Revista do Villa
Revista do Villa
Revista do Villa
Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações
em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.
201 itens encontrados para ""
- Entrevista com o Empresário Marcos Athayde
A Tea Shop é uma marca líder no sector de chás a granel. Atualmente tem mais de 100 lojas nas principais cidades de Espanha, Brasil, Portugal, Argentina e Itália, onde comercializa masi de 140 variedades de chás frescos, além de blends únicos e infusões de folhas. Per Sundmalm, suéco e fundador da marca, abriu a primeira loja em Barcelona, no Passeio de Grácia, em 1990, com um propósito estratégico e singular: desafiar os espanhóis a apreciarem chá. “A primeira loja, uma antiga oficina de luvas, converteu-se rapidamente num ponto de encontro onde os clientes se reuniam para falar sobre o chá, prová-lo, cheirá-lo e aprender a prepará-lo. Este tipo de tertúlia fez-nos conectar com os clientes de uma forma muito especial e agregou valor à loja. O ADN que criámos continua bem vivo, mais de 30 anos depois. Vendemos bebidas reconfortantes que equilibram o corpo e a mente, são fáceis de preparar e evoluem enquanto potencial gastronômico”. 1. Conte-nos mais sobre a sua trajetória profissional e como surgiu a ideia de levar a cadeia de chás Tea Shop para Portugal? Nasci no interior do Rio Grande do Sul, e desde o início da minha carreira, a minha jornada profissional tem sido marcada por uma busca incessante por novos desafios e sede de novos conhecimentos. Minha trajetória é composta por uma série de experiências. Tudo começou em Porto Alegre, em 1988, após passar em um concurso público para programador de computador. Estive em Porto Alegre por 10 anos trabalhando em diversos projetos, onde desenvolvi uma base sólida em entender a importância dos dados e a veracidade e qualidade das informações recebidas para a tomada de decisões estratégicas. Nesta fase também colaborei com projetos comunitários da Igreja Católica para o desenvolvimento pessoal e espiritual de jovens e adultos. Em junho de 1998 mudei para Porugal, onde continuei com projetos de TI, primeiramente numa empresa portuguesa, e a seguir em uma multinacional americana, onde estive por uns 15 anos e que ainda mantenho vinculos até hoje profissionalmente. Atualmente tenho a minha própria empresa de TI em que sou partner da empresa americana. A minha jornada com os chás começou em 2018 em Portugal, quando um grande amigo brasileiro chamado Michel Bitencourt, master da rede Tea Shop no Brasil, me apresentou a marca TEA SHOP. Foi amor à primeira vista, fui atraído pelo mundo maravilhoso dos chás, não apenas pela enorme variedade, qualidade e diversidade de misturas exclusivas, mas também pelo possibilidade de criar experiências únicas e sensoriais aos clientes. Foi então que em 2019 abri a minha primeira loja no Chiado em Lisboa, mais precisamente no Shopping Center Armazéns do Chiado, no coração do bairro histórico em Lisboa. A aceitação dos clientes foi tão grande, que em 2023 abri a segunda loja em Oeiras, no Shopping Center Oeiras Parque. Ambas as lojas são atualmente um sucesso e referências na área metropolitana de Lisboa. Minha trajetória na Tea Shop tem sido marcada por um crescimento contínuo, meu e da minha equipe, aprendizado constante e um profundo compromisso com a excelência no atendimento ao cliente. Visitar as nossas lojas no Chiado ou em Oeiras, é certamente uma experiência única e memorável a quem nos visita, pois são as 2 melhores lojas de chá de Portugal, e digo isso com muito orgulho. Mérito de toda a equipa e obviamente da qualidade dos produtos. 2. Onde ocorre a plantação dos chás? E como funciona o processo de fabricação? Os chás oferecidos pela Tea Shop são provenientes de algumas das mais prestigiadas regiões produtoras de chá do mundo. Cada variedade de chá tem requisitos específicos de solo, clima e altitude, o que contribui para suas características únicas de sabor e aroma. Aqui estão algumas das principais regiões de plantação, entre outras: China : Conhecida por produzir chás verdes, pretos, brancos e oolong. Regiões como Fujian, Yunnan e Zhejiang são famosas por suas plantações. Índia : Assam e Darjeeling são as regiões mais conhecidas, produzindo chás pretos robustos e aromáticos. Japão : Reconhecida pela produção de chás verdes de alta qualidade, como matcha e Japan Bancha. As regiões de Shizuoka e Uji são especialmente renomadas. Sri Lanka (Ceilão) : Famosa por seus chás pretos de alta qualidade, com plantações em regiões como Nuwara Eliya. Todo o chá vem da mesma planta, que se chama Camellia Sinensis. Este ponto é muito importante, pois muitas pessoas acreditam que o chá preto vem de uma planta e o verde vem de outra, por exemplo. Mas na verdade todos vem da mesma planta, o que muda é o processo pelo qual cada um dos chás passa. O processo de fabricação do chá varia de acordo com o tipo de chá produzido (verde, preto, branco, pu erh, oolong, etc.), mas geralmente segue algumas destas etapas principais: 1. Colheita : As folhas de chá são colhidas manualmente ou mecanicamente, dependendo da região e do tipo de chá. As colheitas manuais são preferidas para chás de alta qualidade, pois permitem a seleção cuidadosa das folhas. 2. Murchamento : Após a colheita, as folhas são espalhadas em grandes bandejas para murchar. Este processo reduz o teor de água das folhas e as torna mais maleáveis para o processamento subsequente. 3. Fixação (Para chás verdes e oolong) : As folhas são rapidamente aquecidas para interromper a oxidação enzimática, preservando a cor verde e os compostos voláteis que contribuem para o sabor. Este processo pode ser realizado através de vapor (método japonês) ou torrefação em panela (método chinês). 4. Oxidação (Para chás pretos e oolong) : As folhas são espalhadas em uma sala controlada para oxidar, onde reagem com o oxigênio do ar, escurecendo e desenvolvendo sabores mais complexos. O nível de oxidação é cuidadosamente monitorado para alcançar o perfil de sabor desejado. O chá preto tem uma oxidação completa, enquanto o oolong tem uma oxidação parcial. 5. Enrolamento : As folhas são enroladas para quebrar as paredes celulares e liberar os sucos naturais, que intensificam o sabor do chá. O enrolamento pode ser feito à mão ou por máquinas. 6. Secagem : As folhas são secas para reduzir o teor de umidade a um nível seguro para armazenamento. Este processo pode ser realizado em fornos ou através de secagem ao ar. 7. Classificação e Peneiramento : As folhas secas são classificadas por tamanho e qualidade. As folhas inteiras são geralmente de qualidade superior, enquanto folhas quebradas e pó são usados para chás de menor qualidade ou saquinhos de chá comuns que encontramos em supermercados e não nas nossas lojas. 8. Mistura e Aromatização (Se necessário) : Alguns chás são misturados com flores, ervas, frutas ou óleos essenciais para criar blends aromatizados exclusivos. 9. Empacotamento : Finalmente, o chá é empacotado em embalagens que protegem contra a luz, umidade e oxigênio, preservando sua frescura e sabor. Todos os chás das nossas lojas são acompanhados desde a sua plantação nos jardins do seu país de origem até ao empacotamento e distribuição, garantindo assim a certeza de excelente qualidade nos nossos produtos. Além disso, o nosso compromisso com a sustentabilidade é muito elevado, por exemplo, os sacos em que os clientes levam os chás para casa, são todos biodegradaveis com revestimento interior de amido de milho. 