação e aproximação do público com a arte, promovendo a conexão de todos os brasileiros com a cultura”.   A mostra será acompanhada de um catálogo com fotos das obras e textos dos curadores e de autores de diversas regiões do Brasil, que abordarão os tópicos centrais da exposição, analisando os diversos aspectos culturais deste recorte histórico. Depois da temporada no CCBB RJ, onde fica até o dia 27 de janeiro de 2025, a exposição será apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, de 18 de fevereiro a 27 de abril de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, de 21 de maio a 04 de agosto de 2025 e no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, de 27 de agosto a 17 de novembro de 2025.   NÚCLEOS TEMÁTICOS A exposição será dividida em cinco núcleos:   1 - " Que país é este " - reflete sobre o fim da ditadura militar e a passagem para a democracia. “Este núcleo traz questões relativas à política e à economia, debates em torno da Constituição, organização civil, variação das moedas, inflação, além de questões relativas à violência, pensando na herança da década de 1970 e da ditadura militar. Todos esses elementos estão colocados de uma maneira que questiona e tenta definir os rumos do país, a ideia de nação através de identidade e território”, contam os curadores. Desta forma, estão neste núcleo movimentos negros, de mulheres, indígenas e seringueiros, além do movimento punk, vinculado a debates políticos e sociais, assim como os debates em torno da Constituição e da redemocratização. Integram este núcleo obras que citam a ditadura e a tortura, como “Sem título” (1982), de Aprígio e Frederico Fonseca, os registros de movimentos sociais feitos pelo fotógrafo paraense Miguel Chikaoka, além de trabalhos de coletivos que começam a ocupar as ruas, algo até então não permitido pela ditadura militar, como o coletivo Manga Rosa. Arthur Bispo do Rosário também está neste núcleo com “Uma obra tão importante que levou 1986 para ser escrita”. O filme “ Patriamada”, dirigido por Tizuka  Yamasaki  , feito durante do processo das Diretas Já, também integra este núcleo, assim como diversos outros trabalhos   2 - " Beat acelerado " - traz obras e artistas que preferiram enfocar na nova aceleração do tempo, nos amores efêmeros, no prazer e na paixão pela cor. “Esse título remete ao corpo, à batida do coração, à empolgação, ao frenesi, e está mais em diálogo com artistas associados à pintura e ao desenho, com a comemoração e a negação da austeridade da arte dos anos 1970, que era vista como muito racional”, afirmam os curadores. Este é o maior núcleo da exposição e tem muitas obras onde a cor desempenha um papel central, como “Com que está a chave do banheiro 10?” (1989), de Beatriz Milhazes, e “Cérebro em stand” (1988), de Leda Catunda, mas também vídeos e esculturas, que trazem a ideia de emoção, como “Hommage aux marriages” (1989), de Marcos Chaves. “É o núcleo da abertura, da possibilidade de viver em um mundo colorido após a saída da ditadura”, contam os curadores. Neste núcleo também estão obras como a camisa “Overgoze” (1981), de Eduardo Kac, na época parte do Movimento de Arte Pornô, e “Dois coqueiros” (1990), de Ciro Cozzolino, entre muitas outras, além de diversos elementos da cultura visual da época.   3 -  " Diversões eletrônicas " - traz artistas que mergulharam em um futurismo típico do momento histórico no qual a televisão desempenhou papel essencial, assim como as novas invenções tecnológicas e o desejo pela expansão aeroespacial. “É a experimentação no campo da arte a partir do acesso a determinadas mídias eletrônicas e pela expansão das mesmas – computadores, fotografias, vídeo cassete e walkman, por exemplo. Há trabalhos que fazem uma experimentação com essa tecnologia e outros que vão representar esses elementos”, contam os curadores. Exemplos disso são as obras “Painel de controle” (1987), de Luiz Hermano, e Carro” (1980), de Jailton Moreira. Há, ainda, pinturas que incorporam a TV, como uma série de trabalhos em xerox, de Alex Vallauri e “Família materialista” (1982), de Cristina Salgado, ou a obra de “Caderno Juquinha” (1980), de Lívia Flores, com referências da televisão e do design. Neste núcleo, estão também obras dos artistas baianos Leonardo Celuque – “Rastro de cometa” (1989) – e Jayme Figura – capacete feito de sucata “Sem título” (1980).   4 - " Pássaros na garganta " - neste núcleo estão presentes artistas que observavam mais a natureza e as discussões ecológicas do momento, assim como questões relativas à propriedade de terra e as consequências trágicas do capitalismo selvagem. Neste núcleo estão paisagens, como as obras “Lacrima Christie” (1989), de Cristina Canale, “O pranto dos animais II” (1989), de Hélio Melo e “Barranco” (1982), de Jacqmont, mas também trabalhos que alertam para as questões ambiental e indígena. Neste núcleo está a pintura da série “Césio 137” (1986), de Siron Franco, e os estudos para mosaico do Palácio da Cultura de Eliezer Rufino, feitos a partir de uma cultura visual de herança indígena. É um núcleo com mais esculturas, como “Totens” (1989), de Vitória Basaia. Há, ainda, a pintura na parede “Sem título” (1980), de Otoni Mesquita. “Esse núcleo vem quase como uma relação sublime sendo resgatada com a natureza, mas no sentido de uma natureza tanto quanto potencial de referência para a produção pictórica quanto de um assombro com as questões da Eco 92, com pautas colocando a nossa vulnerabilidade enquanto existência no planeta”, dizem os curadores.   5 – “ O tempo não para ” - quinto e último núcleo da exposição, reflete sobre a passagem do tempo, conectando-se também com o nome da exposição, “Fullgás”, música de Marina Lima. “Este núcleo reúne obras que pensam a respeito da finitude e de como há uma discreta melancolia em todos os elogios ao excesso tão atribuídos a essa geração”, contam os curadores. Integram este núcleo trabalhos como “Mapa a cores” (1987), de Ana Amorim, que aborda sua localização e seus trajetos, “Sem título” (1990), de Fernanda Gomes, que fala da passagem do tempo através de papéis de cigarro acumuladas, “Coluna de cinzas” (1987), de Nuno Ramos, “As ruas da cidade” (1988), de Leonilson, “Entre céus e ruínas” (1992), de Leila Danziger, além das “Polaroids” (1980), de Fernando Zarif, e do vídeo “O profundo silêncio das coisas mortas” (1988), de Rafael França, entre outras.   SOBRE OS CURADORES   Raphael Fonseca  (curador-chefe) nasceu no Rio de Janeiro e vive em Denver, EUA. É pesquisador da interseção entre curadoria, história da arte, crítica e educação. Trabalha como curador de arte moderna e contemporânea latino-americana no Denver Art Museum desde 2021. Curador-chefe da 14ª Bienal do Mercosul, a acontecer em 2025. Curatorial advisor da Prospect.6, a acontecer em 2024, em New Orleans, Estados Unidos. Foi incluído na lista de 100 pessoas mais influentes das artes visuais globalmente pela revista ArtReview, em 2023. "Raio-que-o-parta", exposição da qual foi curador-chefe e realizada no SESC 24 de Maio, recebeu os prêmios da Associação Brasileira de Críticos de Arte de melhor curadoria e melhor exposição de 2022. Doutor em Crítica e História da Arte pela UERJ. Recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça de curadoria (2015), o prêmio de curadoria do Centro Cultural São Paulo (2017), recebeu uma bolsa da Andy Warhol Foundation para a exposição “Who tells a tale, adds a tail” (Denver Art Museum, 2022), além de uma bolsa da Teiger Foundation para uma futura exposição sobre Roberto Gil de Montes, a ser realizada em co-curadoria entre o Denver Art Museum e o Los Angeles County Museum of Art (LACMA, junto a Rita González).   Amanda Tavares  (curadora-adjunta) nasceu em Ipatinga-MG e mora entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Atua com pesquisadora e curadora em exposições e publicações de arte, além de projetos experimentais que relacionam arte e educação. É Pós-doutora em Artes pela UERJ e doutora em Crítica e História da Arte pela mesma instituição. Mestre em teoria literária pela UNICAMP e graduada em Letras pela UFJF. É coordenadora editorial na 14 Bienal do Mercosul. Foi membro do Júri Open Lisboa, na Arco - feira de Arte Contemporânea (Lisboa, 2024). Foi pesquisadora, assistente de curadoria e coordenadora dos programas públicos na 23 Bienal SESC_Videobrasil (2023-2024). Em 2022-2023, foi contemplada com a Bolsa Masp Pesquisa-MASP, destinada à pesquisa e difusão do acervo do MASP. Foi pesquisadora de conteúdo e assistente de curadoria no projeto de requalificação do Sítio Burle Marx (exposição e livro institucional) (2019-2020). Atualmente desenvolve o projeto de pós-doutorado “Arte popular: modos de usar (PPGAH/UERJ)”, no qual se dedica à relação entre a chamada arte popular no contexto da arte moderna e contemporânea.   Tálisson Melo (curador-adjunto) nasceu em Juiz de Fora-MG e vive em São Paulo. Curador, pesquisador e professor. Pós-doutorando no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Doutor em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio na Yale University, EUA. Mestre em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde também se graduou bacharel em Artes e Design, com concentração em História da Arte pela Universidad de Salamanca, Espanha. Em 2023, foi selecionado pelo prêmio de jovens curadores da OMA galeria. Ganhou o prêmio de melhor exposição (regional Centro-Oeste, 2023) da Associação Brasileira de Crítica de Arte (ABCA) pela exposição coletiva "Atualização do Sistema", organizada pela Academia de Curadoria em parceria com a FAP-DF e o Museu Nacional da República.   SOBRE O CCBB RJ Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo o que você imaginar.     SOBRE A BB ASSET A BB Asset, empresa do Banco do Brasil, é responsável pela gestão de mais de 1200 fundos de investimento para quase 3 milhões de pessoas que buscam realizar seus sonhos. Líder nacional no setor de fundos de investimento, detém aproximadamente 20% do mercado e administra um patrimônio líquido de cerca de R$ 1,6 trilhão*. Além disso, é reconhecida pela qualidade de sua gestão com as maiores notas das agências de classificação de risco Fitch Rating e Moody's. Nossas soluções de investimento estão disponíveis para atender a ampla variedade de objetivos de nossos clientes. Como líder de mercado, entendemos nossa responsabilidade na atuação em prol dos desenvolvimentos ambiental, social, de governança corporativa e cultural. Com o objetivo de agregar valor à sociedade, a BB Asset patrocina iniciativas como a exposição Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil . Porque, além de gerir ativos financeiros, investir em arte e cultura - para a maior gestora de fundos do Brasil - também é melhorar a vida das pessoas! E esse é o nosso propósito! BB Asset: busque mais para seus investimentos!   *Dados do ranking da ANBIMA de julho de 2024.   Serviço: Fullgás - artes visuais e anos 1980 no Brasil 2 de outubro de 2024 a 27 de janeiro de 2025 Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro  Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – 1º andar - Centro - Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3808.2020 | ccbbrio@bb.com.br Funcionamento: De quarta a segunda, das 9h às 20h. Fechado às terças-feiras. Classificação indicativa: livre Entrada gratuita Ingressos disponíveis na bilheteria física ou pelo site do CCBB - bb.com.br/cultura . Para seguir o CCBB RJ nas redes sociais: x.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj / tiktok.com/@ccbbcultura   Assessoria de Imprensa CCBB RJ: Rosana Passos (em substituição) rosanapassos@bb.com.br   Telefone: (21) 3808.0146 Giselle Sampaio (férias - retorno 16/09)  gisellesampaio@bb.com.br       (21) 3808.0142 Informações para a imprensa:  Midiarte Comunicação    www.midiarte.net                                            Beatriz Caillaux  beatriz@midiarte.net    (21) 98175.9771                                                   Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.

