Revista do Villa
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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações
em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.
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- Autoridades e entidades presentes na apresentação de obra que defende ligação Brasil-Portugal
Um público interessado na dinâmica das comunidades portuguesas esteve presente no dia 3 de outubro nas instalações da Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, Portugal, para participar na cerimónia de apresentação do novo livro do jornalista e escritor Ígor Lopes. A obra "Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal" foi apoiada pelo Governo Federal do Brasil, através da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), do Ministério da Cultura do Brasil, e é fruto de um projeto que pretendeu celebrar os 200 anos de Independência desse país sul-americano. O livro foi apresentado por Cristina Granada, professora e ex-deputada à Assembleia da República portuguesa, com a participação do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesa, José Cesário, e do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues. Um apontamento musical foi realizado pelos músicos Rui Marques e Fernando Deghi, de Portugal e do Brasil, respetivamente. Sofia Lourenço, presidente da Associação Mais Lusofonia, leu trechos da obra. Na plateia, além de responsáveis associativos, líderes governamentais e membros da autarquia da Câmara Municipal de Armamar, estiveram presentes José Albano, diretor executivo do Programa Regressar, a vereadora Patrícia Coelho, da Câmara local, Leonel Barata, presidente da Associação Fado Cale, e João Morgado, presidente da Casa do Brasil – Terras de Cabral, dentre outros nomes. Este novo trabalho de Ígor Lopes examina o papel da música lusófona na construção de uma identidade cultural compartilhada entre Brasil e Portugal. Nas suas 255 páginas, o projeto literário destaca ainda as relações culturais entre os dois países, tendo a música como elo central. Segundo José Cesário, este novo livro promove uma interação importante de Portugal com os portugueses emigrados. Já Leopoldo Rodrigues falou sobre o papal das migrações no desenvolvimento local. O prefácio é assinado por Ricardo Cravo Albin, musicólogo brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira, autor do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira e responsável pelo Instituto Cultural Cravo Albin. Há ainda a participação de entidades e autoridades entre os dois países irmãos. Existem referências à cooperação cultural e musical e um retrato do movimento associativo português no Brasil. Lançamentos em Portugal e no Brasil A obra, que conta com o apoio internacional da Infinita Editorial, será também apresentada no Brasil, na Lojinha da Fábrica da Editora Pedra Azul, em Vitória, Espírito Santo, dia 06/11, pelas 17h30; no Palácio São Clemente, no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, dia 09/11, pelas 18h; na Casa de Portugal de São Paulo, dia 27/11, pelas 18h30, e no dia 28/11, pelas 12h30, no Almoço das Quintas, também em São Paulo. Outras datas estão serão anunciadas. Este livro-reportagem foi apresentado ao presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, na última Festa do Livro de Belém, em Lisboa. “O objetivo destes lançamentos é promover um melhor diálogo entre os cidadãos residentes no Brasil e em Portugal, incentivando o espírito colaborativo entre os dois países. Escrever “Luso-Brasilidade Musical” foi uma jornada de redescoberta das profundas ligações que unem Brasil e Portugal por meio da música", afirmou o Ígor Lopes. "Espero que esta obra contribua para um entendimento ainda maior das nossas semelhanças culturais e que inspire novos diálogos e colaborações artísticas entre os nossos povos", finalizou o autor. O livro, entregue em todo o mundo, pode ser solicitado em: info@agenciaincomparaveis.com . Ígor Lopes Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Primeiro Festival Internacional Ambrosias
Primeiro Festival Internacional Ambrosias chega ao Brasil e 100% do lucro será revertido para bolsas de estudos na Itália Companhia do diretor carioca Eduardo Landim traz ao Rio de Janeiro uma programação variada, incluindo apresentações da produção italiana ‘O Jantar Brasiliano’, que já atraiu milhares de espectadores aos teatros da Europa. A programação conta com apresentações teatrais, oficinas e palestras espalhadas por vários bairros do Rio de Janeiro e de Niterói. Uma comédia leve, irônica e divertida sobre as contradições de um grupo de italianos que decide morar no Brasil. Um espetáculo que joga com os clichês da juventude italiana e cria atritos culturais com questões sociais brasileiras em forma de tragicomédia. Assim é a peça ‘O Jantar Brasiliano’ , peça que é carro-chefe do Primeiro Festival Internacional Ambrosias , que será apresentada no Teatro Miguel Falabella, no Rio de Janeiro, de 26 a 29 de setembro. Eduardo Landim ator, diretor e fundador da companhia Hospites Teatro é o idealizador do festival que traz programação variada espalhada por vários teatros da cidade. O festival conta com o apoio do Teatro Miguel Falabella e da Unirio . "O Primeiro Festival Internacional Ambrosias é uma celebração das culturas brasileira e italiana. Queremos que o público saia das apresentações não apenas entretido, mas também instigado a pensar sobre as diferenças e semelhanças entre essas duas culturas tão ricas", afirma Eduardo, que trouxe novos elementos para a adaptação brasileira, especialmente para o público carioca. A peça conta a história de italianos que, além de decidirem se mudar para o Brasil, querem ser brasileiros de verdade. O texto brinca com as contradições do fascínio que alguns estrangeiros têm com o Brasil. “A história começa a partir da personagem Gabriella, uma jovem italiana, que compra uma casa no Brasil, convida os amigos para um jantar, e diz que vai revelar um segredo muito íntimo. Por uma razão que ela não revela logo no início, a anfitriã pede para que todos os convidados se expressem em português. Tudo vai indo muito bem, até que começam comentários maliciosos, pequenos mal-entendidos e conflitos. Os contrastes culturais do grupo começam a ficar gritantes e o jantar se torna uma bomba relógio!” entrega Eduardo. No elenco da peça estão os atores italianos Chiara Comis, Leonardo Balestra, Laura Astarita, Roberto Giani, Federica Benini que estão numa intensa imersão na língua portuguesa para apresentar ‘O Jantar Brasiliano’ em português. “Todos os atores dessa montagem são italianos e estão aprendendo a falar português há pelo menos um ano, mas de forma intensa, há 3 meses. Eles não fazem curso, estão se virando com aplicativos de línguas no celular e assistindo filmes, e eu realizo um trabalho de dicção com a pronúncia. É a primeira vez que vão estar no Brasil. Estão muito empenhados, empolgados e curiosos com o encontro das culturas brasileira e italiana. Vai ser uma experiência única para o público brasileiro”, explica Eduardo. Renda do Festival revertido para bolsas de estudos internacional Todo o lucro obtido com as atividades do Primeiro Festival Internacional Ambrosias será destinado a financiar bolsas de estudos na Itália para o curso de teatro da Cia Hospites Teatro, com sede em Bolonha. O curso é o Internacional Workshop on Socioactoriality , um curso de 10 dias, com 100% de cobertura, incluindo aulas e hospedagem, para artistas e profissionais de diversas áreas. “O foco desse curso na Itália vai ser ensinar como aplicar as técnicas artísticas em contextos sociais, proporcionando uma formação única e transformadora. Por isso, as bolsas de estudos são para artistas, mas também para pessoas de outras áreas, como assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, entre outros”, explica Eduardo. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 22/09. Para se cadastrar, basta enviar um e-mail para hospitesnomundo@gmail.com e pedir o formulário de inscrição para a seleção das bolsas de estudos. “Inicialmente, garantimos duas vagas disponíveis. No entanto, esse número pode aumentar dependendo da arrecadação da bilheteria da peça ‘O Jantar Brasiliano’. E é isso que mais desejo que aconteça”, revela Eduardo. Oficinas, palestras, espetáculo ‘Súbito’ e festa Sarau Brasilitá O Festival Internacional Ambrosias contará com uma programação repleta de atividades, incluindo oficinas de canto à capela, ritmo harmônico e treinamento de técnicas teatrais para atores, atletas e dançarinos idealizados por Eduardo Landim e desenvolvido pela Cia Hospites. Duas palestras performáticas com demonstrações gratuitas de técnicas de teatro, que vão acontecer no Rio e em Niterói, além de apresentações do espetáculo ‘O Jantar Brasiliano’. “Um dia antes do ‘Jantar Brasiliano’, no dia 25 de setembro, vamos apresentar a peça ‘Súbito’, aberta ao público e que faz parte da seleção final dos candidatos às bolsas de estudos na Itália. É a fase final que conta com um espetáculo de improvisação com todos os finalistas” entrega Eduardo. Para encerrar com chave de ouro o Festival Ambrosias, a festa ‘Brasilitá’ vai balançar a Lapa, no Rio, no dia 12 de outubro, com performances feitas por artistas brasileiros e italianos. Sobre Eduardo Landim Nascido e criado na Zona Norte do Rio, o artista afro-brasileiro Eduardo Landim se mudou para Bolonha, na Itália, há oito anos. Ele diz que encontrou no teatro um caminho para superar as dificuldades da sua juventude. Montou a companhia Hospites de Teatro (em italiano significa hóspede e anfitrião), que já fez dezenas de apresentações pela Europa. Eduardo acha que agora é a vez do Brasil saborear esse projeto feito com tanto carinho e dedicação. O título do festival, Ambrosias, foi escolhido pelo fato da iguaria de mesmo nome ser considerada um manjar dos deuses do Olimpo, segundo a mitologia grega. Eduardo Landim se formou em teatro pela Unirio, fundou o grupo 'Grupo Lacuna' e conquistou diversos prêmios em festivais de esquetes, como o prêmio de melhor direção no Festival Niterói em Cena e prêmio de melhor ator nos festivais de Três Rios e Teatro Ziembinski. Sua carreira decolou em 2013, quando foi convidado por João Falcão para integrar o elenco de ‘Clandestinos’ e depois ‘Ópera do Malandro’, no teatro. Desde então, participou de diversos projetos, incluindo o sucesso ‘Clandestinos’, que foi adaptada de peça teatral para série da TV Globo. Em 2016, Eduardo se mudou para a Itália, onde estudou e trabalhou por oito anos. Durante esse período, integrou o Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, na Toscana, Itália, viajando com a companhia para mais de dez países. No entanto, sua inquietação artística o levou a fundar a Companhia Hospites Teatro, que agora faz sua estreia no Brasil com a peça ‘O Jantar Brasiliano’. Serviço: Festival Internacional Ambrosias Link de fotos do evento: https://drive.google.com/drive/folders/1WZAVPDdrXd8vZJQmBNE2UmvUUEhTbWXC?usp=sharing Peça "O Jantar Brasiliano" Data: de 26 a 29 de setembro Hora: dia 26/09 às 20h dia 27/09 às 21h dia 28 e 29/09 às 18h Local: Teatro Miguel Falabella, avenida Dom Helder Câmara, 5332 - 2º piso - Norteshopping - Rio de Janeiro Ingressos: dia 26/09 R$ 70,00 dia 27, 28 e 29/09 R$ 80,00 na bilheteria do teatro e no Sympla Outros eventos do Festival: Abertura do Festival Ambrosias - Palestra performática com demonstração técnica artística e roda de conversa com artistas internacionais Data: 18/09 Hora: das 19h Local: Teatro Dulcina, rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro, Rio de Janeiro Evento gratuito Pré-estreia de ''O Jantar Brasiliano'' - Abertura Niterói em Cena Data: 20/09 Hora: 20h Local: Teatro Municipal de Niterói Evento Gratuito. Doação de 1 Kg de alimento não perecível. Mais infos para reserva do ingresso gratuito em: https://www.niteroiemcena.com.br Espetáculo ‘Súbito’ Data: dia 25 de setembro Hora: 20h Local: Teatro Miguel Falabella, avenida Dom Helder Câmara, 5332 - 2º piso - Norteshopping - Rio de Janeiro Ingressos: R$ 70,00 (na bilheteria do teatro e no Sympla) Peça ‘O Jantar Brasiliano’ Data: 01 de outubro Hora: 20h Local: Teatro Cândido Mendes - Rua Joana Angélica, 63 - Ipanema, Rio de Janeiro Ingressos: R$ 80,00 Na bilheteria do teatro e no Sympla Oficinas de ritmo harmônico, dramaturgia do canto à capela, improvisação teatral e trabalho socioatorial na Semana COSMOMIX, na UERJ Data: de 8 a 11 de outubro Hora: das 18 às 22h Local: Rua Francisco Xavier 524 - Vila Isabel Valor: R$ 350,00 (5 vagas gratuitas para cotistas e pessoas em situação de vulnerabilidade social) Artimanhas da pedagogia socioatorial na Unirio Data: dia 9 e 10 de outubro Hora: De 10:30 min até às 13h Local: Urca - Avenida Pasteur 436 , Centro de Letras e Artes, Escola de Teatro Evento gratuito Festa Sarau Brasilitá Data: dia 12 de outubro Hora: 20h Local: Bar de Luzia, Lapa, rua Evaristo da Veiga, 149, Lapa, Rio de Janeiro Entrada: R $ 50,00 Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Lançamento: "Luso-Brasilidade Musical", de Ígor Lopes, propõe discutir diálogo cultural entre Brasil e Portugal em Castelo Branco
Novo livro-reportagem do jornalista e escritor luso-brasileiro Ígor Lopes será apresentado em diversas cidades em Portugal e no Brasil; lançamento em Portugal será dia 03/10, às 19h30, em Castelo Branco, nas instalações da Biblioteca Municipal António Salvado Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2024 — "Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal" é o título do novo livro-reportagem do jornalista e escritor luso-brasileiro Ígor Lopes. A obra leva o selo da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), do Ministério da Cultura do Brasil, e é fruto de um projeto do Governo Federal brasileiro que pretendeu celebrar os 200 anos de Independência do país. Este novo trabalho de Ígor Lopes será lançado em eventos em Portugal e no Brasil, destacando as relações culturais entre os dois países, tendo a música como elo central. O livro examina o papel da música lusófona na construção de uma identidade cultural compartilhada entre Brasil e Portugal. Nas 255 páginas desse projeto literário, Ígor Lopes explora como a música, desde o fado e o samba até as influências contemporâneas, tem sido uma força de integração, criando diálogos culturais que transcendem fronteiras geográficas e históricas. A aposta recai em entrevistas a nomes que moldaram o tom das relações no campo artístico e musical, nos dois países. O prefácio é assinado pelo Ricardo Cravo Albin, musicólogo brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira, autor do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira e responsável pelo Instituto Cultural Cravo Albin. Há ainda a participação de entidades e autoridades entre os dois países irmãos. No seio da pesquisa que dá corpo a este novo livro, editado em 2022, há referências à cooperação cultural e musical, um retrato do movimento associativo português no Brasil, a imponência do fado, a integração promovida pelo samba, estudos sobre a vida e obra de nomes como a fadista portuguesa Maria Alcina, o compositor Alcino Correia, o cantor Roberto Leal, a exuberância de Carmen Miranda, entre outros casos que marcaram a agenda artística luso-brasileira. A obra inédita debruça-se ainda sobre momentos históricos marcantes, o intercâmbio artístico, além de depoimentos de músicos e especialistas que viveram essa trajetória conjunta, tendo a música como um dos principais fios condutores de uma identidade lusófona única, essencial para entender as relações atuais entre Brasil e Portugal. Lançamentos em