3 - Há mais 140 variedades de chás e infusões, com diferentes aromas que agradam todos os gostos. Quais são os chás que fazem mais sucesso? Na Tea Shop, com mais de 140 variedades de chás e infusões, há uma ampla gama de sabores e aromas que atraem diferentes paladares. Alguns dos chás mais populares entre os clientes incluem: Chás Pretos Earl Grey : Um clássico aromatizado com óleo de bergamota, conhecido por seu sabor cítrico e refrescante. Assam : Um chá preto robusto e maltado da região de Assam, na Índia, que é perfeito para o café da manhã. Darjeeling : Conhecido como o "Champagne dos Chás", o Darjeeling tem um sabor delicado e floral, originário das colinas do Himalaia. Chás Verdes Sencha : Um dos chás verdes chineses mais populares. Um chá de qualidade Sencha é definido quando são colhidas as duas ou três folhas abertas e jovens. Por esta razão a cor do chá em seco é verde intenso. Ideal para os amantes dos sabores vegetais com um final adstringente. Matcha : Um chá verde em pó usado em cerimônias de chá, famoso por seu sabor umami intenso e benefícios para a saúde. Jasmine Chung Feng : Chá verde aromatizado com flores de jasmim, proporcionando um sabor floral suave e agradável. Chás Oolong Tie Kuan Yin : Uns dos chás Oolong mais prezados na China, também conhecido como Chá Azul. O seu aroma doce e torrado e o seu efeito digestivo faz com seja um manjar para desfrutar depois das refeições. Milk Oolong : Chá característico da China e de qualidade superior. O aroma lácteo é originariamente adicionado às folhas frescas através de uma técnica especial, para depois serem submetidas a um processo de oxidação curta. Poderemos desfrutar de um chá oolong de sabor doce que nos fará lembrar o leite, embora não contenha lactose nem derivados. Chás Brancos Pai Mu Tan: Um chá branco delicado com notas florais e um sabor suave e doce. Silver Needle : Feito a partir de brotos jovens da folha, é altamente apreciado por seu sabor sutil e textura aveludada. É um dos nossos chás premium. Rooibos e Infusões (sem teína) Rooibos Vanilla : Uma infusão doce e aromática com notas de baunilha, perfeita para relaxar. Rooibos Chai : Uma mistura de rooibos com especiarias como canela, cardamomo e gengibre, proporcionando um sabor quente e reconfortante. Camomila Golden : Uma mistura muito aromática com a dose das propriedades da camomila e o delicioso sabor da maçã.A camomila é relaxante e digestiva e um clássico na nossa cultura. Esses chás e infusões são apenas alguns poucos exemplos das variedades mais populares na Tea Shop. A vasta seleção permite que cada cliente encontre algo que se adapte ao seu paladar e preferências, seja um chá clássico, uma infusão aromática ou uma mistura inovadora. A Tea Shop continua a explorar e introduzir novas variedades para todos os amantes de chá. 4 - Você tem algum chá da sua preferência? Qual? Sim, tenho vários, um para cada momento, mas posso citar um deles, o chá verde Ushuaia Ginger Citrus . Este chá é o meu preferido por ser uma mistura única com chá Verde sencha como base, erva mate, gengibre e matcha. Como eu sou um amante dos sabores mais citricos, mas também do gengibre, e por ser gaúcho, o gosto pela erva mate, este é um chá super herbal, e que aporta um enorme frescor com esta combinação, além de ter propriedades energéticas que ajudam a combater a fatiga mental e favorecer a digestão. É bom tomá-lo tanto quente como frio. Eu no verão preparo um litro com gelo em uma garrafa térmica e o levo para a praia. 5 - Existem chás com teína e sem teína. Qual é a diferença entre ambos? A teína é outra denominação para a cafeína encontrada no chá. Portanto, chás com teína são aqueles que vêm unicamente da planta do chá, da Camellia Sinenses, e que contêm cafeína, enquanto chás sem teína são aqueles que não contêm cafeína. As pessoas normalmente chamam tudo de chá, independentemente de ter ou não teína, mas na verdade, quando um chá não tem teína, não deveria ser chamado de chá, mas sim de infusão. Quando falamos de chás com cores, ou seja, chá preto, verde, branco, oolong (azul), pu erh (vermelho), amarelo, etc... , são todos com teína e vem da mesma planta, da planta do chá chamada Camellia Sinensis, como já referi acima. Quando falamos de infusões, estamos a falar de tudo o que não vem da planta do chá, seriam as misturas de ervas, ou seja, que não tem teína, como é o caso das diversas ervas como a camomila, gengibre, menta, erva cidreira, flores, frutos, etc... Escolhendo Entre Chás com e sem Teína A escolha entre chás com e sem teína depende das necessidades e preferências pessoais: Para Energia e Concentração : Se você precisa de um aumento de energia ou ajuda para se concentrar, chás com teína são uma boa escolha. Eles podem ser consumidos pela manhã ou durante a tarde. Para Relaxamento e Noite : Se você quer relaxar ou está se preparando para dormir, chás sem teína são ideais. Eles podem ser consumidos a qualquer hora do dia, especialmente à noite. Para concluir, a principal diferença entre chás com e sem teína é efetivamente a presença ou ausência da teína(cafeína). Ambos têm seus benefícios e podem ser escolhidos de acordo com o momento do dia e as necessidades específicas de quem os consome. 6 - A Tea Shop é especialista em chás, mas também dispõe de outros complementos necessários que possibilitam uma experiencia mais proveitosa para desfrutar da bebida. Conte-nos um pouco sobre esses acessórios. A Tea Shop disponibiliza diversos acessórios e complementos para o chá, que são cuidadosamente selecionados para garantir que cada xícara de chá seja preparada e servida com perfeição, proporcionando uma experiência mais agradável e autêntica. Oferecemos uma gama completa, desde chaleiras e bules a infusores, xicaras e canecas exclusivas com filtro, garrafas térmicas, jarras para fazer chá, tea maker, latas para chá, colheres medidoras, bombons recheados com chá, chocolates com chá, biscoitos e compotas, bubble teas, suplementos alimentares, óleos essenciais e mais, cada acessório ou complemento permite que os amantes de chá preparem e sirvam sua bebida favorita com facilidade e estilo, garantindo uma experiência completa, memorável e prazerosa. 7 - Como tem sido a recepção dos consumidores? A recepção dos consumidores à Tea Shop tem sido extremamente positiva, refletindo a qualidade dos produtos e a experiência oferecida pela marca. Alguns aspectos que mais os clientes comentam é a nossa ampla gama de chás e infusões exclusivas com alta qualidade, o ambiente acolhedor da loja e o atendimento personalizado por funcionários bem informados e apaixonados por chá. Uma das coisas que me deixa com uma enorme satisfação, é quando os clientes recomendam as minhas lojas à amigos e familiares, o que demonstra um alto nível de satisfação e confiança. É um ótimo sinal de que estamos no caminho certo. Nosso QRCODE para nos seguirem no Instagram: @teashop_chiado_oeiras Crédito das fotos: Foto 01 - Fachada da Tea Shop - Arquivo Pessoal Foto 02 - Marcos Athayde - Arquivo Pessoal Foto 03 - Interior da loja Tea Shop – Arquivo Pessoal Foto 04 - Chá Verde - Arquivo Pessoal Foto 05 - Luis Villarino visitando a Tea Shop em Portugal - Crédito Luis Villarino Foto 06 - A atriz Maria Fernanda Cândido marcando presença na Tea Shop - Crédito Luis Villarino Foto 07 - Produtos da Tea Shop - Arquivo Pessoal Foto 08 - Marcos Athayde - Arquivo Pessoal Douglas Delmar - colunista da Revista do Villa Formado em Biblioteconomia e atualmente estudante de Design Gráfico, Douglas sempre teve paixão pela escrita e poesia, já participando de antologias poéticas e tendo alguns poemas seus lidos em rádios de Lisboa, Portugal. Amante das artes, da música e da escrita, gosta de conhecer pessoas que estejam inseridas nesse contexto artístico e incentivar novos talentos. No tempo livre, a escrita é seu hobby preferido, pois é através da criação de histórias que exercita sua imaginação e criatividade. Acredita que as palavras, aliadas com as ações, têm o poder de mudar a realidade.