  • Acabou o “perrengue” nas viagens: Conta Internacional Digital, a solução do momento

    A globalização e a digitalização têm transformado o setor financeiro de forma muito acelerada, e o setor bancário não ficou para trás, sobretudo com soluções para quem viaja a turismo ou a negócios para o exterior.    Lembro que no passado para viajar ao exterior era necessário adquirir papel moeda ou travelers checks, os famosos cheques viagem e era realmente um “perrengue”, a depender do país onde a moeda local não era o dólar americano, para fazer a troca do dinheiro. O cliente nunca sabia direito a taxa de conversão. Este processo era muito caro, difícil, demorado e pouco transparente.   Mas com inovação e alta tecnologia tudo isso mudou com a chegada da Conta Internacional Digital na maioria das instituições e até fintechs especializadas neste tipo de serviço.   Quero trazer ao leitor da Villa as opções e mostrar a minha experiencia na utilização com comparação de uma conta internacional digital chamada My Account que é de um grande banco brasileiro, o Bradesco, e que tem se tornado um sucesso entre os clientes.   Vamos explorar as características dessa solução e compará-la com outras opções disponíveis no mercado. Características da My Account A My Account do Bradesco é uma conta internacional digital que oferece uma série de vantagens para quem precisa realizar transações em 180 (cento e oitenta) diferentes moedas estrangeiras e em 195 (cento e noventa e cinco) países. Entre suas principais características estão:   Multimoeda:  Permite a movimentação de dinheiro em diversas moedas com conversão instantânea em compras e saques no exterior e online, facilitando transações internacionais. Acesso Digital:  Totalmente gerenciada através do aplicativo do banco, proporcionando conveniência e facilidade de uso em todos os momentos, desde a abertura, ativação, solicitação do cartão, cadastro da senha, bloqueio e desbloqueio, extrato, saldo e muito mais. Cartão Internacional:  Oferece um cartão de débito da bandeira VISA que pode ser utilizado globalmente. Taxas Competitivas:  Taxas de câmbio competitivas em comparação com todas as outras soluções tradicionais e digitais e o principal, isento de tarifas. Comparação com Outras Soluções: Vamos comparar a My Account com outras contas internacionais digitais populares, como o Revolut, N26 e Wise.   RevolutMultimoeda:  Assim como a My Account, o Revolut permite a movimentação de dinheiro em moedas estrangeiras. Acesso Digital:  Gerenciado via aplicativo, com uma interface intuitiva. Cartão Internacional:  Oferece um cartão que pode ser usado em muitos países. Taxas:  Revolut é conhecido por suas taxas de câmbio competitivas e ausência de tarifas em algumas transações. N26Multimoeda:  Menos flexível em comparação com a My Account e o Revolut, focando na moeda euro. Acesso Digital:  Aplicativo fácil de usar, com uma interface moderna. Cartão Internacional : Disponível, mas com algumas limitações fora da Europa. Taxas:  Competitivas, mas pode haver tarifas para saques em caixas eletrônicos fora da zona do euro. Wise (antigo TransferWise) Multimoeda : Bom para transferências internacionais com taxas de câmbio reais. Acesso Digital:  Plataforma online e aplicativo móvel fáceis de usar. Cartão Internacional:  Disponível, com aceitação global. Taxas:  Competitivas, especialmente para transferências internacionais. Conclusão: A My Account do Bradesco se destaca, dentre todas as soluções digitais, por sua flexibilidade, facilidade, aceitação, conversão multimoeda instantânea e acesso digital, competindo bem com soluções internacionais como Revolut, N26 e Wise. Cada uma dessas opções tem suas próprias vantagens, e a escolha ideal dependerá das necessidades específicas do usuário, como a frequência de transações internacionais, as moedas utilizadas e as preferências de interface, sendo a solução mais completa a My Account do Bradesco.   Depoimento de alguns clientes da My Account que eu encontrei nas redes sociais:   “Abri minha conta em agosto de 2023. Foi super fácil e bastante intuitivo. Fiz o processo indo para o trabalho, dentro do metrô. Achei a conta ótima, porque a cotação é baseada no dólar comercial, que fica mais em conta do que o dólar turismo. Outras pessoas da minha família usaram em outros países e aprovaram. Gostei que não tinha tarifa de abertura e emissão de cartão. Foi um dos fatores determinantes para despertar interesse de conhecer mais sobre o produto”.    “O meu cartão chegou em menos de uma semana. Adorei a personalização, porque fica mais fácil para achar o cartão de cada um, quando se viaja em família. Eu escolhi a cor rosa. Achei maravilhoso fazer compras com ele, porque, caso precise fazer uma transferência de emergência para a My Account, você consegue fazer de imediato e usar no cartão. Funcionou muito bem na Europa e fiz compras com pagamentos por aproximação em diversos lugares”.    “Eu usei no Chile e teve ótima aceitação em todos os estabelecimentos. Prático, fácil, seguro e o custo mais baixo do que nas casas de câmbio locais”   “Melhor cartão. Usei no Canadá e zero problemas! Parabéns!”   “A experiência do My Account é espetacular, já transferi da conta brasileira para a My Account enquanto estava na fila para pagar, é muito simples! Parabéns a todos os envolvidos!”   “Excelente produto. A conversão é questão de minutos. Utilizei o meu e não tive nenhum problema. Além de acabar com a preocupação de ficar indo atrás de comprar dólar nas casas de câmbio, o produto oferece praticidade e comodidade. Parabéns à equipe. Super indico!!!”   “Experiência simples com benefícios de imediato. A My Account resume a transação internacional em poucos passos. Parabéns, Bradesco”   “Possuo, faço uso e super recomendo. Muito prático e eficiente. Funcionalidade me to me garante a transferência de recurso real time”   “O serviço funciona super bem em todas as etapas. Parabéns ao time responsável!”.   “My Account está muito bom mesmo! Abandonei o concorrente e aderi totalmente, usei em alguns lugares "inusitados" nas férias de janeiro! Só queria compartilhar aqui pois realmente, o Bradesco mandou muito bem nesse produto!”   “Sou cliente Bradesco e fiquei impressionado com a tecnologia, celeridade nas transações e, principalmente, na transparência para o cliente em toda a My Account. Percorri 4 países no início do ano na Europa e só tenho a agradecer por tudo ter dado certo e a experiência ter sido muito gratificante.”   “Simplesmente um produto que veio para transformar! Só quem já usou sabe o quanto é maravilhoso e super competitivo com o mercado, além de uma experiência sensacional.”   “Muito bom! Usei sem problemas nos EUA. Transferência entrava no mesmo momento.”   “Utilizei agora nas minhas férias e pude comprovar a sua aceitação e todas as facilidades que ele proporciona.”   “Tudo muito prático e simples. Sem contar a agilidade e a conversão.”   “Digo com firmeza que esse cartão é um diferencial sensacional do Bradesco. Simples, prático e muito funcional. Sigo amando toda a experiência com ele.”   “Usei no Chile e funcionou super bem. Adorei!”   “Viajei mês passado para o Nepal e o Qatar. Foi ótimo e fiquei fã da My Account!” Joao Paulo Penido - colunista da Revista do Villa Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.