Portugal e no Brasil A obra, que conta com o apoio internacional da Infinita Editorial, será lançada ao longo dos próximos meses nos dois países. No dia 3 de outubro , pelas 19h30 , "Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal" será apresentada na Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, Portugal, com o apoio da Câmara Municipal local. Haverá ainda uma apresentação na Lojinha da Fábrica da Editora Pedra Azul, em Vitória, Espírito Santo, Brasil, dia 06/11, pelas 17h30; outra apresentação no Palácio São Clemente, no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, dia 09/11; e uma terceira apresentação na Casa de Portugal de São Paulo, dia 27/11, pelas 18h30, e no dia 28/11, pelas 12h30, no Almoço das Quintas. Outras datas serão anunciadas em breve! O livro-reportagem já teve uma pequena apresentação na última Festa do Livro de Belém, em Lisboa. O objetivo destes lançamentos é, além de proporcionar que a obra encontre o público, promover um melhor diálogo entre os cidadãos residentes no Brasil e em Portugal, incentivando o espírito colaborativo entre os dois países. “jornada de redescoberta” "Escrever “Luso-Brasilidade Musical” foi uma jornada de redescoberta das profundas ligações que unem Brasil e Portugal por meio da música", afirmou Ígor Lopes. "Espero que esta obra contribua para um entendimento ainda maior das nossas semelhanças culturais e que inspire novos diálogos e colaborações artísticas entre os nossos povos", disse. “A ideia é também perceber como estas duas nações utilizam o meio musical e a potência da musicalidade para se conectarem e promoverem a união das suas comunidades, tanto os portugueses que vivem no Brasil quanto os brasileiros que vivem em Portugal. É um livro escrito no formato livro-reportagem, com entrevistas a nomes de vulto da comunidade portuguesa no Brasil e da comunidade brasileira em Portugal. Além disso, são oferecidas conversas e pesquisas com profissionais do ramo da música, da cultura em geral e do entretenimento de ambos os países. Não se trata de uma avaliação acadêmica, mas, sim, de um trabalho elaborado com o desejo profundo de que Brasil e Portugal se mantenham diplomáticos e sintonizados nessa busca constante pela valorização dos luso-brasileiros, dos brasileiros, dos portugueses, dos lusodescendentes e da luso-brasilidade, uma cultura própria que nasceu há mais de 500 anos. Acredito que o lançamento de “Luso-Brasilidade Musical” representa mais um passo na valorização das conexões culturais que historicamente unem Brasil e Portugal, destacando o papel da música como uma ponte viva entre as nações”, finalizou Ígor Lopes. Currículo do autor Ígor Lopes é jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. É CEO da Agência Incomparáveis, que conecta Brasil-Portugal e União Europeia e Mercosul. É coordenador editorial internacional da plataforma Diáspora Lusa, coordenador de redação do jornal Gazeta Lusófona (Suíça), jornalista do jornal Mundo Lusíada, da agência e-Global (Lisboa), do Diário da Lagoa (Açores), da Revista do Villa (Brasil), colunista do jornal “Voz de Portugal” e de outros jornais na diáspora portuguesa. É colaborador da RDP Internacional, com o podcast “Rumo ao Sul”, e correspondente internacional do programa de TV “Assim é Portugal” (Brasil) na Europa. É autor de outros livros-reportagem, tais como “Somos Açores – Um arquipélago vivo pelas ações das Casas dos Açores no Brasil”, 2024; “Festas D’Agonia – Viana do Castelo – para brasileiros e lusodescendentes”, 2022; “Açores em Cores – Belezas, Contornos e Potencialidades”, 2021; “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro - o percurso do grupo português que valoriza a cultura minhota no Brasil desde 1954”, 2019; “Casa do Distrito de Viseu: cinquenta anos de dedicação à cultura portuguesa no Rio de Janeiro”, 2016; “Maria Alcina, a força infinita do Fado”, 2016. É coautor de “Apontamentos sobre a Etnografia de Viana do Castelo”, editado na Suíça, em 2023; participou também em diversas antologias e é autor de textos académicos no circuito Brasil-Portugal. É Representante Oficial dos Académicos Correspondentes da Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL); embaixador em Portugal da Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina, membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), da Eco Academia de Letras, Ciências e Artes de Terezópolis de Goiás (E-ALCAT), da Academia de Letras e Artes de Paranapuã (ALAP) e da Academia de Letras e Artes da Guiné-Bissau (ALAB). Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela; Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA, Brasil. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), no Brasil. É "Chanceler" na aproximação cultural entre Brasil e Portugal, título reconhecido pelo Ministério da Cultura do Brasil, através da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística. Recebeu a “Comenda da Ordem Nacional do Mérito do Empreendedor Visconde de Mauá”, título oficializado como "Honraria Oficial do Município de Mauá", através do Ministério da Educação e Cultura, com o apoio da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo. Recebeu também outras comendas e título fruto do trabalho de aproximação das comunidades portuguesas e luso-brasileiras; Comenda da Ordem do Mérito Cívico e Cultural – Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística – 2006; Detetor da Medalha Honorífica do Real Clube de Regatas Vasco da Gama, entre outros. Informações de Contacto Para mais informações sobre o lançamento do livro, entrevistas com o autor ou detalhes sobre os eventos, entre em contato com: Agência Incomparáveis E-mail: info@agenciaincomparaveis.com Autor: Ígor Lopes Instagram: @igorlopesrj LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/igorlopes-jornalista/ Facebook: https://www.facebook.com/IgorPLopes Dados do livro Título: " Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal " Edição: FUNARTE Ano: 2022 ISBN: 978-65-5845-011-5 Páginas: 225
- Atriz Carolina Chalita estreia monólogo baseado em obra de Joumana Haddad, autora libanesa famosa por seu ativismo
Carolina Chalita chega aos seus 20 anos de carreira no palco, com monólogo que propõe um olhar sobre o feminino. “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria” estreia no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro, no dia 8 de outubro. O espetáculo aproxima a realidade de mulheres árabes e ocidentais e coloca em cena e em xeque o feminismo de uma das protagonistas mais emblemáticas da literatura oriental. Até que ponto a realidade das brasileiras se distancia do mundo em que vivem as mulheres árabes? Esta é uma pergunta básica que guia a construção do espetáculo “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria”, que fica em cartaz no Teatro Poeira de 8 de outubro a 27 de novembro. O monólogo, com atuação e dramaturgia de Carolina Chalita, direção de Miwa Yanagizawa, produção de Sérgio Saboya e música ao vivo de Beto Lemos, é baseado no livro homônimo da autora libanesa Joumana Haddad. Esta é a primeira vez em que a peça será encenada presencialmente, visto que a pesquisa teve início durante a pandemia da Covid-19 e foi apresentada em formato on-line por meio da Lei Aldir Blanc. Agora, Carolina Chalita entra em temporada para narrar as confissões de uma árabe enfurecida pela maneira como a mulher é vista por seu próprio povo e pelo olhar preconceituoso do Ocidente. “Desenvolvemos uma dramaturgia que oferece a possibilidade de investigar as fronteiras entre os olhares árabe e ocidental sobre as mulheres. Joumana Haddad nos apresenta um caminho para a libertação da hipocrisia da cultura patriarcal”, explica Chalita, revelando que a autora estará no Brasil especialmente para a estreia do espetáculo, visto que esta é a primeira adaptação do livro