- Setembro da Alegria
Chegou o mês esperado do ano! Estação que tem muitas arvores verdes, se encontram lindas flores colorindo nossos olhos. A felicidade de estar em uma praça, parque, escola, delegacia, hospital, clube e se deparar com lindo um jardim! Sim, é primavera! Neste contexto lindo está sendo abordado na vida do cidadão, que é a mais valiosa dadiva do Ser Celestial, onde deparamos com muitas emoções no dia a dia. Ao amanhecer e ter certeza que ao acordar vai fazer valer a pena e estar respirando o ar que temos pela gratuidade Divina. Nos noticiários muito se fala do “Setembro Amarelo”, um indivíduo quer tirar a beleza chamada vida? O que fazer? Saber enquanto tiver folego existe felicidade, amor, paz, mansidão, longevidade, fé, benignidade. Desta forma nos leva a pensar dos frutos e gozo do Espirito. Algo existe dentro de nós que faz pensar nas decisões e escolhas pela frente, motivando e acreditando em dias melhores, mesmo no meio de tempestades, choros, tristeza, solidão, melancolia, perdas, fracasso, ilusão, desperdício, imaturidade, ambição, prisão, colapso... respire fundo e siga porque ainda existe uma luz no fim do túnel. Neste pensamento inicia o equilíbrio mental, que nos leva aceitar a realidade no meio que vivemos! Saber que em volta das adversidades da vida ainda temos oportunidade de participar em um novo dia para observar a natureza: Flores, florindo em todos lugares, mantendo a paz interior e poder compartilhar a paz àqueles que não conseguem ver, mas sentir e ouvir o seu compartilhar. Então no pensamento dolorido e sofrido, consiga equilibrar este sentimento, apagando da memória e acione o automático. Pensar no bem e entenderá que a vida é o melhor fator da existência, devido ter muito tempo para desfrutar o lindo Setembro Amarelo, mas que não seja somente este setembro e sim todos os dias da vida! Amanhã será um novo dia, dia de conquista e de arrepender pelos erros, mantendo o perdão e ter compaixão do outro e ter empatia de se encontrar junto. A primavera é uma estação de lindas cores e pela vida vai deixar algumas aqui para refletir: beija-flor, girassol, borboleta, pavão, arara, arco de sete cores... Valorize a vida! Ame ela! Dance, cante, sorria, compartilha, se abrace, beija, viaje, tenha objetivos, sonhos, metas e desfrute da vida no seu precioso tempo. Algumas mensagens para valorizar a vida: “A vida e morte está nas mãos de Deus. Gratidão pela vida. Confia em Deus. Confia em si... Você foi feito a imagem e semelhança de Deus. E tudo é possível àquele que Crê. Não tema! Se está triste, desanimado, busque ajuda. Fale primeiro com Deus, Ele é seu Pai. Busque ajuda! Estamos de braços abertos para te acolher. Fale que eu te escuto. Não te julgo. Te ajudo.” Ana Lucia Penido (Tia) “Você não está sozinho! Fique atento a um olhar, em um gesto!” Ana Carolina Penido (Prima) “Passei por aqui só para te dizer "O como você é especial! 💖” Luciane (Professora/Radialista) “Ou você enfrenta a vida, ou a vida te enfrenta! A melhor opção é enfrentar a vida!” Ricardo Nunes (Empresário/ Palestrante) “Não é o fim da linha, você só precisa de ajuda para trocar de vagão.” Diego Souza (Assessor Jurídico) “O Setembro Amarelo é uma oportunidade para todos nós refletirmos sobre a importância da saúde mental e a prevenção do suicídio. Ao falar sobre o tema, podemos reduzir o estigma e ajudar aqueles que estão sofrendo a encontrar o apoio que precisam. Lembre-se: falar é a melhor solução.” (anônimo) João Paulo Penido Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.