  • Nota - Peça de Teatro "Cão Vadio"

    CAIXA  apresenta a premiada Cia cCritibana Trupe Ave Lola,  no espetáculo adulto:   CÃO VADIO Dramaturgia e direção de Ana Rosa Genari Tezza   Numa viagem ao mundo do realismo fantástico através da linguagem do cabaré , a peça apresenta personagens que vivem às margens da sociedade, enfrentando questões atuais como migração, violência, intolerância e dificuldade de comunicação .   A música, executada ao vivo , é inspirada em canções da América Latina . As referências dramatúrgicas vão da literatura de Vargas Llosa, García Márquez e Borges, além de Shakespeare e Tchekov , às obras do artista visual Antonio Berni e notícias de jornais latinoamericanos.     REESTREIA: 19 de setembro (quinta-feira), às 19h. ONDE: CAIXA Cultural Rio de Janeiro - Teatro Nelson Rodrigues Av. República do Paraguai, 230 – Centro/RJ  - Tel: (21) 3509-​​9621​ HORÁRIOS: 5ª a sab, às 19h e dom às 18h INGRESSOS: plateia R$30 e R$15 (meia), balcão R$20 e R$10 (meia) VENDAS: 4ª a dom, das 13h às 19​​h ou no site https://bilheteriacultural.com CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos DURAÇÃO: 120 min (com intervalo de 15 minutos) CAPACIDADE: 417 espectadores GÊNERO: cabaré TEMPORADA: até 29 de setembro (apresentação com libras no dia 26 de setembro) DIA 28 DE SETEMBRO: oficina gratuita de Interpretação com a diretora e dramaturga Ana Rosa Genari Tezza, das 13h às 17h. www.avelola.com  | @ave_lola www.caixacultural.gov.br  | @caixaculturalrj FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1GuAAxQUXYqUM0uwoHcsu64MnKyWFIubz?usp=share_link VIDEO : https://drive.google.com/file/d/1N72dMZEriBDL1hXlubnK4PIVHzALH1JH/view?usp=share_link       CÃO VADIO, quinta obra da   premiada  Trupe Ave Lola , cia estável curitibana há 13 anos em atividade, convida o espectador a uma viagem pelo mundo do realismo fantástico através do cabaré . Com dramaturgia e direção de Ana Rosa Genari Tezza , no elenco de oito atores  estão Ane Adade, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Evandro Santiago, Helena Tezza, Marcelo Rodrigues, Olga Nenevê e Regina Bastos, além dos músicos Arthur Jaime e Breno Monte Serrat.   O espetáculo aborda temas atuais, como as questões migratórias e de fronteiras, a intolerância, a violência e a dificuldade de comunicação gerada pelas diferentes realidades sociais  e seus personagens que vivem às margens. Uma reflexão sobre a natureza humana e suas condições em um mundo em constante mudança e conflito.   A dramaturgia original , que parte de uma pesquisa sobre o realismo fantástico presente na literatura latino-americana , se funde a trechos de obras de García Márquez, Borges, Vargas Llosa, e até mesmo Shakespeare e Tchekov.   SINOPSE   A ação se passa em um território chamado Cão Vadio, ocupado por personagens que se encontram na borda do mundo, um lugar para onde alguns fogem, outros foram levados à força ou carregados pelo vento do deserto. Ao longo da peça, estes personagens se encontram e interagem num ambiente desolado e surreal, expondo as complexidades e desafios que enfrentam em suas vidas.   A MONTAGEM   A encenação, repleta de  humor, poesia e contundência , utiliza-se da linguagem do cabaré , com música executada ao vivo  - que tem como ponto de partida canções da América Latina - e forte ênfase no trabalho corporal dos atores.   Há ainda o uso de  bonecos , que interagem com os atores e o público, e variados elementos cênicos, com destaque para uma  grande escada que tem funçao múltipla , transformando-se em portais, torres, abrigos, esconderijos e outros usos.   OFICINA GRATUITA   Será oferecida  gratuitamente uma  Oficina de Interpretação com  Ana Rosa Genari Tezza no  28 de setembro, das 13h às 17h.   A oficina propõe exercícios e jogos teatrais que aprimoram e introduzem técnicas relativas à interpretação teatral a partir do improviso em cena. A ministrante abordará um viés prático, em que irá propor a execução de jogos teatrais diversos que introduziram a técnica de desenvolvimento da interpretação teatral por meio da experimentação cênica e improviso.   Inscrições gratuitas:   https://forms.gle/jQ3H3kJm8muP16SD8   FICHA TÉCNICA Elenco: Ane Adade, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Evandro Santiago, Helena Tezza, Marcelo Rodrigues, Olga Nenevê e Regina Bastos Dramaturgia e direção: Ana Rosa Genari Tezza Direção musical: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat Músicos: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat Preparadoras vocais: Babaya Morais, Paola Pagnosi, Julia Klüber Preparadora corporal: Ane Adade Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski Figurino: Eduardo Giacomini Assistente de figurino: Helena Tezza Costureiras: Rose Mary Matias de Oliveira e Marino Ferrara Cenografia e adereços de cenário: Eduardo Giacomini Confecção de bonecos e adereços: Eduardo Santos Cenotécnicos: Fabiano Hoffmann, Anderson Purcotes Quinsler, Rene Augusto Barbosa, Paulo Batistela Montagem de cenografia: Paulo Batistela Montagem e operação de luz: Alexandre Leonardo Luft Direção executiva: Entre Mundos Produções Artísticas Direção de produção: Dara van Doorn e Laura Tezza Produtor: Carlos Becker e Renata Bruel Assistente de produção e operação de som: Alyssa Riccieri Direção de Comunicação:  Larissa de Lima Assistência Redes Sociais: Cesar Matheus Gestão de Mídias: D Meios Organizações de Eventos Design gráfico: Gabriel Rischbieter Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany   TRUPE AVE LOLA DE TEATRO   Ave Lola, além de ser um espaço de criação, é também uma trupe que sonha e trabalha coletivamente por uma fazer artístico, poético e humano. Fundada em 2010 por Ana Rosa Genari Tezza, que desenvolveu um espaço de empoderamento onde todos os cargos de liderança são ocupados por mulheres de diferentes idades .   Os processos da Trupe prezam pela insubordinação, pela liberdade, pelo inusitado. Ao longo dos últimos anos, a Ave Lola montou os espetáculos “O Malefício da Mariposa” (2012), “Tchekhov” (2013), “Nuon” (2016),  “Manaós - Uma Saga de Luz e Sombra” (2019) e “Cão Vadio” (2021), premiados e indicadas a importantes prêmios  do Paraná e do Brasil, tais como Gralha Azul, Shell, Cesgranrio.  Os trabalhos já circularam por todo Brasil, incluindo cidades fronteiriças do extremo norte e também já estiveram em países como Chile e Dinamarca. Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.