para o teatro. O caminho para a libertação, na obra de uma das mais influentes escritoras do mundo árabe, é encontrado por meio de uma crítica à forma como é apresentada a personagem Sherazade no livro “As mil e uma noites”, obra que compilou histórias populares originárias do Oriente Médio e do sul da Ásia em língua árabe a partir do século IX. Sherazade sempre foi exaltada, especialmente sob o olhar ocidental, como uma referência de insubmissão feminina, ao utilizar sua imaginação para sobreviver aos abusos de um sultão. Segundo Joumana Haddad, no entanto, ela não rompe com o sexismo. Pelo contrário, o perpetua por trás de histórias que ludibriam e que maquiam uma transformação do sultão, um assassino de mulheres. “O sultão, que, a cada noite, matava uma virgem de seu reino como vingança por ter sido traído por sua primeira esposa, fica curioso com as fábulas de Sherazade, o que, para o mundo ocidental e para os próprios árabes, significa que a personagem não é submissa. É exatamente isso que Joumanaquestiona” detalha Carolina, que tem ascendência libanesa. Sua ascendência, inclusive, foi um dos motivos pelo interesse de Chalita por “Eu matei Sherazade”. A atriz conta que assistiu a uma leitura dramatizada de uma adaptação do livro realizada por Clarisse Niskier, em 2013. “Quando acabou a leitura, procurei a Clarisse e disse que, se ela não fosse montar, de fato, o texto, eu me interessaria. Depois de um ano, ela me liberou e procurei a Joumana”, diverte-se. Sinopse do espetáculo: O espetáculo narra as confissões de uma árabe enfurecida pela maneira como a mulher é vista por seu próprio povo e pelo olhar preconceituoso do Ocidente. Ela descobre, através da literatura, o caminho para se libertar da hipocrisia patriarcal e, assim, escolher o que realmente deseja ser e criticar a forma como a personagem Sherazade, do livro “As mil e uma noites”, é exaltada em todo o mundo por ser uma referência de insubmissão feminina. Segundo Joumana Haddad, Sherazade não rompe com o sexismo. Pelo contrário, o perpetua, por trás de uma transformação maquiada. A autora enaltece a importância de as mulheres conquistarem o protagonismo sobre suas vidas para a construção de uma nova consciência do feminino. Sobre Carolina Chalita: Com 20 anos de carreira, Carolina Chalita começou no teatro aos oito anos de idade. Aos 16, foi estudar na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro, onde conheceu o Amok Teatro, grupo em que atuou por três anos. Foi integrante da Cia Teatro Esplendor, dirigida por Bruce Gomlevsky, por 10 anos, na qual, entre outras, participou da montagem de “Festa de Família”, peça que ficou seis anos em cartaz e por conta da qual Carolina foi convidada para integrar o elenco da novela “Viver a Vida”, exibida originalmente pela TV Globo, entre 2009 e 2010, e reprisada, atualmente, no canal Viva. Entre seus trabalhos na TV, destacam-se as séries“Impuros”, da Star plus, “Os Suburbanos”, do Multishow, “Amor de 4”, do Canal Brasil, “Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou”, do GNT, “A Grande Família”, da TV Globo. Além disso, esteve na telenovela “O Astro”, na TV Globo. No cinema, é protagonista, ao lado do ator Thiago Lacerda, do filme “Água na Boca”, de Duanne Buss, que tem estreia prevista para 2025. Sobre Joumana Haddad: Joumana Haddad é poeta, jornalista e ativista de direitos humanos. Ela foi selecionada como uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo pela Arabian Business Magazine por conta de seu ativismo cultural e social. Em 2021, estava na lista da ONG inglesa Apolitical como uma das 100 pessoas mais influentes na política de gênero. Joumana é fundadora da Jasad, uma revista erótica trimestral em língua árabe, especializada em artes e literaturas do corpo. A escritora lançou um novo programa de TV, em novembro de 2018, na estação de televisão libanesa Alhurra, destacando os temas da liberdade de expressão e do pensamento crítico. Em setembro de 2019, fundou uma ONG centrada na juventude, em Beirute, no Líbano, chamada Joumana Haddad Freedoms Center. Em fevereiro de 2020, em parceria com o Institut Français do Líbano, ela lançou o primeiro Festival Internacional de Feminismos no Oriente Médio, junto a um grupo de coorganizadores locais e internacionais. Serviços espetáculo: “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria” Baseado na obra de Joumana Haddad Dramaturgia e atuação: Carolina Chalita Direção: Miwa Yanagizawa Produção: Sérgio Saboya Música ao vivo: Beto Lemos Local: Teatro Poeira – Rua São João Batista, 104, Botafogo – Rio de Janeiro Datas: de 8 de outubro a 27 de novembro Ingressos: https://site.bileto.sympla.com.br/teatropoeira Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Rio de Janeiro: vereador quer grupos folclóricos portugueses participando nos editais de fomentos da cultura
“A comunidade portuguesa possui um papel relevante para aqueles que deixaram Portugal e vieram fazer moradia no Rio de Janeiro”. É desta forma que o vereador brasileiro Rafael Aloisio Freitas avalia a diáspora lusa residente na cidade maravilhosa. Neste momento, em que o Brasil prepara-se para as eleições municipais que decorrerão no dia 6 de outubro, Rafael decidiu recandidatar-se ao cargo de vereador, pelo Partido Social Democrático (PSD) brasileiro, partido do atual prefeito Eduardo Paes, também candidato à reeleição, e que segue liderando as sondagens. Em atuação desde 2013 na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, este responsável segue já no seu terceiro mandato focado, dentre outros temas, na geração de empregos e no desenvolvimento econômico da cidade. Mas é junto dos portugueses e lusodescendentes que Rafael Aloisio Freitas tem demonstrado preocupação com a continuação das tradições lusitanas na cidade. Esteve envolvido na construção de leis que “ajudam a valorizar e dar continuidade” à cultura portuguesa, como a lei que classificou uma centenária casa portuguesa como utilidade pública do município do Rio de Janeiro, a lei que declarou o folclore português patrimônio cultural e a lei que concedeu isenção e remissão das dívidas anteriores de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para as casas portuguesas, imposto brasileiro semelhante ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em Portugal. Para conhecer as suas ideias e como pretende auxiliar a comunidade portuguesa no Rio, caso seja eleito, conversamos com exclusividade com Rafael Aloisio Freitas, que garantiu que pretende, dentre outras ações, criar condições para que ranchos e grupos folclóricos portugueses no Rio possam participar nos editais de fomentos da cultura na cidade. Por que decidiu voltar a concorrer ao cargo de vereador na cidade do Rio de Janeiro? Estou concluindo, este ano, o meu terceiro mandato de vereador. Neste terceiro mandato, assumi também uma das funções mais importantes da Mesa Diretora: a de primeiro secretário da Câmara Municipal. Tenho a política correndo em minhas veias, comecei pelas mãos do meu pai, o médico e ex-vereador Aloisio Freitas, que foi presidente da Câmara entre 2007 e 2008. Na atual eleição, sou candidato a vereador pelo PSD, o partido do prefeito Eduardo Paes. Que propostas ganham maior destaque na sua campanha? Sou um vereador preocupado com a geração de empregos e o desenvolvimento econômico da cidade. A minha atuação, neste sentido, é voltada para a implementação de leis que possam desburocratizar e facilitar a criação de negócios. Ao mesmo tempo, sou aquele vereador sempre disposto a ouvir e encaminhar ao poder público demandas de toda a população do Rio – seja para a criação de rampas de acessibilidade nas ruas, seja para a poda de árvores, seja para a revitalização de praças, seja para obras de drenagem, seja para tapar buracos, seja para o ordenamento da cidade. Para a comunidade