- Entrevista com Dr. Gil: “Curso de Formação e Atualização sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crônica”
“Ao abordar a doença sob todos os aspetos possíveis, conseguiremos uma compreensão mais próxima da realidade”, defendeu o Prof. Dr. JOSÉ LUIS ARRANZ GIL, presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia. Terá início em novembro uma nova formação na área da saúde na Covilhã. Trata-se do “Curso de Formação e Atualização sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica”, uma iniciativa organizada em colaboração com o Centro Académico Clínico das Beiras, a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e a Academia Portuguesa de Fibromialgia. Este curso inovador tem previsão de início das aulas no próximo dia 9 de novembro e será ministrado no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI. A formação terá uma carga horária de 30 horas e estará sob a responsabilidade dos professores doutores Miguel Castelo-Branco, José Luis Arranz Gil e José Martinez de Oliveira, todos professores na UBI, e terá a participação de especialistas de renome nacional e internacional na área da fibromialgia. Para compreender melhor a importância da realização deste curso para o desenvolvimento académico da região e para a valorização dos profissionais de saúde portugueses, conversamos com o Prof. Dr. José Luis Arranz Gil, presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia e professor na UBI, que destacou a missão do curso que é “aumentar o reconhecimento e a compreensão sobre a fibromialgia, melhorando a abordagem e os tratamentos para os nossos doentes”, além de “assegurar que ninguém desconheça esta doença, promovendo um maior acolhimento e compreensão entre os doentes e os profissionais de saúde”. A ideia é também ter lado a lado na sala de aula médicos, estudantes de medicina e também doentes com fibromialgia. Como surgiu a ideia de realizar um curso sobre “os avanços na fibromialgia”? A ideia partiu da Academia Portuguesa de Fibromialgia, da qual sou presidente, e tendo em conta o “lema” da mesma que é “DOCENDO DISCIMUS”, ou seja, “ENSINANDO APRENDEMOS”, quisemos fazer um curso para aprender e atualizar-nos, a todos, sobre a fibromialgia, tanto pessoal da área da saúde, como doentes. Com que apoios contou para a sua realização? O projeto, cuja idealização partiu da Academia, foi proposto à direção da Associação de Socorros Mútuos Mutualista Covilhanense, onde está instalada a primeira Unidade de Fibromialgia do país, na pessoa do Dr. Nelson Silva, que considerou, desde logo, uma ideia maravilhosa. De seguida, com esse aval positivo, direcionámo-nos para a Universidade da Beira Interior (UBI), onde encontrámos uma extraordinária compreensão e entusiasmo no que concerne às mais altas autoridades académicas: o Excelentíssimo Reitor Prof. Mário Raposo, o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde, Prof. Dr. Miguel Castelo-Branco e o Professor Emérito José Martinez de Oliveira. E claro, como sempre, desde o início, contamos com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã e da União das Freguesias da Covilhã e Canhoso, que sempre nos apoiam e incentivam a continuar este trabalho. O que levou a pensar fazer este curso sobre “os avanços na fibromialgia”? Como já referi, acreditamos que “ENSINAR É APRENDER” e apercebemo-nos, também, de que existe um grande desconhecimento acerca dos fundamentos científicos desta doença, tanto por parte do pessoal de saúde como por parte dos próprios doentes e das associações de doentes. Vimos, assim, a necessidade de atualização dos nossos conhecimentos em benefício dos doentes, que são o “leitmotiv” do nosso compromisso profissional e ético. Que estratégia pedagógica adoptou para realizar este curso? O ponto de vista unicausal já está obsoleto, hoje em dia o modelo que se estuda é o modelo policausal ou também chamado global, por isso, a fibromialgia é abordada não de uma perspetiva única, no que diz respeito à dor, mas de todos os ângulos possíveis. Para compreender a fibromialgia é necessário conhecer muitos campos científicos, por exemplo, o microbioma, a neurotransmissão, a neuromodulação, a teoria geral dos sistemas, a homeostase, o stress, a psicossomática, a fadiga crónica, a disautonomia, etc. Por outras palavras, a fibromialgia não pode ser compreendida e, portanto, tratada adequadamente sem um modelo baseado na teoria da complexidade dos sistemas biológicos. Porque é que o curso, além da fibromialgia, incide também sobre a síndrome da sensibilidade central e da disautonomia? Porque a fibromialgia, a síndrome da sensibilidade central e a disautonomia são uma tríade indissolúvel, a presença das três é a condição “sine qua non” da fibromialgia, andam sempre juntas, é assim que a doença se apresenta, fisiopatologicamente, no organismo e é assim que a podemos entender. Este é o primeiro curso sobre “os avanços em fibromialgia” que se realiza em Portugal? Não o posso afirmar com certeza, mas penso que sim. A UBI, aliás, tem sido pioneira em inserir no plano curricular dos alunos de medicina estas três componentes de que estamos a falar, pelo que nenhum aluno pode dizer que não conhece a doença, uma vez que na nossa faculdade é uma cadeira obrigatória. Considera que os profissionais das diferentes áreas de saúde que frequentarem o curso ficarão com uma melhor compreensão da doença? É este o nosso objetivo. Ao abordar a doença sob todos os aspetos possíveis (multicausal), conseguiremos, sem dúvida, uma compreensão mais próxima da realidade. Não podemos esquecer que o prémio Nobel da Medicina de 1931, OTTO WARBURG, afirmou que “Não se pode curar o que não se compreende de antemão” e isso vai, sem dúvida, influenciar o diagnóstico e tratamento da fibromialgia. Os pacientes também poderão frequentar o curso? Inicialmente, o curso destinava-se apenas ao pessoal da área da saúde, mas, numa reunião posterior, propus que os doentes que quisessem ser formados e aprender sobre a sua doença e o seu sofrimento fossem admitidos no curso. Não podemos excluir os atores principais da fibromialgia que são os próprios doentes. Em suma, eles são os protagonistas. Quais são os benefícios para os pacientes que frequentam o curso? Claro que vão beneficiar, porque está demonstrado que o doente que conhece a sua doença, que se preocupa em aprender e compreender o que lhe está a acontecer, a razão dos seus sintomas e do seu sofrimento, é um doente que se cura mais rapidamente, é um doente que acaba por assumir a responsabilidade pela sua própria vida e isso é essencial para a recuperação. O curso pode ajudar a reduzir o estigma associado à fibromialgia em Portugal e noutros países da europa? Este é também um dos nossos objetivos. Não podemos esquecer que a doença é estigmatizada porque não é conhecida e sabem o que dizia o poeta espanhol ANTONIO MACHADO: que “O SER HUMANO DESPREZA O QUE IGNORA”. Em suma, à medida que tivermos mais conhecimento, a nossa ignorância diminuirá e seremos menos preconceituosos e deixaremos de estigmatizar e fazer sofrer as pessoas que sofrem de fibromialgia. Na sua opinião, é positivo para a região da Beira Interior que este curso se realize na Covilhã? Sem dúvida alguma. Com todas as atividades que têm sido desenvolvidas nos últimos três anos em prol da fibromialgia na Covilhã, podemos dizer que: “COVILHÃ: CIDADE COM A FIBROMIALGIA”. O curso é financiado pela União Europeia? O curso é financiado pela União Europeia (NextGenerationEU) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É composto por 