  • Entrevista com o cantor português Carluz Belo

    Carluz Belo é músico, cantor e compositor, nascido em Fão, vila portuguesa de Esposende. Ainda pequeno, já se sentia encantado pelas melodias que ouvia pela TV, já um prenuncio de sua carreira musical. Em 2020, lançou seu primeiro disco, intitulado "Menino da Praia", realizando diversos concertos. Conheçam mais um pouco desse grande artista português. 1 – Em sua visão, quem é Carluz Belo?   Eu considero-me um “cantautor”, como dizemos aqui em Portugal. Componho as minhas canções e as suas letras e adoro interpretá-las ao vivo. Também tenho um gosto especial por criar as imagens que acompanham a minha música, seja através da fotografia ou do vídeo. Considero-me um artista musical, que tenta sugerir e entregar ao público ideias bonitas em forma de canções.   2 – Como despertou o seu gosto pela música?   Tudo começou muito novo, curioso pelas melodias dos pequenos anúncios publicitários que passavam na TV. Ficava muito interessado nos desenhos animados musicais e no universo da Eurovisão, começando logo pela seleção Portuguesa, através do mítico programa Festival da Canção, onde participei em 2008 com o meu tema “Cavaleiro da Manhã” – um tributo à Lusofonia.   3 – Quais referências musicais o influenciaram em sua identidade musical? Ouvi dizer que você gosta do Legião Urbana. É verdade?   Eu estou continuamente a receber influências vindas de todo o lado, principalmente do mundo anglo-saxónico e lusófono. Kate Bush, Rufus Wainwright, Sufjan Stevens, Joni Mitchell, são apenas algumas referências em Inglês. Em Portugal tenho inúmeros artistas que adoro, dos quais posso destacar o pioneiro artista LGBT António Variações, que deixou uma grande marca que perdura até hoje, desde a sua curta produção nos anos 80.   Legião Urbana foi a banda que mais me tocou na minha adolescência e me fez querer ser músico. A banda nunca foi muito conhecida em Portugal, mas marcou-me imenso, quando a conheci no final dos anos 90. Principalmente porque em Portugal era moda quase todas as novas bandas cantarem apenas em Inglês. Mas tenho múltiplas influências brasileiras, entre elas Caetano, Rita Lee, Chico Buarque, Silva e a minha eterna Marisa Monte.   4 - A sua canção "Passos No Escuro" foi dedicada às vítimas de crimes de homofobia. Inclusive, você a define como “Oração pela Memória LGBTI+. O que o inspirou a escrevê-la?   “Passos No Escuro” reflete acerca da coragem que a Comunidade LGBTI+ ainda hoje precisa ter para viver a sua vida livremente, sem medo de julgamentos ou ofensas, quer físicas, quer verbais ou outras, ainda mais subtis. Quis homenagear as pessoas que viveram em tempos anteriores, em períodos históricos ainda mais difíceis, mas lembrar que ainda hoje há um caminho para percorrer em direção a uma igualdade plena.   5 – Particularmente, eu achei o videoclipe de “Passos No Escuro” belíssimo, poético e recheado de sensibilidade. Conte-nos como foi o processo de gravação. E em que local ocorreram as filmagens?   O videoclipe foi filmado na zona de Aveiro, entre Ovar (Praia de Maceda) e Estarreja (BioRia de Salreu). Eu quis tentar produzir o vídeo que eu próprio precisava de ter visto quando era adolescente. Infelizmente, ainda existe apenas um pequeno número de artistas queer, que abordem abertamente a questão da homoafetividade ou outras temáticas LGBTI+. A ideia foi mesmo sensibilizar para a pureza do início de um romance entre dois rapazes. Fiquei muito feliz com o resultado final e com a reação do público à canção e ao vídeo.   6 – Em sua opinião, Portugal acolhe bem a Comunidade LGBTI+? E como combater a homofobia?   Portugal é um dos países mais avançados em termos de legislação que proteja especificamente a Comunidade LGBTI+. Os últimos 15 anos foram de grandes conquistas políticas. Contudo, o recente crescimento da extrema-direita em Portugal e na Europa só vem lembrar que, para perder direitos, basta tê-los. É importante manter um olhar atento perante a sociedade e fazer a nossa pequena parte, conversando com as pessoas ao nosso redor, tentando informar com delicadeza. A abertura de mentalidades não é uma coisa tão rápida como a entrada em vigor de leis que nos protejam. Parece-me que Portugal é um país bastante humano, onde as pessoas ainda conseguem ter um olhar meigo sobre o outro, mas claro que ainda existe um certo nível de homofobia, que pode ser mais expressivo dependendo dos contextos, da região do país e de múltiplos fatores.   7 - "MENINO DA PRAIA" é o seu primeiro disco, contendo 13 faixas. Quais foram suas maiores inspirações para criar seu disco?    O álbum foi lançado em 2020, em plena pandemia, após 10 anos de muito trabalho. Foi uma longa jornada que teve sempre como inspiração as minhas raízes familiares, o Minho, a Praia de Ofir e a minha própria história de vida. Também foi ótimo ter conseguido lançar 5 videoclipes para ilustrar algumas das canções. Acima de tudo, adorei poder partilhar a ideia de que, para mim, compor e cantar é a melhor forma de me expressar livremente, como se fosse uma criança que corre livre pela praia.   8 – Dentre todas as suas canções, há alguma que tenha um significado mais forte?   Talvez “Ao Virar de Cada Esquina” seja até hoje o meu tema mais profundo. Fala de Vulnerabilidade & Esperança ao longo da vida. É uma canção que me acompanha desde o início e que já conheceu muitas versões de mim próprio. Nela sou criança, adolescente e adulto. Mas o meu mais recente single “A Galope Na Saudade” é igualmente muito especial. Foi lançado no final de 2023 e fala de um luto romântico, de um amor consumido pelo fogo. Marca o início de um novo ciclo musical mais maduro. Convido-vos também a assistirem ao seu videoclipe, feito num templo em ruínas em Viana do Castelo.   9 - Você já realizou concertos ao vivo. Como é a sensação de cantar para várias pessoas? Costuma ficar apreensivo nas apresentações?   Posso ter um certo nervosismo antes do espetáculo, mas normalmente dissipa-se logo na primeira canção. É sempre muito especial sentir que as pessoas ficam muito atentas e perceber quando estão mesmo a gostar ou até quando se emocionam. Uma das situações mais engraçadas é mesmo quando o público começa a bater palmas, mesmo antes de chegar o momento em que eu iria pedi-las!   10 – Que conselho você daria para quem sonha em entrar no universo da música?   O universo da música profissional não é fácil. Exige muita dedicação, determinação, estudo, trabalho e nada é garantido. Mas pode ser também uma viagem muito bonita, se soubermos adaptar as nossas expectativas e tivermos a nossa dose de resiliência. Para mim, o mais importante é continuar a sentir-me apaixonado pela música e pelas canções, pelo ato de compor e de cantar. É uma viagem que vale muito a pena, se soubermos manter viva a curiosidade!   Crédito das fotos : Foto 01 - Carluz Belo - Disco ''MENINO DA PRAIA'' [Foto by Cláudia Lobo] Foto 02 - Carluz Belo - Concerto ''MENINO DA PRAIA'' [Foto by Diogo Meira] Foto 03 - Carluz Belo - Single ''A Galope Na Saudade'' [Foto by Mariana Vasconcelos] Foto 05 - Carluz Belo - Single ''Folhas Secas'' [Foto by Mimi Sá Coutinho] Para conhecer mais, acesse: Youtube: https://www.youtube.com/carluz Instagram: https://www.instagram.com/carluzbelo/ Videoclipe “A Galope na Saudade”:  https://youtu.be/9x3B9WAkaIQ   Douglas Delmar - colunista da Revista do Villa Formado em Biblioteconomia e atualmente estudante de Design Gráfico, Douglas sempre teve paixão pela escrita e poesia, já participando de antologias poéticas e tendo alguns poemas seus lidos em rádios de Lisboa, Portugal. Amante das artes, da música e da escrita, gosta de conhecer pessoas que estejam inseridas nesse contexto artístico e incentivar novos talentos. No tempo livre, a escrita é seu hobby preferido, pois é através da criação de histórias que exercita sua imaginação e criatividade. Acredita que as palavras, aliadas com as ações, têm o poder de mudar a realidade.