portuguesa, em especial, estou conversando com o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, a fim de que os ranchos e grupos folclóricos portugueses possam participar dos editais de fomentos da cultura. Que conquistas pode apontar nesses últimos anos? E que ações marcam a sua jornada na Câmara dos Vereadores? Sou autor de muitos projetos e leis relevantes relacionados ao desenvolvimento econômico da cidade, voltadas principalmente para os setores da indústria, comércio, eventos, turismo, cultura e serviços. Presidi a Comissão de Desenvolvimento Econômico e Tributário da Câmara. Também presidi a Comissão Especial do Plano Diretor, conduzindo ao longo de dois anos o processo que resultou na aprovação, em 2023, da lei que vai definir os rumos da cidade pela próxima década. E agora estou à frente da comissão que acompanha a implementação dessa legislação. Tive atuação destacada na Frente Parlamentar em Defesa dos Bares e Restaurantes, criada durante a pandemia para evitar o colapso de um dos principais setores da economia carioca. Criei a lei permitindo mesas e cadeiras nas calçadas e fiz a indicação legislativa para a criação da Cidade da Cerveja, que deu origem à Rua da Cerveja, na Rua da Carioca, atraindo investimentos de empreendedores para a cidade. Em 2020, levei ao então candidato Eduardo Paes o pleito dos moradores para a revitalização da Universidade Gama Filho, que hoje já é uma realidade. Atualmente, presido a comissão que acompanha as obras da Prefeitura e da Fecomércio no local. Quais são os maiores desafios que terão de ser enfrentados pelos novos vereadores eleitos no Rio? Na próxima legislatura, os vereadores terão um importante papel na construção de leis que permitam trazer novos investimentos para a cidade, gerando renda e novos postos de trabalho. Para uma boa atuação dos daqueles que serão eleitos pela primeira vez, uma lei de minha autoria aprovada na Câmara Municipal instituiu o Curso para Vereadores de Primeiro Mandato. Funciona assim: os servidores da própria Câmara oferecem todo mês de janeiro, sempre no primeiro ano da legislatura, um treinamento técnico, capaz de qualificar vereadores de primeiro mandato e seus assessores. Dessa forma, pretendemos que todos eles estejam melhor preparados e possam exercer seus mandatos de forma mais eficiente para a população do Rio de Janeiro. Como vê hoje a política no Rio de Janeiro? A eleição municipal passa por questões mais locais. Vejo o prefeito Eduardo Paes muito forte na capital, onde nesses últimos quatro anos houve um claro processo de recuperação dos serviços públicos e da econômica do Rio. Neste sentido, presidi, na atual legislatura, a comissão especial que levou à aprovação do Plano Diretor, uma legislação moderna que facilita a abertura de pequenos e médios negócios na cidade, além de prover maior segurança jurídica nas relações institucionais. O Rio deu um passo importante para uma boa perspectiva de melhora pelos próximos anos. Temas como segurança pública, acessibilidade, empregos, investimentos e educação são alguns dos que mais preocupam os cariocas. Que ações devem ser tomadas de imediato, na sua opinião? Como todos sabemos, a segurança pública é de atribuição do governo do Estado. Na esfera municipal, uma das principais ações que podemos tomar é no sentido de garantir a melhor iluminação da cidade. O prefeito Eduardo Paes implementou nova iluminação, com a tecnologia LED, nas várias ruas, praças, vilas, conjuntos habitacionais e igrejas do Rio. Na Câmara Municipal, eu sou o vereador que preside a comissão especial que fiscaliza e monitora a parceria público-privada que levou à modernização do parque de iluminação de toda a cidade. Trabalhamos também para a requalificação de espaços abandonados e a revitalização de territórios que estavam sem investimento em infraestrutura. Posso dar o exemplo do bairro de Piedade, com a criação do Parque Piedade, um complexo de lazer, esporte, cultura e educação que está sendo construído no espaço da Universidade Gama Filho, até então abandonada. Como a comunidade portuguesa radicada no Rio de Janeiro deve enxergar a sua candidatura? A minha interação com a comunidade é muito forte e participativa. Tenho um assessor luso-brasileiro, Gilberto Moreira Jr., que pertence à comunidade portuguesa. Mantenho estreita relação com os presidentes das casas portuguesas, buscando entender as suas necessidades e demandas. Por meio desse diálogo, já construímos leis que ajudam a valorizar e dar continuidade às suas tradições e cultura portuguesa. Posso citar algumas, como a lei que inclui a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro como de utilidade pública do município do Rio de Janeiro, a lei que declara o folclore português como patrimônio cultural de natureza Imaterial do município do Rio de Janeiro, e a lei que concede isenção e remissão das dívidas anteriores de IPTU para as casas portuguesas. A comunidade portuguesa sabe que pode contar com o meu mandato para encaminhar os seus pleitos por uma cidade melhor. É um dos autores da lei de isenção do IPTU das Associações ou Casas Portuguesas no Rio. Pode explicar melhor essa iniciativa? A cidade do Rio de Janeiro possui várias casas portuguesas e muitas delas estavam com problemas financeiros e grande dificuldade de obter receita, principalmente em função da pandemia. Neste meu terceiro mandato, consegui garantir, por lei, o direito à isenção de IPTU e a anistia dos débitos municipais passados para as casas portuguesas, a fim de que elas possam seguir como pontos de encontro para que as tradições e os costumes portugueses sejam transmitidos de geração em geração. Essa lei foi aprovada no ano de 2022 e beneficia diretamente todas as casas portuguesas instaladas na cidade do Rio de Janeiro. Que feedback tem recebido das associações portuguesas? Sou grato pelo carinho que recebo, não só das associações como da comunidade em geral. O nosso trabalho junto à comunidade portuguesa é permanente. Ao longo de todo o mandato visito as casas e, com isso, consigo ajudar na interlocução com a Prefeitura para a resolução de demandas cotidianas e, principalmente, para a elaboração de leis importantes que valorizem e perpetuem a cultura portuguesa em nossa cidade. Aqui aproveito para agradecer esse carinho e apoio dos presidentes João Leonardo Soares (Casa dos Açores), Ismael Loureiro (Trás-os-Montes e Alto Douro), Joaquim Ferreira (Casa do Porto), Robson Morais (Casa de Espinho), Joaquim Bernardo (Orfeão Português), Fátima Gomes (Casa do Minho), José Henrique (Casa das Beiras), Maurício Moreira (Casa de Viseu) e Cláudia Pamplona (Obra de Assistência Portuguesa). Como avalia o papel da comunidade portuguesa e lusodescendente no Rio de Janeiro? Penso que a comunidade portuguesa possui um papel relevante para aqueles que deixaram Portugal e vieram fazer moradia no Rio de Janeiro. A comunidade, com suas casas regionais, é o elo desses imigrantes com a sua terra natal, seus costumes, sua gastronomia e sua religiosidade. Acredito também que a comunidade tem como missão transmitir para as novas gerações esses mesmos costumes e riquezas culturais que seus descendentes trouxeram consigo – na bagagem, no coração e na alma. Por fim, quem é Rafael Aloisio Freitas? Sou cirurgião-dentista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também cursei Direito e fiz pós-graduação em Gestão Pública. Na Prefeitura do Rio de Janeiro fui subprefeito do Grande Méier, administrador regional dos bairros de Vila Isabel, Grajaú, Andaraí, Maracanã e Praça da Bandeira, e secretário especial de Promoção e Defesa dos Animais. Em 2013 assumi o meu primeiro mandato de vereador e, ao final de 2024, estarei concluindo meu terceiro mandato. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Quando uma paixão vira um hobby e depois uma profissão!