30 horas (1 ECTS) das quais 25 horas são em sala de aula (presencial ou online) e 5 horas de trabalho individual a realizar pelos alunos. É certificado e existe ainda a possibilidade de atribuição de bolsas de estudo para a gratuitidade do mesmo (de acordo com os critérios de seleção divulgados previamente). As 25 aulas serão lecionadas por 15 professores, todos eles doutorados e seis deles académicos, pelo que se pode constatar o elevado nível científico do curso. É importante que tenham optado por uma modalidade mista: presencial e online? O curso será ministrado aos sábados e poderá ser seguido online pelos alunos, o que facilitará muito o acompanhamento e o aproveitamento do mesmo. Pessoalmente, quais são as suas expetativas sobre o curso? Espero que todos nós estejamos suficientemente empenhados em aproveitar a grande quantidade de conhecimentos que os professores mais “egrégios” nos vão transmitir e assim podermos compreender a doença e entender o sofrimento das pessoas com fibromialgia e ajudá-las a curarem-se e a serem felizes. Sem esquecer que gostaria que com este curso todo o público, em geral, e os profissionais de saúde, em particular, deixassem de ignorar, desvalorizar, estigmatizar os doentes, e ainda que todos nos tornássemos pessoas mais humanas, fazendo valer o aforismo que afirma que o “HOMEM É O REMÉDIO DO HOMEM”. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Embaixada do Brasil em Lisboa celebrou “7 de Setembro” reunindo cidadãos luso-brasileiros em dia de festa
Os 202 (duzentos e dois anos) da Independência do Brasil foram celebrados em Lisboa na tarde de quinta-feira, 5 de setembro, na Residência Oficial do Embaixador do Brasil em Portugal. O Embaixador Raimundo Carreiro fez o discurso de abertura saudando a presença de mais quinhentos convidados, entre eles autoridades portuguesas, membros do corpo diplomático, agentes culturais, representantes de associações luso-brasileiras, além de empresários e estudantes. Raimundo Carreiro destacou, durante seu discurso, a relação de amizade entre Brasil e Portugal (Crédito da foto: divulgação - Facebook da Embaixada do Brasil em Lisboa) Durante o discurso, o embaixador sustentou a amizade entre os dois países, unidos por uma língua e o vínculo histórico. “País irmão com o qual temos uma história absolutamente única. A partir da Proclamação da Independência, o Brasil trocou uma relação de subordinação colonial por uma relação de mais perfeita amizade. Essa amizade tem uma marca na história e uma língua comum. Nossa comunhão de valores e sobretudo no forte entrelaçamento de nossas comunidades. Os milhares de descendentes de portugueses que vivem no Brasil e os milhares de brasileiros que vivem em Portugal, perfeitamente integrados lá e cá”, disse. Após o discurso do embaixador, houve apresentações musicais do folclore brasileiro e degustação de cachaça, caipirinha e também de comidas típicas, como a feijoada. Os convidados conversaram e algumas autoridades ligadas ao mundo empresarial cederam entrevistas, e a Agência Incomparáveis apurou algumas delas. O vice-presidente do World Trade Center Lisboa, José Magro, destacou que atualmente vivemos dias significativos da presença “não só de empresários, mas de empresas brasileiras” em Portugal. O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, Otacílio Soares, reforçou a fala de Magro e ressaltou a comunhão entre brasileiros e portugueses em proveito dos negócios. “Os brasileiros têm vindo aqui, gostado, feito vários investimentos; os portugueses têm aumentado os investimentos no Brasil. Então, são laços que estão cada vez mais bem atados”, frisou. Questões que envolvem as relações entre Brasil e Portugal também foram discutidas durante o evento, tendo a dupla tributação a que estão sujeitos os cidadãos dos dois países ganhado terreno. “A minha participação nas festividades deve-se ao facto de ter sido convidado diretamente pelo Ministro Conselheiro, Dr. Olympio Faissol, pessoa com a qual venho trocado informações a respeito da luta que estou a empreender há cerca de seis anos, com o objetivo de eliminar a injusta cobrança de 25% de imposto de renda na fonte que vem incidindo sobre todas as aposentadorias e pensões concedidas no Brasil e pagas em Portugal. Tal cobrança, além de ser injusta e discriminatória, contraria o Acordo de Seguridade Social existente entre o Brasil e Portugal e que vem penalizando milhares de aposentados e pensionistas do Brasil aqui residentes”, defendeu Eduardo Neves Moreira, vice-presidente da Academia Luso-Brasileira de Letras, ex-deputado da Assembleia da República portuguesa e ex-presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CP-CCP). Este responsável recordou que o tema da dupla tributação “já faz parte da pauta da próxima Cimeira Luso-Brasileira, mas estou a tentar eliminar essa injusta cobrança antes disso. Ainda neste ano, haverá uma reunião entre as duas chancelarias e há esperanças nesse sentido”. Em 2025, a relação diplomática entre Brasil e Portugal vai completar 200 anos. A celebração vai ser realizada no Brasil, já que a de 2023 foi em Lisboa. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Neurocientista luso-brasileiro contratado por renomada universidade brasileira
A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) anunciou há alguns dias a contratação do neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu Agrela, natural de Castelo de Paiva, município português reconhecido por produzir um dos melhores vinhos verdes do mundo. Agrela é membro da Sigma Xi — The Scientific Research Honor Society, fundada em 1886 na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, que no decorrer da sua história teve mais de 200 membros laureados com o Prémio Nobel. Autor de mais de 260 artigos científicos e 25 livros, Agrela é pós-doutor e PhD em Neurociências e atua como pesquisador em Nutrigenética e Genómica. Ele também integra outras renomadas instituições científicas, entre elas a Society for Neuroscience, nos Estados Unidos, e a Royal Society of Biology. Como novo integrante do corpo docente, a PUCRS divulgou que Agrela “promete impulsionar ainda mais a pesquisa em neurociência e saúde mental, reforçando o posicionamento da universidade como líder no ensino superior”. Fabiano de Abreu Agrela é conhecido pelos seus pares devido aos estudos neurocientíficos e áreas correlatas. Membro de sociedades científicas internacionais, Agrela já escreveu 25 livros e diversos artigos científicos. Este neurocientista alinha-se a outros destacados professores de diferentes formações. Ígos Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Exposição celebrou presença portuguesa na Alemanha