  • Entrevista com o Empresário Marcos Athayde

    A Tea Shop é uma marca líder no sector de chás a granel. Atualmente tem mais de 100 lojas nas principais cidades de Espanha, Brasil, Portugal, Argentina e Itália, onde comercializa masi de 140 variedades de chás frescos, além de blends únicos e infusões de folhas.   Per Sundmalm, suéco e fundador da marca, abriu a primeira loja em Barcelona, no Passeio de Grácia, em 1990, com um propósito estratégico e singular: desafiar os espanhóis a apreciarem chá. “A primeira loja, uma antiga oficina de luvas, converteu-se rapidamente num ponto de encontro onde os clientes se reuniam para falar sobre o chá, prová-lo, cheirá-lo e aprender a prepará-lo. Este tipo de tertúlia fez-nos conectar com os clientes de uma forma muito especial e agregou valor à loja. O ADN que criámos continua bem vivo, mais de 30 anos depois. Vendemos bebidas reconfortantes que equilibram o corpo e a mente, são fáceis de preparar e evoluem enquanto potencial gastronômico”.      1.      Conte-nos mais sobre a sua trajetória profissional e como surgiu a ideia de levar a cadeia de chás Tea Shop para Portugal? Nasci no interior do Rio Grande do Sul, e desde o início da minha carreira, a minha jornada profissional tem sido marcada por uma busca incessante por novos desafios e sede de novos conhecimentos. Minha trajetória é composta por uma série de experiências. Tudo começou em Porto Alegre, em 1988, após passar em um concurso público para programador de computador. Estive em Porto Alegre por 10 anos trabalhando em diversos projetos, onde desenvolvi uma base sólida em entender a importância dos dados e a veracidade e qualidade das informações recebidas para a tomada de decisões estratégicas. Nesta fase também colaborei com projetos comunitários da Igreja Católica para o desenvolvimento pessoal e espiritual de jovens e adultos. Em junho de 1998 mudei para Porugal, onde continuei com projetos de TI, primeiramente numa empresa portuguesa, e a seguir em uma multinacional americana, onde estive por uns 15 anos e que ainda mantenho vinculos até hoje profissionalmente. Atualmente tenho a minha própria empresa de TI em que sou partner da empresa americana. A minha jornada com os chás começou em 2018 em Portugal, quando um grande amigo brasileiro chamado Michel Bitencourt, master da rede Tea Shop no Brasil, me apresentou a marca TEA SHOP. Foi amor à primeira vista, fui atraído pelo mundo maravilhoso dos chás, não apenas pela enorme variedade, qualidade e diversidade de misturas exclusivas, mas também pelo possibilidade de criar experiências únicas e sensoriais aos clientes. Foi então que em 2019 abri a minha primeira loja no Chiado em Lisboa, mais precisamente no Shopping Center Armazéns do Chiado, no coração do bairro histórico em Lisboa. A aceitação dos clientes foi tão grande, que em 2023 abri a segunda loja em Oeiras, no Shopping Center Oeiras Parque. Ambas as lojas são atualmente um sucesso e referências na área metropolitana de Lisboa. Minha trajetória na Tea Shop tem sido marcada por um crescimento contínuo, meu e da minha equipe,  aprendizado constante e um profundo compromisso com a excelência no atendimento ao cliente. Visitar as nossas lojas no Chiado ou em Oeiras, é certamente uma experiência única e memorável a quem nos visita, pois são as 2 melhores lojas de chá de Portugal, e digo isso com muito orgulho. Mérito de toda a equipa e obviamente da qualidade dos produtos.   2.      Onde ocorre a plantação dos chás? E como funciona o processo de fabricação? Os chás oferecidos pela Tea Shop são provenientes de algumas das mais prestigiadas regiões produtoras de chá do mundo. Cada variedade de chá tem requisitos específicos de solo, clima e altitude, o que contribui para suas características únicas de sabor e aroma. Aqui estão algumas das principais regiões de plantação, entre outras: China : Conhecida por produzir chás verdes, pretos, brancos e oolong. Regiões como Fujian, Yunnan e Zhejiang são famosas por suas plantações. Índia : Assam e Darjeeling são as regiões mais conhecidas, produzindo chás pretos robustos e aromáticos. Japão : Reconhecida pela produção de chás verdes de alta qualidade, como matcha e Japan Bancha. As regiões de Shizuoka e Uji são especialmente renomadas. Sri Lanka (Ceilão) : Famosa por seus chás pretos de alta qualidade, com plantações em regiões como Nuwara Eliya. Todo o chá vem da mesma planta, que se chama Camellia Sinensis. Este ponto é muito importante, pois muitas pessoas acreditam que o chá preto vem de uma planta e o verde vem de outra, por exemplo. Mas na verdade todos vem da mesma planta, o que muda é o processo pelo qual cada um dos chás passa. O processo de fabricação do chá varia de acordo com o tipo de chá produzido (verde, preto, branco, pu erh, oolong, etc.), mas geralmente segue algumas destas etapas principais: 1.      Colheita : As folhas de chá são colhidas manualmente ou mecanicamente, dependendo da região e do tipo de chá. As colheitas manuais são preferidas para chás de alta qualidade, pois permitem a seleção cuidadosa das folhas. 2.      Murchamento : Após a colheita, as folhas são espalhadas em grandes bandejas para murchar. Este processo reduz o teor de água das folhas e as torna mais maleáveis para o processamento subsequente. 3.      Fixação (Para chás verdes e oolong) : As folhas são rapidamente aquecidas para interromper a oxidação enzimática, preservando a cor verde e os compostos voláteis que contribuem para o sabor. Este processo pode ser realizado através de vapor (método japonês) ou torrefação em panela (método chinês). 4.      Oxidação (Para chás pretos e oolong) : As folhas são espalhadas em uma sala controlada para oxidar, onde reagem com o oxigênio do ar, escurecendo e desenvolvendo sabores mais complexos. O nível de oxidação é cuidadosamente monitorado para alcançar o perfil de sabor desejado. O chá preto tem uma oxidação completa, enquanto o oolong tem uma oxidação parcial. 5.      Enrolamento : As folhas são enroladas para quebrar as paredes celulares e liberar os sucos naturais, que intensificam o sabor do chá. O enrolamento pode ser feito à mão ou por máquinas. 6.      Secagem : As folhas são secas para reduzir o teor de umidade a um nível seguro para armazenamento. Este processo pode ser realizado em fornos ou através de secagem ao ar. 7.      Classificação e Peneiramento : As folhas secas são classificadas por tamanho e qualidade. As folhas inteiras são geralmente de qualidade superior, enquanto folhas quebradas e pó são usados para chás de menor qualidade ou saquinhos de chá comuns que encontramos em supermercados e não nas nossas lojas. 8.      Mistura e Aromatização (Se necessário) : Alguns chás são misturados com flores, ervas, frutas ou óleos essenciais para criar blends aromatizados exclusivos. 9.      Empacotamento : Finalmente, o chá é empacotado em embalagens que protegem contra a luz, umidade e oxigênio, preservando sua frescura e sabor.   Todos os chás das nossas lojas são acompanhados desde a sua plantação nos jardins do seu país de origem até ao empacotamento e distribuição, garantindo assim a certeza de excelente qualidade nos nossos produtos.   Além disso, o nosso compromisso com a sustentabilidade é muito elevado, por exemplo, os sacos em que os clientes levam os chás para casa, são todos biodegradaveis com revestimento interior de amido de milho.   3 - Há mais 140 variedades de chás e infusões, com diferentes aromas que agradam todos os gostos. Quais são os chás que fazem mais sucesso?   