O nome dele: Rafael Direito. Cantor, compositor e pianista carioca. Ele canta e encanta. Seja sentado atrás de seu piano, seja com seu violão na mão. Depois de grande destaque, ainda criança, cantando nas peças infantis aos finais de ano em sua escola, inicia verdadeiramente sua carreira musical aos treze anos de idade, no Centro Musical Antônio Adolfo/RJ, ao subir no palco para tocar e cantar pela primeira vez. Aos dezoito, foi convidado a integrar a, já conhecida, Banda Poesia de Gaia, juntamente com o ator Thiago Fragoso, oportunidade na qual fizeram shows pelo Brasil inteiro, tendo participado, ainda como tecladista, da banda do seriado Sandy&Junior, da Rede Globo de Televisão, a qual se apresentava aos finais dos episódios. Hoje, aos quarenta anos, seu lindo sonho realizado: “ viver da música e para a música ”! Atualmente se apresenta nos formatos solo (piano/violão&voz); ou com sua Banda completa, seja na versão “baile”, para festas corporativas, casamentos etc., seja com seu super “ Tributo a Elton John ”, em lugares e eventos dos mais variados na nossa querida cidade do Rio de Janeiro, bem como em outras cidades do Brasil e do mundo, em shows com repertório animadíssimo, vasto e eclético, com músicas selecionadas que vão da “Bossa Nova” a “hits internacionais” cantados em inglês, francês, espanhol e italiano . Em seu show, o público, canta, vibra, se emociona, dança ou simplesmente ouve! Mas o mais importante é a interação e o carisma que esse jovem cantor consegue nos passar, com seu sorriso vasto, sua animação contagiante e doação plena, levando seu público literalmente para “dentro do show”. É impossível sair sem estar com a alma leve e o coração em festa! Na pandemia, mudança de vida. Reinvenção, ressignificação. Rafael Direito, que ironicamente, sempre trabalhara profissionalmente apenas com o DIREITO, tendo integrado escritórios de advocacia de destaque no Rio de Janeiro, se vê em casa (como toda a humanidade!), o que lhe despertou, uma vez mais, sua grande paixão, a MÚSICA, vivendo, naquele momento, uma verdadeira IMERSÃO COMPLETA nos estudos musicais, principalmente com aulas de piano, improvisação e harmonia funcional, bem como na transmissão das - então recentes -, LIVES das redes sociais. Isso cativou seu público. Trouxe para perto muitas pessoas novas, aproximou várias outras e despertou a curiosidade de muitos. Com o alívio do LOCKDOWN, o retorno dos shows. Agenda enchendo. Shows online, shows em grandes hotéis, clubes e, principalmente, os HOMESHOWS. Este último sendo sua grande especialidade e marca registrada, na medida em que, como já amplamente reconhecido, ele literalmente TRANSFORMA um simples evento residencial em um verdadeiro ESPETÁCULO de música, alegria, animação e muita emoção. Junto com isso, o início dos ensaios. Seu “ Tributo a Elton Joh n ” - maior ídolo e referência musical -, que já existia em sua versão solo (piano&voz), se expande e vira um grande sonho realizado na versão com Banda Completa. Foram seis meses de ensaios frequentes e divertidamente produtivos, até que chegassem a esta incrível homenagem, que vem conquistando o Rio de Janeiro, já tendo, em muito pouco tempo, diversas apresentações de destaque, como por exemplo na grande CIDADE DAS ARTES, Barra da Tijuca/RJ, mega eventos como o WineJazz Rio, e outras casas de show consagradas, tais como o Blue Note, no Rio e o Soberano, em Itaipava. Com seu timbre de voz próximo ao do ídolo, ele começa com clássicos e baladas românticas e chega ao ápice do show com os super hits que marcaram época, novelas..., uma verdadeira viagem no tempo! Não há como não se emocionar e cantar junto! Seu show é um grande atalho entre o fã e o ídolo, tornando a nossa noite romântica e superanimada ao mesmo tempo!! A dedicação de Rafael à música de Elton John já lhe rendeu apelidos como “ Elton John Carioca ” e “ RafaElton ”, entre os amigos, o que, diz ele, “ torna o trabalho ainda mais divertido ”. Mas o cantor não passeia apenas sobre as músicas de Elton John. Seu vasto repertório nos faz viajar no tempo desde Nat King Cole, The Platters, Cole Porter, Frank Sinatra, Stevie Wonder, e clássicos como Garota de Ipanema, até os hits nacionais e internacionais da atualidade, incluindo outras de suas grandes referências musicais tais como Queen, Michael Bublé e Bruno Mars. Seu primeiro EP AUTORAL, “ Call Me Back ”, lançado ano passado com dois grandes shows no Rio, já está com as músicas disponibilizadas no Spotify , Deezer , YouTube , Google Play, e todas as plataformas digitais. Lançou recentemente seu primeiro videoclipe, da música autoral DISTANCE, no YouTube , e já tem mais dois projetos autorais para o ano que vem. Vale a pena conferir o trabalho desse grande artista, que canta e encanta a alma da gente! Katia Velloso - colunista da Revista do Villa
- Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba
Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba ( Lagoa Dourada , 10 de janeiro de 1826 — Rio de Janeiro , 9 de fevereiro de 1901 ), foi proprietário rural e banqueiro brasileiro . Distinguiu-se por ter sido financeiramente o mais bem-sucedido negro do Brasil Monárquico . Possuiu diversas fazendas . Com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis . Foi proprietário do emblemático Palácio Amarelo na cidade de Petrópolis . Filho de António José de Almeida e de sua primeira esposa, Galdina Alberta do Espírito Santo. Foi casado com Brasília de Almeida (1844-1889). Iniciou sua vida como ourives , especializado na confecção de botões de colarinho. Era exímio violinista e suplementava sua renda tocando em enterros . Depois tornou-se tropeiro e em 1860 comprou sua primeira fazenda no Arraial de São Sebastião do Rio Bonito. Concentrou seus negócios cafeeiros nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro ( Vale do Paraíba ). Foi proprietário de várias fazendas de café, dentre elas, Fazenda Veneza ( Conservatória , Rio de Janeiro), posteriormente de propriedade de Lily Marinho , e Fazenda do Pocinho da Família Almeida e Souza ( Barra do Piraí / Vassouras , Rio de Janeiro). O historiador Carlos Alberto Dias Ferreira, autor do livro Barão de Guaraciaba: Francisco Paulo de Almeida: um negro no Brasil Império-Escravagista , afirma sobre o barão: " Não se trata de uma contradição ele ter sido negro e dono de escravos, pois tinha consciência do período em que vivia e precisava de mão de obra para tocar suas fazendas. E a mão de obra disponível era a escrava. " Foi sócio fundador do Banco Territorial de Minas Gerais e do Banco de Crédito Real de Minas Gerais . Agraciado com o título nobiliárquico de barão em 16 de setembro de 1887. Foi o primeiro barão negro do império, se notabilizando pela beneficência em favor das Santas Casas . Após a Proclamação da República , adquiriu o Palácio Amarelo , atual sede do legislativo da cidade de Petrópolis , e foi importunado pelo legislativo, até vender seu imóvel. Foram seus filhos: · Mathilde de Almeida (e Souza). · Adelaide de Almeida. · Cristina de Almeida. · Adelina de Almeida. · Seberlina de Almeida. · Paulo de Almeida. · Artur de Almeida. · Mário de Almeida. · Francisco de Almeida. · Raul de Almeida. · Paulo de Almeida Guaraciaba Seus filhos homens foram enviados à França para estudar, com sua morte retornaram ao Brasil e alguns adotaram o sobrenome Guaraciaba . João Paulo Penido - colunista da Revista do Villa Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.