“A emigração foi uma oportunidade e a Alemanha tornou-se em poucos anos um país multicultural”. Foi o que defendeu Alfredo Stoffel, presidente do Grupo de Reflexão e Intervenção da Diáspora Portuguesa da Alemanha (GRI-DPA), durante discurso no âmbito de uma exposição que celebrou os 60 anos da permanência da comunidade portuguesa na Alemanha. O evento, que decorreu dia 1 de setembro em Rheine, Alemanha, em parceria com a autarquia local e com o Grupo de Apoio às Geminações, tendo também a participação dos investigadores Anna Glettenberg e Nélson Pereira Pinto, recordou o protocolo bilateral assinado em 1964 que possibilitou a entrada dos trabalhadores portugueses na Alemanha. “(…) no que tange à comunidade portuguesa, para além da sua reputação de gente trabalhadora, humilde, séria, soube, por outro lado, trazer a sua gastronomia, a sua vida cultural e associativa”, completou Stoffel, ao mencionar o papel dos trabalhadores portugueses em solo alemão. “Os portugueses que chegaram na década de 60 e 70 em muito contribuíram para o desenvolvimento e o progresso da Alemanha; os seus descendentes aprenderam a língua e os costumes; adaptaram-se, integraram-se e são hoje um marco incontornável do multiculturalismo, do aproveitamento de oportunidades e de tudo o que nos faz sentir bem em terras teutónicas e este facto está representado nestes painéis”, explicou o presidente do GRI-DPA, que sublinhou que, “durante muito tempo, se recusou a ideia de que a Alemanha é um país de imigração, “ein Einwanderungsland””. “Chamavam-nos “Gastarbeiter”, pois pensavam que os trabalhadores portugueses chegavam à Alemanha, trabalhavam, contribuíam para o desenvolvimento e depois regressavam ao seu país”, disse. Este responsável atestou que, “depois de 1983/1984, a sociedade de acolhimento reconheceu a vantagem de manter bons trabalhadores e o direito de estes aqui viverem com as suas famílias. “O “Gastarbeiter” passou a ser um trabalhador permanente que quis ficar!”, finalizou Alfredo Stoffel. Nesta oportunidade, estiveram presentes nomes como Augusto Coelho, presidente da Associação; Reiner Wellmann, da Associação para a Promoção das Geminações da Cidade de Rheine; Lenz, vice-presidente da Câmara de Rheine; Marisa Cloppenburg, representante do Consulado Geral de Portugal em Düsseldorf; bem como representantes das autoridades alemãs e da comunidade portuguesa no país. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Tendências Atemporais da Moda Masculina: Como Inovar com Elegância no Esporte Fino
A Moda Masculina Reinventa o Esporte Fino; conforto e Sofisticação em Equilíbrio. A moda masculina tem provado ser um campo em constante inovação, oferecendo uma vasta gama de looks que equilibram elegância e funcionalidade. Um dos estilos que nunca sai de moda é o esporte fino, uma opção versátil que permite transitar entre o casual e o social sem perder o charme. O esporte fino destaca-se pela combinação de peças como calças de sarja ou jeans, acompanhadas por camisas que podem variar entre o básico, a cacharrel canelada de gola alta ou até mesmo uma camisa social. O toque final fica por conta de um blazer bem cortado, que traz sofisticação ao visual, e um tênis branco, conferindo modernidade ao look. Esse visual é ideal para ocasiões diversas, como casamentos, festas corporativas, aniversários, ou até celebrações mais formais, como bodas de prata e ouro. Nos últimos anos, a moda masculina tem se tornado cada vez mais aberta à experimentação, e os homens estão apostando em acessórios e combinações de cores mais ousadas. Gravatas slim , lenços de bolso e até pulseiras discretas podem ser incorporados ao visual esporte fino, adicionando um toque de personalidade sem comprometer a elegância. Além disso, a paleta de cores neutras – como o cinza, o bege e o azul marinho – continua sendo a preferida, mas muitos têm se aventurado em tonalidades mais vibrantes, como o bordô e o verde-musgo, para criar contrastes interessantes. Uma dica importante para quem opta pelo tênis: evite usar cinto, pois isso poderia "cortar" a silhueta, criando um efeito visual desfavorável. Já se a escolha for um sapato social, o cinto é bem-vindo, pois mantém a harmonia do conjunto. Outro detalhe essencial no esporte fino é a lapela do blazer. Nunca a deixe para fora do bolso, pois isso pode comprometer a elegância da peça. A lapela para dentro proporciona um acabamento mais refinado e alinhado com o estilo esporte fino. Para aqueles que buscam adotar esse visual, uma regra fundamental é garantir que as roupas estejam bem ajustadas ao corpo. Excesso de tecido pode prejudicar a estética do look, comprometendo o equilíbrio entre casualidade e formalidade que o esporte fino pede. Elimar Silva - colunista da Revista do Villa Elimar Souza Silva, 27 anos, natural de Espírito Santo, Modelo Comercial, Consultor de Vendas - Moda Masculina
- Especialista brasileiro, André Aguiar lança novo livro para “redefinir” estratégias de relacionamento para PMEs
O Diretor de Marketing da empresa brasileira DMX WEB e reconhecido especialista em marketing digital, André Aguiar, vai lançar o livro “Marketing de Relacionamento: Convertendo Leads em Vendas Consistentes”, que promete “transformar a abordagem” das pequenas e médias empresas (PMEs) no que diz respeito à retenção e expansão da base de clientes. A obra destaca a importância de uma mudança de mentalidade, defendendo que “as empresas devem centrar todas as suas atividades no cliente, para não apenas sobreviver, mas prosperar num mercado cada vez mais competitivo”. Aguiar argumenta que a retenção de clientes é tão crucial quanto a atração de novos, e propõe uma estratégia que visa “transformar os clientes em embaixadores leais das marcas”. “O foco deve estar no cliente, sempre”, afirmou o autor, que acredita que o crescimento sustentável das empresas depende desta abordagem centrada no consumidor. Este especialista considera o livro “particularmente relevante para gestores de PMEs que procuram métodos eficazes e acessíveis para melhorar a retenção de clientes”. Conta com exemplos reais e estudos de caso, além de apresentar ferramentas digitais que podem ser “facilmente implementadas”, permitindo que as empresas se destaquem através de uma “comunicação mais robusta e de um relacionamento fortalecido com os consumidores”. “Em tempos onde o contacto com o cliente muitas vezes resume-se ao WhatsApp, é fundamental explorar novas alternativas”, ressaltou o autor. Além de gestores, a obra também revela-se “uma valiosa fonte de conhecimento para estudantes de marketing e jovens profissionais”. Aguiar utiliza referências a estudiosos como Philip Kotler, enriquecendo a base teórica e mostrando como aplicar esses conceitos no mercado. “O marketing é uma disciplina prática, e é essencial que os futuros profissionais saibam como agir no terreno”, sublinhou. O lançamento será ainda neste mês de setembro. A obra pode ser adquirida na Amazon ( https://www.amazon.com.br/dp/B0DG1DB3L3/ ) e nas principais livrarias digitais, como Clube dos Autores ( https://clubedeautores.com.br/livro/maketing-de-relacionamento ). Sobre André Aguiar Com uma carreira consolidada em grandes empresas como Telefónica Vivo, Rock in Rio e Hotel Nacional, Aguiar alia a teoria à prática de forma clara e acessível. A sua experiência no marketing de relacionamento, juntamente com a paixão por ajudar as empresas a construir conexões significativas com os clientes, faz deste livro uma leitura essencial para quem procura aprofundar conhecimentos nesta área. Serviço : O livro estará disponível a partir de setembro/2024 na Amazon e nas principais livrarias digitais. Para mais informações é possível falar diretamete com o autor: e-mail: aguiar@dmxweb.com.br / telefone: (21) 96431-4202. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Livro celebra 30 anos do Buffet Leila Malouf