Na Tea Shop, com mais de 140 variedades de chás e infusões, há uma ampla gama de sabores e aromas que atraem diferentes paladares. Alguns dos chás mais populares entre os clientes incluem: Chás Pretos Earl Grey : Um clássico aromatizado com óleo de bergamota, conhecido por seu sabor cítrico e refrescante. Assam : Um chá preto robusto e maltado da região de Assam, na Índia, que é perfeito para o café da manhã. Darjeeling : Conhecido como o "Champagne dos Chás", o Darjeeling tem um sabor delicado e floral, originário das colinas do Himalaia. Chás Verdes Sencha : Um dos chás verdes chineses mais populares. Um chá de qualidade Sencha é definido quando são colhidas as duas ou três folhas abertas e jovens. Por esta razão a cor do chá em seco é verde intenso. Ideal para os amantes dos sabores vegetais com um final adstringente. Matcha : Um chá verde em pó usado em cerimônias de chá, famoso por seu sabor umami intenso e benefícios para a saúde. Jasmine Chung Feng : Chá verde aromatizado com flores de jasmim, proporcionando um sabor floral suave e agradável. Chás Oolong Tie Kuan Yin : Uns dos chás Oolong mais prezados na China, também conhecido como Chá Azul. O seu aroma doce e torrado e o seu efeito digestivo faz com seja um manjar para desfrutar depois das refeições. Milk Oolong : Chá característico da China e de qualidade superior. O aroma lácteo é originariamente adicionado às folhas frescas através de uma técnica especial, para depois serem submetidas a um processo de oxidação curta. Poderemos desfrutar de um chá oolong de sabor doce que nos fará lembrar o leite, embora não contenha lactose nem derivados.   Chás Brancos Pai Mu Tan: Um chá branco delicado com notas florais e um sabor suave e doce. Silver Needle : Feito a partir de brotos jovens da folha, é altamente apreciado por seu sabor sutil e textura aveludada. É um dos nossos chás premium. Rooibos e Infusões (sem teína) Rooibos Vanilla : Uma infusão doce e aromática com notas de baunilha, perfeita para relaxar. Rooibos Chai : Uma mistura de rooibos com especiarias como canela, cardamomo e gengibre, proporcionando um sabor quente e reconfortante. Camomila Golden : Uma mistura muito aromática com a dose das propriedades da camomila e o delicioso sabor da maçã.A camomila é relaxante e digestiva e um clássico na nossa cultura. Esses chás e infusões são apenas alguns poucos exemplos das variedades mais populares na Tea Shop. A vasta seleção permite que cada cliente encontre algo que se adapte ao seu paladar e preferências, seja um chá clássico, uma infusão aromática ou uma mistura inovadora. A Tea Shop continua a explorar e introduzir novas variedades para todos os amantes de chá.   4 - Você tem algum chá da sua preferência? Qual? Sim, tenho vários, um para cada momento, mas posso citar um deles, o chá verde Ushuaia Ginger Citrus . Este chá é o meu preferido por ser uma mistura única com chá Verde sencha como base, erva mate, gengibre e matcha. Como eu sou um amante dos sabores mais citricos, mas também do gengibre, e por ser gaúcho, o gosto pela erva mate, este é um chá super herbal, e que aporta um enorme frescor com esta combinação, além de ter propriedades energéticas que ajudam a combater a fatiga mental e favorecer a digestão. É bom tomá-lo tanto quente como frio. Eu no verão preparo um litro com gelo em uma garrafa térmica e o levo para a praia.   5 - Existem chás com teína e sem teína. Qual é a diferença entre ambos? A teína é outra denominação para a cafeína encontrada no chá. Portanto, chás com teína são aqueles que vêm unicamente da planta do chá, da Camellia Sinenses, e que contêm cafeína, enquanto chás sem teína são aqueles que não contêm cafeína. As pessoas normalmente chamam tudo de chá, independentemente de ter ou não teína, mas na verdade, quando um chá não tem teína, não deveria ser chamado de chá, mas sim de infusão. Quando falamos de chás com cores, ou seja, chá preto, verde, branco, oolong (azul), pu erh (vermelho), amarelo, etc... , são todos com teína e vem da mesma planta, da planta do chá chamada Camellia Sinensis, como já referi acima. Quando falamos de infusões, estamos a falar de tudo o que não vem da planta do chá, seriam as misturas de ervas, ou seja, que não tem teína, como é o caso das diversas ervas como a camomila, gengibre, menta, erva cidreira, flores, frutos, etc... Escolhendo Entre Chás com e sem Teína A escolha entre chás com e sem teína depende das necessidades e preferências pessoais: Para Energia e Concentração : Se você precisa de um aumento de energia ou ajuda para se concentrar, chás com teína são uma boa escolha. Eles podem ser consumidos pela manhã ou durante a tarde. Para Relaxamento e Noite : Se você quer relaxar ou está se preparando para dormir, chás sem teína são ideais. Eles podem ser consumidos a qualquer hora do dia, especialmente à noite. Para concluir, a principal diferença entre chás com e sem teína é efetivamente a presença ou ausência da teína(cafeína). Ambos têm seus benefícios e podem ser escolhidos de acordo com o momento do dia e as necessidades específicas de quem os consome.   6 - A Tea Shop é especialista em chás, mas também dispõe de outros complementos necessários que possibilitam uma experiencia mais proveitosa para desfrutar da bebida. Conte-nos um pouco sobre esses acessórios. A Tea Shop disponibiliza diversos acessórios e complementos para o chá, que são cuidadosamente selecionados para garantir que cada xícara de chá seja preparada e servida com perfeição, proporcionando uma experiência mais agradável e autêntica. Oferecemos uma gama completa, desde chaleiras e bules a infusores, xicaras e canecas exclusivas com filtro, garrafas térmicas, jarras para fazer chá, tea maker, latas para chá, colheres medidoras, bombons recheados com chá, chocolates com chá, biscoitos e compotas, bubble teas, suplementos alimentares, óleos essenciais e mais, cada acessório ou complemento permite que os amantes de chá preparem e sirvam sua bebida favorita com facilidade e estilo, garantindo uma experiência completa, memorável e prazerosa.   7 - Como tem sido a recepção dos consumidores? A recepção dos consumidores à Tea Shop tem sido extremamente positiva, refletindo a qualidade dos produtos e a experiência oferecida pela marca. Alguns aspectos que mais os clientes comentam é a nossa ampla gama de chás e infusões exclusivas com alta qualidade, o ambiente acolhedor da loja e o atendimento personalizado por funcionários bem informados e apaixonados por chá. Uma das coisas que me deixa com uma enorme satisfação, é quando os clientes recomendam as minhas lojas à amigos e familiares, o que demonstra um alto nível de satisfação e confiança. É um ótimo sinal de que estamos no caminho certo.   Nosso QRCODE para nos seguirem no Instagram: @teashop_chiado_oeiras Crédito das fotos: Foto 01 - Fachada da Tea Shop - Arquivo Pessoal Foto 02 - Marcos Athayde - Arquivo Pessoal Foto 03 - Interior da loja Tea Shop – Arquivo Pessoal Foto 04 - Chá Verde - Arquivo Pessoal Foto 05 - Luis Villarino visitando a Tea Shop em Portugal - Crédito Luis Villarino Foto 06 - A atriz Maria Fernanda Cândido marcando presença na Tea Shop - Crédito Luis Villarino Foto 07 - Produtos da Tea Shop - Arquivo Pessoal Foto 08 - Marcos Athayde - Arquivo Pessoal Douglas Delmar - colunista da Revista do Villa Formado em Biblioteconomia e atualmente estudante de Design Gráfico, Douglas sempre teve paixão pela escrita e poesia, já participando de antologias poéticas e tendo alguns poemas seus lidos em rádios de Lisboa, Portugal. Amante das artes, da música e da escrita, gosta de conhecer pessoas que estejam inseridas nesse contexto artístico e incentivar novos talentos. No tempo livre, a escrita é seu hobby preferido, pois é através da criação de histórias que exercita sua imaginação e criatividade. Acredita que as palavras, aliadas com as ações, têm o poder de mudar a realidade.