- Rodrigo Pandolfo e Louise D’Tuani estreiam “Alaska” no Teatro Poeira
Com direção e atuação de Rodrigo, espetáculo é uma inédita adaptação brasileira do texto da estadunidense Cindy Lou Johnson 'ALASKA' estreia temporada de 3 de outubro a 15 de dezembro no Teatro Poeira. (Clique para assistir ao video de divulgação) Link de fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1h3EVvO_9LaEZAh1paHK0f7BgXxa0PRvN Após uma curtíssima e bem-sucedida temporada em São Paulo, no Centro Cultural São Paulo (Espaço Ademar Guerra), em 2022, o espetáculo 'Alaska' entra em cartaz pela primeira vez no Rio de Janeiro - de 3 de outubro a 15 de dezembro - com ensaios abertos de 3 a 6 de outubro - no Teatro Poeira . Sob direção de Rodrigo Pandolfo , que também está em cena ao lado de Louise D`Tuani , a montagem é uma inédita adaptação brasileira de Brilliant Traces , título original do texto da estadunidense Cindy Lou Johnson . Idealizado por Louise há 13 anos, o projeto marca a segunda direção teatral de Rodrigo desde 'A Moça da Cidade' (2014). Ambientado em uma nevasca no estado do Alaska, o drama inicia quando Henry (Rodrigo Pandolfo) , uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida na porta de sua cabana. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah (Louise D’Tuani) , uma jovem vestida de noiva que, após dirigir ininterruptamente por semanas, entra e se instala no local. Ambas as personagens embaralham o que é verdade ou ilusão desse encontro, acompanhados dos bailarinos Alexandre Maïa e Tayson Pio, que trazem uma linguagem de universo fantástico por meio de intervenções de dança, traduzindo os conflitos mentais das protagonistas. 'Sempre olhei para esse espetáculo como um exemplo dos lugares invisíveis e multidimensionais em que habitamos. Existe algo misterioso nessa história, o que gera uma grande porta aberta para diferentes interpretações do público. Meu maior desafio é atuar e dirigir ao mesmo tempo. Essa experiência é inédita pra mim, portanto, nossa rotina se divide em ensaios para o diretor e para o ator, separadamente', afirma Rodrigo . Essa dupla jornada de ensaios é bem-vinda para Louise , que diz ser mais uma oportunidade de redescobrir a personagem Rosannah. 'Ela vem pra mexer nas feridas de Henry, após perder sua única referência e passar a não entender o sentido da sua existência. Logo na primeira temporada do espetáculo eu engravidei. Estou descobrindo no processo como a maternidade tem influenciado na minha interpretação, sobretudo por abordarmos justamente essa base emocional ligada à pais e filhos’, declara Louise . SINOPSE - ALASKA No estado do Alaska, enquanto uma nevasca cai do lado de fora, Henry (Rodrigo Pandolfo), uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida em sua porta. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah (Louise D’Tuani), uma jovem desesperada, vestida de noiva, que, após dirigir ininterruptamente por duas semanas até ali, se atira para dentro da cabana. Exausta, ela vomita algumas palavras, na tentativa de acalmar suas angústias. Ambos estão feridos pela cruel montanha russa da vida. Dois estranhos fugindo da própria realidade e, se possível, de qualquer contato humano. Se vêem confrontados pelo destino, presos no mesmo espaço-tempo, longe de tudo e de todos, obrigados a enxergar suas verdades. Rosanah e Henry se conectam para uma possível cura daquela ferida mais profunda e, de maneira onírica, nos fazem questionar se o que vemos está realmente acontecendo ou, até mesmo, se eles próprios estão ali ou trata-se somente de uma ilusão, um sonho lúcido ou uma viagem de ácido. Com humor, suas polaridades antagônicas vão sendo descobertas, trazendo à tona o que, muitas vezes, não conseguimos mensurar em palavras. Ao longo do espetáculo, vão descascando as camadas que cobrem seus traumas mais profundos, motivo da paralisação, do endurecimento, do ‘congelamento’ de cada um. E, finalmente, compreendem que, ao invés de ativar o modo fuga, é preciso remexer nesse baú de emoções, revirá-lo do avesso com olhos bem abertos e voltar ao ponto exato onde a escolha pode ser refeita e, agora sim, ressignificar a dor. ‘Alaska’ se propõe a investigar a natureza das relações modernas, o impacto das redes sociais na psique, a saúde mental, a fuga da realidade como falso modo de salvação e, claro, levantar um novo olhar, talvez menos solitário e mais altruísta, diante das tempestades e apagões brancos, inerentes de qualquer experiência de vida na terra. Cabe destacar a presença fundamental da contrarregragem performática, que abre o olhar do espectador para seres de um mundo invisível e fantástico, dispostos a nos estender a mão e nos salvar desse estranho labirinto, onde, a qualquer momento, tudo pode congelar. ‘Alaska’ aborda exatamente este momento crucial e desafiador, onde a seta aponta para dois caminhos: sucumbir ou dar o próximo passo. FICHA TÉCNICA Autor: Cindy Lou Johnson Tradução: Luiza Vilela Direção: Rodrigo Pandolfo Elenco: Louise D'Tuani e Rodrigo Pandolfo Bailarines/Performers: Alexandre Maïa e Tayson Pio Cenografia: Miguel Pinto Guimarães Figurino: Jay Boggo Designer de luz: Wagner Antonio Direção de Movimento: Lavinia Bizzotto Trilha sonora: Azullllllll Assistência de Direção: Rael Barja e Jean Machado Assistência e Operação de Luz: Walace Furtado Operação de Som: Gabriel Fomm Assessoria de Comunicação: Fuga Produções e Comunicação - Ricardo Oliveira Identidade Visual: Pat Cividanes Fotografia: Pat Cividanes e André Nicolau Redes sociais/Mídias Digitais - Rafael Gandra Cenotécnico: André Salles Cenografia e LC Cenografia Camareiro/Contrarregra: James Simão Produção Executiva: Bárbara Montes Claros Diretor de Produção: Celso Lemos Captação: Touche Entretenimento Administração: D’ Tuani Produções Artísticas e Realejo Produções Art ísticas SERVIÇO 'ALASKA' Temporada: de 3 de outubro a 15 de dezembro Ensaios abertos: de 3 a 6 de outubro Teatro Poeira (Rua São João Batista, 104 – Botafogo)Telefone: (21) 2537-8053 Horário: Quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 19hIngresso: R$ 80,00 (inteira) | R$ 40,00 (meia) Valores dos ingressos de 3 a 6 de outubro (ensaios abertos) - R$ 30,00 Capacidade: 171 lugaresDuração: 80 minutosClassificação: 14 anos Bilheteria: terça a sábado, das 15h às 21h | domingo, das 15h às 19hVendas pela plataforma Sympla a partir de 29 de agostoVendas na bilheteria do teatro Poeira a partir do dia 29 de agostohttps:// www.teatropoeira.com.br/ CONTATO PARA IMPRENSA Fuga Produções e Comunicação Ricardo Oliveira (21) 99909-1285 atendimentofuga@gmail.com Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Autarquia de Santa Maria da Feira decide atribuir Diploma de Mérito Municipal à Primeira Dama da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria no Rio de Janeiro
“Recebo esta homenagem com muita alegria e muita honra. O meu sentimento é de total gratidão. Gratidão por terem reconhecido o trabalho que fazemos aqui na nossa Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria”. É desta forma que Roselene Silva Pires de Boaventura, de 49 anos, vice-presidente de Atividades Artísticas e Primeira Dama da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, no Rio de Janeiro, Brasil, reage ao diploma que lhe foi atribuído pelo Executivo da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, em Portugal. Em declarações à nossa reportagem, o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Amadeu Albergaria, revelou que a homenagem é fruto do seu “inestimável contributo para a promoção e perpetuação da história e da cultura das Terras de Santa Maria no Rio de Janeiro e no Brasil”. “É um reconhecimento justo e merecido, considerando a sua dedicação incondicional e de longa data à Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, prestigiada instituição sediada no bairro da Tijuca, fundada a 12 de julho de 1953 com o propósito de perpetuar a memória, as tradições e a cultura de Santa Maria da Feira. Tenho afirmado várias vezes, e reitero, que a Rose Boaventura é uma força da natureza, uma líder nata, persistente e incansável, de uma simplicidade e generosidade raras, com um papel determinante na sustentabilidade, afirmação e prestígio da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, uma instituição muito especial para nós, que preserva as raízes lusas e feirenses através da cultura e das tradições, em particular com a recriação da Festa das Fogaceiras, a mais emblemática festividade religiosa de Santa Maria da Feira, que completa 520 anos de história em janeiro de 2025 e que é recriada no Brasil há quase 70 anos!”, enalteceu este autarca, que sublinhou que, “dos vários projetos culturais que a Rose Boaventura lidera na Casa da Vila da Feira, toca-nos de forma particular o grupo infantil de folclore que, como a própria afirma, “semeia no coração das crianças o amor à cultura portuguesa e feirense”, até porque uma parte significativa dos elementos deste coletivo etnográfico não tem ligação a Portugal, mas cultiva a admiração e o interesse pela cultura e pelas tradições feirenses e lusas, o que notável”. A homenagem foi decidida em sessão camarária de 1 de julho deste