Em 1994, uma pequena cozinha improvisada na Rua Zenóbio da Costa, no bairro Goiabeiras, em Cuiabá, marcou o início de uma das maiores histórias de gastronomia, empreendedorismo e trabalho em família que Mato Grosso já testemunhou. Nascia ali o Buffet Leila Malouf, comandado pela renomada banqueteira que terá sua trajetória registrada no livro 'A Cozinha é Minha Vida', que será lançado na próxima terça-feira, 3 de setembro, às 18h, no Espaço Reali do Buffet Leila Malouf, em Cuiabá. A ideia de reunir as memórias e principais receitas de Leila em um livro surgiu em 2022 e foi idealizada pela Mercatto Comunicação. A empresa, responsável pelo design gráfico, textos e coordenação do projeto, contou com o apoio essencial da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-MT) e da editora Entrelinhas, que cuidou da editoração do conteúdo. Para o presidente do Sistema Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, apoiar essa publicação e homenagear uma história tão importante para a cultura regional é um ato louvável. “Há três décadas, Leila Malouf comanda o buffet e o grupo que levam seu nome e assinatura. Sua jornada não só influenciou os paladares locais, mas também elevou nossa culinária a patamares internacionais”, observa. 'A Cozinha é Minha Vida' é uma celebração à vida, à gastronomia, às receitas de sucesso e à riqueza cultural mato-grossense. “Quando talento e paixão se encontram com trabalho e comprometimento, surgem histórias de sucesso que inspiram. É exatamente isso que encontramos na vida e na obra de Leila Malouf, uma referência na gastronomia nacional”, acrescenta Wenceslau Júnior. Com profundas raízes libanesas, Leila Malouf vem de uma família unida, cujo pai, Elias Daud Ayoub, desembarcou no Brasil em 1914. Como filha mais velha, Leila observava de perto a rotina da mãe, que equilibrava os papéis de esposa e dona de casa. “Ela foi a primeira a me inspirar a gostar de cozinhar e a combinar o melhor da culinária árabe com sabores contemporâneos”, relembra Leila. Tudo começou com os eventos no Clube Monte Líbano, quando Leila assumiu o cargo de diretora social durante a gestão de seu esposo, Khalil Malouf, presidente do clube na época, preparando os almoços de domingo e coordenando a equipe de cozinha. “Não posso dizer que planejei me tornar empreendedora aos 40 anos, mas, um dia, percebi que estava cozinhando para outras famílias além da minha e entendi que estar à frente das panelas também me fazia feliz. Hoje, vejo que a empresa que leva meu nome é sinônimo de inovação, e essa é uma grande responsabilidade. Por isso, a cada banquete, procuramos nos superar”, afirma Leila. A banqueteira também fala sobre os projetos para o futuro: “Dizem que já fiz muito, mas ainda quero inaugurar novos capítulos na minha vida. Um deles é este livro. São 280 páginas que revelam minha trajetória, oferecendo aos leitores não apenas os segredos de minha carreira, mas também a oportunidade de experimentar alguns dos sabores que criei e aperfeiçoei ao longo dos anos. Se tem algo que está no meu coração, é a vontade de nunca parar, e consegui passar isso para meus filhos, que hoje estão à frente do negócio, sempre buscando ir mais longe”. O livro está dividido em três partes: 'Antes de Tudo: minha história com a cozinha'; 'Receitas: sabores que fazem parte da minha vida'; e 'Banquete & Festas'. São 13 capítulos que mesclam a história de Leila com títulos como: 'Sou uma mistura', sobre sua origem; 'Tempero de família', que fala sobre suas raízes libanesas; 'À frente das panelas', onde conta como tudo começou; 'Perto do fogo', que aborda o desafio de empreender aos 40 anos; 'Desafios para todos os gostos', no qual compartilha os desafios do negócio ao longo dos anos, entre outros. Quando questionada sobre o segredo do sucesso, Leila Malouf responde: “Acredito que o sucesso é um processo único para cada um e envolve vários fatores. Para mim, ter a família sempre por perto, me apoiando em cada decisão, foi essencial para que o negócio prosperasse”. O Buffet Leila Malouf é uma empresa mato-grossense, fundada por Leila Malouf, que se tornou referência na área de gastronomia. Atualmente, opera em um complexo de eventos com 6 espaços, construídos em uma área de 90 mil m², e em breve, inaugurará mais um espaço, com capacidade para 2.500 pessoas e entrega prevista para junho de 2025. Alex Rodrigues - colunista da Revista do Villa
- Entrevista com Marcela Trópia
Vereadora lusodescendente, Marcela Trópia explica dinâmica entre Portugal e Brasil, a partir de Belo Horizonte “A minha origem portuguesa é o principal motivador da minha relação com essa comunidade de que faço parte”. É desta forma que Marcela de Lacerda Trópia, vereadora na Câmara Municipal de Belo Horizonte, no estado brasileiro de Minas Gerais, explica o seu envolvimento com as políticas municipais que visam atrair, sobretudo, investimentos e criar oportunidades entre Brasil e Portugal. Marcela é luso-brasileira, tem 29 anos de idade, acumula funções como secretária-geral da Câmara Municipal local e é especialista em políticas públicas, formada pela Fundação João Pinheiro. É pré-candidata à reeleição no pleito eleitoral municipal que decorrerá no Brasil no próximo dia 6 de outubro. “Sou cidadã de Portugal, cidadania que herdei dos meus avós maternos, imigrantes portugueses que vieram para o Brasil. O meu avô nasceu na Póvoa do Concelho, na região de Trás-os-Montes, e a minha avó numa aldeia rural da região Norte do país chamada Moreira de Baixo. Ainda jovens, eles se mudaram em busca de trabalho para Figueira da Foz, onde se conheceram. Movidos pela coragem e pela esperança de um futuro melhor, decidiram vir para o Brasil. Deixaram para trás a terra natal, atravessando o oceano Atlântico em busca de novas oportunidades. No Brasil, constituíram uma família, um lar. Agarraram a oportunidade de construir um futuro próspero para si e para as suas futuras gerações. Mais do que as suas realizações, eles nos deixaram um legado de valores: a importância da família, o valor do trabalho honesto, a perseverança diante das adversidades e o respeito pelas raízes culturais que trouxeram consigo”, explicou Marcela Trópia, que está na política brasileira “desde muito jovem”, tendo sido eleita vereadora em Belo Horizonte em 2020. “A minha primeira experiência foi como presidente do Grêmio Estudantil quando estava no Ensino Médio. Na mesma época, participei do Parlamento Jovem, iniciativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para estudantes com interesse no poder legislativo. Foi nessa época que me apaixonei por política e decidi me especializar como gestora pública na Fundação João Pinheiro, o melhor curso da área no país. Disputei a eleição de vereadora em 2016, e, apesar de não ter vencido, tive um resultado muito bom que me fez ser reconhecida no meio político de Belo Horizonte. Segui me capacitando e realizei uma pós-graduação em Liderança e Gestão Pública pelo Centro de Liderança Pública e cursei um módulo na Universidade de Oxford, onde aprimorei as minhas habilidades em gestão e liderança com uma perspetiva internacional. Em 2020, disputei novamente a vaga de vereadora em Belo Horizonte e fui eleita com 10.741 votos, a sexta maior votação da cidade. Hoje, sou pré-candidata à reeleição”, comentou. Desde que iniciou funções como vereadora em Belo Horizonte, em 2021, Marcela presidiu à Comissão de Educação por três anos, “liderou esforços para enfrentar os desafios da educação na cidade e conquistou a reabertura segura das escolas durante a pandemia, além de ter liderado a Comissão de Desburocratização do Setor Económico”, com o objetivo de “simplificar o ambiente de negócios da cidade”. Atualmente, é secretária-geral da Câmara Municipal de Belo Horizonte e desempenha um “papel fundamental na modernização e transparência da Prefeitura”. “Coordenei a criação do site "BH pra Você", plataforma que permite aos cidadãos fiscalizar o uso dos recursos públicos e a execução orçamentária da prefeitura. Como último grande projeto do mandato, presidi à Comissão de Modernização do Código