  • Setembro da Alegria

    Chegou o mês esperado do ano! Estação que tem muitas arvores verdes, se encontram lindas flores colorindo nossos olhos. A felicidade de estar em uma praça, parque, escola, delegacia, hospital, clube e se deparar com lindo um jardim! Sim, é primavera! Neste contexto lindo está sendo abordado na vida do cidadão, que é a mais valiosa dadiva do Ser Celestial, onde deparamos com muitas emoções no dia a dia. Ao amanhecer e ter certeza que ao acordar vai fazer valer a pena e estar respirando o ar que temos pela gratuidade Divina.   Nos noticiários muito se fala do “Setembro Amarelo”,  um indivíduo quer tirar a beleza chamada vida? O que fazer? Saber enquanto tiver folego existe felicidade, amor, paz, mansidão, longevidade, fé, benignidade. Desta forma nos leva a pensar dos frutos e gozo do Espirito. Algo existe dentro de nós que faz pensar nas decisões e escolhas pela frente, motivando e acreditando em dias melhores, mesmo no meio de tempestades, choros, tristeza, solidão, melancolia, perdas, fracasso, ilusão, desperdício, imaturidade, ambição, prisão, colapso... respire fundo e siga porque ainda existe uma luz no fim do túnel.   Neste pensamento inicia o equilíbrio mental, que nos leva aceitar a realidade no meio que vivemos! Saber que em volta das adversidades da vida ainda temos oportunidade de participar em um novo dia para observar a natureza: Flores, florindo em todos lugares, mantendo a paz interior e poder compartilhar a paz àqueles que não conseguem ver, mas sentir e ouvir o seu compartilhar. Então no pensamento dolorido e sofrido, consiga equilibrar este sentimento, apagando da memória e acione o automático.   Pensar no bem e entenderá que a vida é o melhor fator da existência, devido ter muito tempo para desfrutar o lindo Setembro Amarelo, mas que não seja somente este setembro e sim todos os dias da vida! Amanhã será um novo dia, dia de conquista e de arrepender pelos erros, mantendo o perdão e ter compaixão do outro e ter empatia de se encontrar junto.   A primavera é uma estação de lindas cores e pela vida vai deixar algumas aqui para refletir: beija-flor, girassol, borboleta, pavão, arara, arco de sete cores... Valorize a vida! Ame ela!  Dance, cante, sorria, compartilha, se abrace, beija, viaje, tenha objetivos, sonhos, metas e desfrute da vida no seu precioso tempo.                                                                                                             Algumas mensagens para valorizar a vida:   “A vida e morte está nas mãos de Deus. Gratidão pela vida. Confia em Deus. Confia em si... Você foi feito a imagem e semelhança de Deus. E tudo é possível àquele que Crê. Não tema! Se está triste, desanimado, busque ajuda. Fale primeiro com Deus, Ele é seu Pai. Busque ajuda! Estamos de braços abertos para te acolher. Fale que eu te escuto. Não te julgo. Te ajudo.”     Ana Lucia Penido (Tia)   “Você não está sozinho! Fique atento a um olhar, em um gesto!”     Ana Carolina Penido (Prima)   “Passei por aqui só para te dizer "O como você é especial! 💖”     Luciane (Professora/Radialista)   “Ou você enfrenta a vida, ou a vida te enfrenta! A melhor opção é enfrentar a vida!”    Ricardo Nunes (Empresário/ Palestrante)   “Não é o fim da linha, você só precisa de ajuda para trocar de vagão.”      Diego Souza (Assessor Jurídico)   “O Setembro Amarelo é uma oportunidade para todos nós refletirmos sobre a importância da saúde mental e a prevenção do suicídio. Ao falar sobre o tema, podemos reduzir o estigma e ajudar aqueles que estão sofrendo a encontrar o apoio que precisam. Lembre-se: falar é a melhor solução.” (anônimo)   João Paulo Penido Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.

  • Entrevista com Dr. Gil: “Curso de Formação e Atualização sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crônica”

    “Ao abordar a doença sob todos os aspetos possíveis, conseguiremos uma compreensão mais próxima da realidade”, defendeu o Prof. Dr. JOSÉ LUIS ARRANZ GIL, presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia. Terá início em novembro uma nova formação na área da saúde na Covilhã. Trata-se do “Curso de Formação e Atualização sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica”, uma iniciativa organizada em colaboração com o Centro Académico Clínico das Beiras, a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e a Academia Portuguesa de Fibromialgia. Este curso inovador tem previsão de início das aulas no próximo dia 9 de novembro e será ministrado no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI. A formação terá uma carga horária de 30 horas e estará sob a responsabilidade dos professores doutores Miguel Castelo-Branco, José Luis Arranz Gil e José Martinez de Oliveira, todos professores na UBI, e terá a participação de especialistas de renome nacional e internacional na área da fibromialgia. Para compreender melhor a importância da realização deste curso para o desenvolvimento académico da região e para a valorização dos profissionais de saúde portugueses, conversamos com o Prof. Dr. José Luis Arranz Gil, presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia e professor na UBI, que destacou a missão do curso que é “aumentar o reconhecimento e a compreensão sobre a fibromialgia, melhorando a abordagem e os tratamentos para os nossos doentes”, além de “assegurar que ninguém desconheça esta doença, promovendo um maior acolhimento e compreensão entre os doentes e os profissionais de saúde”. A ideia é também ter lado a lado na sala de aula médicos, estudantes de medicina e também doentes com fibromialgia. Como surgiu a ideia de realizar um curso sobre “os avanços na fibromialgia”? A ideia partiu da Academia Portuguesa de Fibromialgia, da qual sou presidente, e tendo em conta o “lema” da mesma que é “DOCENDO DISCIMUS”, ou seja, “ENSINANDO APRENDEMOS”, quisemos fazer um curso para aprender e atualizar-nos, a todos, sobre a fibromialgia, tanto pessoal da área da saúde, como doentes. Com que apoios contou para a sua realização? O projeto, cuja idealização partiu da Academia, foi proposto à direção da Associação de Socorros Mútuos Mutualista Covilhanense, onde está instalada a primeira Unidade de Fibromialgia do país, na pessoa do Dr. Nelson Silva, que considerou, desde logo, uma ideia maravilhosa. De seguida, com esse aval positivo, direcionámo-nos para a Universidade da Beira Interior (UBI), onde encontrámos uma extraordinária compreensão e entusiasmo no que concerne às mais altas autoridades académicas: o Excelentíssimo Reitor Prof. Mário Raposo, o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde, Prof. Dr. Miguel Castelo-Branco e o Professor Emérito José Martinez de Oliveira. E claro, como sempre, desde o início, contamos com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã e da União das Freguesias da Covilhã e Canhoso, que sempre nos apoiam e incentivam a continuar este trabalho. O que levou a pensar fazer este curso sobre “os avanços na fibromialgia”? Como já referi, acreditamos que “ENSINAR É APRENDER” e apercebemo-nos, também, de que existe um grande desconhecimento acerca dos fundamentos científicos desta doença, tanto por parte do pessoal de saúde como por parte dos próprios doentes e das associações de doentes. Vimos, assim, a necessidade de atualização dos nossos conhecimentos em benefício dos doentes, que são o “leitmotiv” do nosso compromisso profissional e ético. Que estratégia pedagógica adoptou para realizar este curso? O ponto de vista unicausal já está obsoleto, hoje em dia o modelo que se estuda é o modelo policausal ou também chamado global, por isso, a fibromialgia é abordada não de uma perspetiva única, no que diz respeito à dor, mas de todos os ângulos possíveis. Para compreender a fibromialgia é necessário conhecer muitos campos científicos, por exemplo, o microbioma, a neurotransmissão, a neuromodulação, a teoria geral dos sistemas, a homeostase, o stress, a psicossomática, a fadiga crónica, a disautonomia, etc. Por outras palavras, a fibromialgia não pode ser compreendida e, portanto, tratada adequadamente sem um modelo baseado na teoria da complexidade dos sistemas biológicos. Porque é que o curso, além da fibromialgia, incide também sobre a síndrome da sensibilidade central e da disautonomia? Porque a fibromialgia, a síndrome da sensibilidade central e a disautonomia são uma tríade indissolúvel, a presença das três é a condição “sine qua non” da fibromialgia, andam sempre juntas, é assim que a doença se apresenta, fisiopatologicamente, no organismo e é assim que a podemos entender. Este é o primeiro curso sobre “os avanços em fibromialgia” que se realiza em Portugal? Não o posso afirmar com certeza, mas penso que sim. A UBI, aliás, tem sido pioneira em inserir no plano curricular dos alunos de medicina estas três componentes de que estamos a falar, pelo que nenhum aluno pode dizer que não conhece a doença, uma vez que na nossa faculdade é uma cadeira obrigatória. Considera que os profissionais das diferentes áreas de saúde que frequentarem o curso ficarão com uma melhor compreensão da doença? É este o nosso objetivo. Ao abordar a doença sob todos os aspetos possíveis (multicausal), conseguiremos, sem dúvida, uma compreensão mais próxima da realidade. Não podemos esquecer que o prémio Nobel da Medicina de 1931, OTTO WARBURG, afirmou que “Não se pode curar o que não se compreende de antemão” e isso vai, sem dúvida, influenciar o diagnóstico e tratamento da fibromialgia. Os pacientes também poderão frequentar o curso? Inicialmente, o curso destinava-se apenas ao pessoal da área da saúde, mas, numa reunião posterior, propus que os doentes que quisessem ser formados e aprender sobre a sua doença e o seu sofrimento fossem admitidos no curso. Não podemos excluir os atores principais da fibromialgia que são os próprios doentes. Em suma, eles são os protagonistas. Quais são os benefícios para os pacientes que frequentam o curso? Claro que vão beneficiar, porque está demonstrado que o doente que conhece a sua doença, que se preocupa em aprender e compreender o que lhe está a acontecer, a razão dos seus sintomas e do seu sofrimento, é um doente que se cura mais rapidamente, é um doente que acaba por assumir a responsabilidade pela sua própria vida e isso é essencial para a recuperação. O curso pode ajudar a reduzir o estigma associado à fibromialgia em Portugal e noutros países da europa? Este é também um dos nossos objetivos. Não podemos esquecer que a doença é estigmatizada porque não é conhecida e sabem o que dizia o poeta espanhol ANTONIO MACHADO: que “O SER HUMANO DESPREZA O QUE IGNORA”. Em suma, à medida que tivermos mais conhecimento, a nossa ignorância diminuirá e seremos menos preconceituosos e deixaremos de estigmatizar e fazer sofrer as pessoas que sofrem de fibromialgia. Na sua opinião, é positivo para a região da Beira Interior que este curso se realize na Covilhã? Sem dúvida alguma. Com todas as atividades que têm sido desenvolvidas nos últimos três anos em prol da fibromialgia na Covilhã, podemos dizer que: “COVILHÃ: CIDADE COM A FIBROMIALGIA”. O curso é financiado pela União Europeia? O curso é financiado pela União Europeia (NextGenerationEU) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É composto por 30 horas (1 ECTS) das quais 25 horas são em sala de aula (presencial ou online) e 5 horas de trabalho individual a realizar pelos alunos. É certificado e existe ainda a possibilidade de atribuição de bolsas de estudo para a gratuitidade do mesmo (de acordo com os critérios de seleção divulgados previamente). As 25 aulas serão lecionadas por 15 professores, todos eles doutorados e seis deles académicos, pelo que se pode constatar o elevado nível científico do curso. É importante que tenham optado por uma modalidade mista: presencial e online? O curso será ministrado aos sábados e poderá ser seguido online pelos alunos, o que facilitará muito o acompanhamento e o aproveitamento do mesmo. Pessoalmente, quais são as suas expetativas sobre o curso? Espero que todos nós estejamos suficientemente empenhados em aproveitar a grande quantidade de conhecimentos que os professores mais “egrégios” nos vão transmitir e assim podermos compreender a doença e entender o sofrimento das pessoas com fibromialgia e ajudá-las a curarem-se e a serem felizes. Sem esquecer que gostaria que com este curso todo o público, em geral, e os profissionais de saúde, em particular, deixassem de ignorar, desvalorizar, estigmatizar os doentes, e ainda que todos nos tornássemos pessoas mais humanas, fazendo valer o aforismo que afirma que o “HOMEM É O REMÉDIO DO HOMEM”. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).