ano, quando o município de Santa Maria da Feira aprovou, por unanimidade, a atribuição do Diploma de Mérito Municipal à Rose Boaventura. Para Amadeu Albergaria, “para além de ser uma reconhecida embaixadora da cultura e das tradições feirenses, Rose Boaventura é também uma defensora dos direitos dos emigrantes portugueses que há várias décadas escolheram o Brasil como pátria”. No dia 12 de julho, este governante participou na cerimónia comemorativa dos 71 anos da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, no Rio de Janeiro, onde anunciou publicamente, perante o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, e a Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, Gabriela Soares de Albergaria, a atribuição do Diploma de Mérito Municipal à Rose Boaventura pelo Município de Santa Maria da Feira. Primeira mulher homenageada “Há várias décadas que o Município de Santa Maria da Feira atribui distinções honoríficas a personalidades de diferentes domínios e áreas de atuação, que contribuam de forma determinante para o desenvolvimento e afirmação do nosso território, mas também para a preservação e elevação da identidade feirense em Portugal e no mundo. É uma forma de reconhecermos, fortalecermos e perpetuarmos a nossa ligação aos feirenses e amigos de Santa Maria da Feira que nos ajudaram e ajudam a construir o território que hoje somos, bem como a perpetuar as nossas raízes e a nossa identidade, que nos distinguem enquanto povo. Os nossos homenageados serão sempre nossos embaixadores, dentro e fora do nosso país”, destacou Amadeu Albergaria. Segundo apurámos, no caso particular da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, a autarquia de Santa Maria da Feira já homenageou “beneméritos portugueses, luso-brasileiros e brasileiros”, todos do sexo masculino. Hoje, Roselene Boaventura tornou-se na primeira mulher desta instituição luso-brasileira a ser agraciada pelo município feirense com uma distinção honorífica. Em 71 anos de história dessa Casa, somente presidentes e ex-presidentes, como Ernesto Pires de Boaventura, António Simões da Conceição, Hermenegildo dos Santos e Adão Ribeiro dos Santos, além de diretores que são Feirenses de nascimento, tais como Fernando de Sá Alves e Joaquim da Silva Almeida e Souza, e Sérgio Viana da Silva, diretor da Casa e que escreveu dois livros que contam a história da entidade, receberam o mesmo diploma municipal. De acordo com o instituído pela Câmara Municipal em 2015, todas as distinções honoríficas atribuídas pelo município feirense são entregues numa cerimónia anual, realizada a 20 de janeiro, feriado municipal em Santa Maria da Feira, dia de celebração da secular Festa das Fogaceiras. Desta forma, o Diploma de Mérito Municipal atribuído a Rose Boaventura ser-lhe-á entregue em mãos no final da tarde do dia 20 de janeiro de 2025, em Santa Maria da Feira, numa sessão solene que terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização do programa cívico e religioso da Festa das Fogaceiras, no qual também vai participar. “Então, em 20 de janeiro de 2025, lá estarei para receber o diploma”, confirmou Roselene Boaventura, ou simplesmente Rose, como é conhecida no seio da comunidade portuguesa carioca. “A imigração praticamente acabou” Nome conhecido junto da comunidade portuguesa no Rio de Janeiro pelo seu comprometimento desde jovem no folclore e no dia a dia da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, Roselene cita que o maior desafio para a manutenção da cultura e tradições portuguesas na cidade maravilhosa “é trazer e manter os jovens, luso-brasileiros ou não, dentro da nossa comunidade”. “No meu ponto de vista, o folclore e o esporte são as portas de entrada para isso. A imigração praticamente acabou. Então temos de buscar os filhos e netos da última leva de imigrantes para cativar esse sentimento de amor à Portugal”, disse esta responsável, que acredita que “o movimento associativo português no Brasil foi de suma importância para a preservação da presença portuguesa em terras brasileiras”. “Nas principais cidades do país, para onde quer que se olhe, se enxerga o legado português deixado em terras de Vera Cruz. Nos prédios históricos, nas praças, nas igrejas, nos hospitais, etc. E, de modo ainda mais especial, nas casas regionais e em outras instituições de origem portuguesa”, exemplificou. Atualmente, Roselene tem mantido interação com o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e considera que a sua experiência no campo do associativismo poderá auxiliar nos trabalhos junto deste conselho, que se destaca por ser um órgão consultivo do governo português para a área da emigração. “A eleição do Conselho das Comunidades Portuguesas aconteceu em novembro de 2023. Mas a posse oficial e o início dos trabalhos ainda não se iniciaram. Por conta das eleições legislativas de março de 2024 e os prazos legais para as convocações da Plenária, a mesma só acontecerá em outubro de 2024, quando os eleitos em novembro passado tomarão posse e iniciarão os trabalhos. Mas a minha experiência no associativismo, no folclore e dentro do meu trabalho no Real Gabinete Português de Leitura, onde estou há 26 anos, com certeza me auxiliarão junto ao CCP”, defendeu Roselene Boaventura. “cantinho de Santa Maria da Feira no Brasil” Sobre as relações existentes entre Santa Maria da Feira e o Rio de Janeiro, Roselene conta que, “desde julho de 1991, quando se comemora o aniversário da Casa, recebemos uma personalidade das Terras da Feira para representar a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e ser o Orador Oficial da solenidade em comemoração à efeméride. Em algumas oportunidades, também recebemos a representação do Município da Festa das Fogaceiras. A Câmara Municipal também apoiou as quatro digressões do Grupo Folclórico Almeida Garrett à Portugal nos anos de 1981, 1988, 1994 e 2012”. “Sempre que vou à Portugal, passo pela Feira para encontrar os amigos que fizemos ao longo dos anos e participamos nos eventos lá realizados. Por exemplo, em 2005, quando se comemorou os 500 anos da Festa das Fogaceiras, eu estava de férias em Portugal e fui convidada a participar e lá estive. Ano que vem, quando se comemoram os 520 anos, lá estarei novamente”, frisou Roselene, que é ainda ensaiadora do Rancho Folclórico Infanto-Juvenil Danças e Cantares das Terras da Feira, administradora de empresas, formada em Administração de empresas e MBA executivo em gestão de negócios. “A Casa da Vila da Feira é um cantinho de Santa Maria da Feira no Brasil, que teve o mérito de unir dirigentes, sócios e amigos, reforçando o prestígio da instituição e inspirando associações similares noutros países, como é o caso da Venezuela e África do Sul, que também passaram a recriar a Festa das Fogaceiras nas comunidades santamarianas de Caracas e Pretória, respetivamente. Para além da atribuirmos de uma verba anual à Casa da Vila da Feira, destinada à realização da Festa das Fogaceiras, há várias décadas que cultivamos uma relação amizade e cooperação em diferentes domínios, nomeadamente cultural, social e económico, com a realização de intercâmbios, missões empresariais, aconselhamento e orientação permanente em projetos colaborativos, representação institucional e acolhimento no nosso território”, finalizou Amadeu Albergaria. ( Fotos cedidas pela entrevistada e pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira) Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- A Última Sessão de Freud chega ao Teatro Adolpho Bloch após ser assistido por mais 85 mil pessoas
Dirigido por Elias Andreato e estrelado por Odilon Wagner (indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira por este trabalho) e Marcello Airoldi , o espetáculo narra um encontro entre o pai da Psicanálise e o escritor C.S. Lewis. A Última Sessão de Freud , o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain já foi vista por mais de 85 mil pessoas. O espetáculo chega ao Teatro Adolpho Bloch para uma temporada de 27 de setembro a 20 de outubro de 2024. A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud ( Odilon Wagner - o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis ( Marcello Airoldi ), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20. Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “ abandonar a verdade por uma mentira insidiosa ” - tornando-se um cristão convicto. No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos. O cenário assinado por Fábio Namatame ( indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939. Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”. O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem . “O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud . Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor. Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante : “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela. Serviço: A Última Sessão de Freud Teatro Adolpho Bloch - R. do Russel, 804 - Glória 27 de setembro a 20 de outubro Sexta e sábado: 20h Sábado e Domingo: 17h Vendas: Sympla.com.br Valor: entre R$ 21,00 e R$ 140,00 Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.