de Posturas, para simplificar e desburocratizar essa lei que define regras para a convivência urbana”, apontou Marcela. Marcela Trópia considera a comunidade portuguesa em Belo Horizonte “vibrante”, além de “contribuir com riqueza cultural e económica” no desenvolvimento da cidade. “A sinergia entre cultura e economia faz dessa comunidade um verdadeiro pilar para o desenvolvimento de Belo Horizonte, e por isso, estou empolgada para apoiar a comunidade com muito trabalho”, completou Marcela, que acredita que, atualmente, há “diversas sinergias entre Belo Horizonte, Minas Gerais e Portugal, que incluem cooperações académicas, culturais e empresariais, que vão ser fortalecidas com a Lei Cidades-Irmãs, fruto de um projeto que criei a partir da provocação dos membros da comunidade portuguesa, o que facilita o intercâmbio de conhecimentos e boas práticas entre Belo Horizonte e Lisboa”. Marcela avalia que a conexão entre a comunidade belo-horizontina e os portugueses residentes na cidade é “muito positiva e crescente”, já que os “portugueses que vivem em Belo Horizonte têm se integrado bem à nossa comunidade, contribuindo significativamente em diversas áreas, desde a gastronomia até os negócios”. Segundo esta vereadora, Belo Horizonte conta com portugueses a atuarem principalmente nas áreas da educação, negócios e gastronomia, “onde têm deixado uma marca significativa”. “Belo Horizonte no mapa da inovação e tecnologia” “ Existem diversas conexões possíveis, especialmente em setores como educação, tecnologia, inovação, gastronomia e turismo. O intercâmbio e o desenvolvimento de parcerias empresariais, nos setores de educação e gastronomia, especialmente o café, são áreas muito promissoras para ambas as partes”, afirmou. Toda esta dinâmica entre Brasil e Portugal desde Belo Horizonte é também alimentada pelo contacto e “boas relações” com estruturas de raiz portuguesa e luso-brasileira na cidade, prova disso é a interação que Marcela mantém com a Câmara Portuguesa de Minas Gerais e com o Centro das Comunidades Luso-Brasileiras, uma relação que “tem se fortalecido cada vez mais”. Num campo mais amplo, e tendo em vista que Portugal e a Europa, no geral, têm apostado em novas tecnologias, provenientes, sobretudo, dos esforços de empresários e empreendedores, incluindo o papel das startups, Marcela auxiliou no desenvolvimento do "Marco Municipal das Startups", promovendo oportunidades entre o velho continente e a América do Sul. “O “Marco Municipal das Startups” é uma das principais iniciativas no nosso Pacote de Inovação para Belo Horizonte, pois traz segurança jurídica e incentivos para promover a geração e a aceleração de startups, ajudando assim a permitir um ambiente mais dinâmico e competitivo para o ecossistema de inovação de Belo Horizonte. Também faz parte do Pacote de Inovação o Acordo de Parcerias para Pesquisa, que integra organizações de pesquisa e setor privado. O outro projeto é o Bónus Tecnológico e Bolsa de Estímulo à Inovação, que financia projetos de inovação e formação de profissionais. O objetivo destas iniciativas é colocar Belo Horizonte no mapa da inovação e tecnologia, atraindo investimentos e talentos. As relações com Portugal são mais do que bem-vindas!”, defendeu Marcela. Homenagem às comunidades luso-brasileiras Em julho deste ano, Marcela promoveu uma reunião especial em homenagem às comunidades luso-brasileiras na Câmara Municipal de Belo Horizonte, com o objetivo de “celebrar e fortalecer os laços entre as comunidades luso-brasileiras e a cidade de Belo Horizonte e foi fruto de um longo trabalho junto à comunidade portuguesa, na criação do Projeto de Lei das Cidades Irmãs e de outras iniciativas para a cidade”. “Fui motivada a organizar a reunião pela rica herança cultural que os imigrantes portugueses, entre eles os meus avós, trouxeram para a nossa cidade e pela importância de valorizar e integrar ainda mais essas relações”, ressaltou esta vereadora, que revelou que, como resultado, o encontro “proporcionou um maior reconhecimento da comunidade luso-brasileira e na proposta de novas parcerias culturais e económicas”. No evento, estiveram presentes nomes como Gabriel Azevedo, presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte; Antônio Baltazar, presidente do Conselho Consultivo da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Cláudio Motta, conselheiro da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Leonardo Costa Andrade Mendes, presidente do Centro das Comunidades Luso-Brasileiras; Maria Inês Vasconcelos, vice-presidente da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; Jorge Bastos; diretor do Comité de Educação e Inovação Social da Câmara Portuguesa de Minas Gerais; o vereador Ewerton José Duarte Horta Júnior, presidente da Câmara Municipal de Barbacena; e Miguel Jerônimo, presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Minas Gerais; entre outros nomes. “Sem dúvidas, a solenidade reforçou os laços dentro da própria comunidade. Foi a primeira vez que muitos estiveram dentro da Câmara Municipal, reforçando a importância da participação da sociedade na política”, enalteceu Marcela. “A Reunião Especial em homenagem às comunidades Luso-brasileiras foi um grande exemplo de integração cultural e o apoio a negócios luso-brasileiros. Sem contar com o projeto de lei Cidades-Irmãs, que está em fase avançada de tramitação e que vou trabalhar incansavelmente para aprovar”, frisou. Futuro político Em declarações à nossa reportagem, Marcela, que é candidata à reeleição, disse esperar “continuar o trabalho que venho realizando nos últimos quatro anos, usando a experiência que adquiri para focar em resultados ainda maiores para Belo Horizonte”. “Sinto que tenho uma boa influência ao apontar problemas que precisam ser resolvidos, como quando descobri que a falta de lixeiras públicas na cidade era porque estávamos sem contrato para o fornecimento desse tipo de serviço, gerando a criação de um novo contrato. Cumpri praticamente todas as propostas de campanha em 2020 e é com essa motivação que sigo como pré-candidata à reeleição”, recordou. Esta vereadora argumentou que uma das suas principais conquistas neste mandato atual foi o Mutirão Oftalmológico, que garante exames de vista e óculos gratuitos para alunos do ensino fundamental das escolas públicas de Belo Horizonte, com o intuito de “garantir que crianças com problemas de visão tenham acesso a atendimento médico, aos óculos e a outros procedimentos de saúde”. Marcela reforça que “todas as regionais da cidade serão atendidas até o fim deste ano, combatendo esse que é um dos principais fatores que podem causar o atraso na aprendizagem e o abandono escolar”. “É desafiador defender ideias inovadoras, diante de uma gestão que é avessa à inovação e que hoje em dia não tem feito nem mesmo os serviços básicos com qualidade. Na educação, por exemplo, gostaria de estar falando sobre trazer edtechs (startups de inovação na educação) para tornar a sala de aula mais atrativa para os jovens, mas ainda precisamos discutir o básico, que é a garantia de vagas no ensino integral para os alunos. A lentidão da Prefeitura infelizmente é um desafio”, criticou Marcela Trópia. Recorde-se que Marcela participou, em 2022, no Programa de Competitividade Global da Universidade de Georgetown. Foi ainda presidente da Comissão de Educação na Câmara Municipal de Belo Horizonte por três anos. É conhecida por defender pautas de educação, transparência e liberdade económica. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).