  • Embaixada do Brasil em Lisboa celebrou “7 de Setembro” reunindo cidadãos luso-brasileiros em dia de festa

    Os 202 (duzentos e dois anos) da Independência do Brasil foram celebrados em Lisboa na tarde de quinta-feira, 5 de setembro, na Residência Oficial do Embaixador do Brasil em Portugal.   O Embaixador Raimundo Carreiro fez o discurso de abertura saudando a presença de mais quinhentos convidados, entre eles autoridades portuguesas, membros do corpo diplomático, agentes culturais, representantes de associações luso-brasileiras, além de empresários e estudantes. Raimundo Carreiro destacou, durante seu discurso, a relação de amizade entre Brasil e Portugal (Crédito da foto: divulgação - Facebook da Embaixada do Brasil em Lisboa) Durante o discurso, o embaixador sustentou a amizade entre os dois países, unidos por uma língua e o vínculo histórico.   “País irmão com o qual temos uma história absolutamente única. A partir da Proclamação da Independência, o Brasil trocou uma relação de subordinação colonial por uma relação de mais perfeita amizade. Essa amizade tem uma marca na história e uma língua comum. Nossa comunhão de valores e sobretudo no forte entrelaçamento de nossas comunidades. Os milhares de descendentes de portugueses que vivem no Brasil e os milhares de brasileiros que vivem em Portugal, perfeitamente integrados lá e cá”, disse.   Após o discurso do embaixador, houve apresentações musicais do folclore brasileiro e degustação de cachaça, caipirinha e também de comidas típicas, como a feijoada. Os convidados conversaram e algumas autoridades ligadas ao mundo empresarial cederam entrevistas, e a Agência Incomparáveis apurou algumas delas.   O vice-presidente do World Trade Center Lisboa, José Magro, destacou que atualmente vivemos dias significativos da presença “não só de empresários, mas de empresas brasileiras” em Portugal.   O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, Otacílio Soares, reforçou a fala de Magro e ressaltou a comunhão entre brasileiros e portugueses em proveito dos negócios.   “Os brasileiros têm vindo aqui, gostado, feito vários investimentos; os portugueses têm aumentado os investimentos no Brasil. Então, são laços que estão cada vez mais bem atados”, frisou.   Questões que envolvem as relações entre Brasil e Portugal também foram discutidas durante o evento, tendo a dupla tributação a que estão sujeitos os cidadãos dos dois países ganhado terreno.   “A minha participação nas festividades deve-se ao facto de ter sido convidado diretamente pelo Ministro Conselheiro, Dr. Olympio Faissol, pessoa com a qual venho trocado informações a respeito da luta que estou a empreender há cerca de seis anos, com o objetivo de eliminar a injusta cobrança de 25% de imposto de renda na fonte que vem incidindo sobre todas as aposentadorias e pensões concedidas no Brasil e pagas em Portugal. Tal cobrança, além de ser injusta e discriminatória, contraria o Acordo de Seguridade Social existente entre o Brasil e Portugal e que vem penalizando milhares de aposentados e pensionistas do Brasil aqui residentes”, defendeu Eduardo Neves Moreira, vice-presidente da Academia Luso-Brasileira de Letras, ex-deputado da Assembleia da República portuguesa e ex-presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CP-CCP).   Este responsável recordou que o tema da dupla tributação “já faz parte da pauta da próxima Cimeira Luso-Brasileira, mas estou a tentar eliminar essa injusta cobrança antes disso. Ainda neste ano, haverá uma reunião entre as duas chancelarias e há esperanças nesse sentido”.   Em 2025, a relação diplomática entre Brasil e Portugal vai completar 200 anos. A celebração vai ser realizada no Brasil, já que a de 2023 foi em Lisboa. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).

  • Neurocientista luso-brasileiro contratado por renomada universidade brasileira

    A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) anunciou há alguns dias a contratação do neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu Agrela, natural de Castelo de Paiva, município português reconhecido   por produzir um dos melhores vinhos verdes do mundo.   Agrela é membro da Sigma Xi — The Scientific Research Honor Society, fundada em 1886 na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, que no decorrer da sua história teve mais de 200 membros laureados com o Prémio Nobel.   Autor de mais de 260 artigos científicos e 25 livros, Agrela é pós-doutor e PhD em Neurociências e atua como pesquisador em Nutrigenética e Genómica. Ele também integra outras renomadas instituições científicas, entre elas a Society for Neuroscience, nos Estados Unidos, e a Royal Society of Biology.   Como novo integrante do corpo docente, a PUCRS divulgou que Agrela “promete impulsionar ainda mais a pesquisa em neurociência e saúde mental, reforçando o posicionamento da universidade como líder no ensino superior”.   Fabiano de Abreu Agrela é conhecido pelos seus pares devido aos estudos neurocientíficos e áreas correlatas. Membro de sociedades científicas internacionais, Agrela já escreveu 25 livros e diversos artigos científicos. Este neurocientista alinha-se a outros destacados professores de diferentes formações. Ígos Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).

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