Revista do Villa
Revista do Villa
Revista do Villa
Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações
em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.
201 itens encontrados para ""
- A Borboleta que saiu do casulo para voar
Lá está pendurado em um caule Entre as folhas verdes do pé de laranjeira Um linho marrom parecendo sujeira Mas da sujeira não tem nada nesta linda jornada Um desabrochar em movimentos contornados, enrolados Vai surgindo e saindo uma espécie de lagarta Quem diria um bicho assim diferente e de repente vai surgindo Com tempo em tempo e transformar dentro do seu labirinto Se esconde da chuva e do vento, mas quando o tempo inicia novamente Agora chegou o tempo, eis que aqui já vejo um azul que nunca vi igual As asas voando para baixo e pra cima e lá se foi a lagarta, agora a linda Borboleta Aquela que sim, estava no pomar Voa Borboleta para amar e se admirar... voar e voar! ( Poesia autoral de João Paulo Penido) João Paulo Penido Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler. Contato: e-mail jppenido07@gmail.com instagram @penido_81 whatsapp (011) 97865-6939
- Analu Prestes estreia monólogo em outubro
Monólogo com Analu Prestes leva à cena conto de Lygia Fagundes Telles pela primeira vez Senhor Diretor tem idealização, dramaturgia e direção de Silvia Monte e ocupa o Espaço Abu de 4 de outubro a 10 de novembro Fotos em alta resolução Vencedora do Prêmio Camões, honraria máxima da literatura em língua portuguesa, e primeira mulher brasileira a ser indicada ao prêmio Nobel de Literatura, Lygia Fagundes Telles (1918-2022) teve algumas de suas obras adaptadas para cinema, televisão e, curiosamente, poucas para o teatro – entre elas o multipremiado romance As Meninas (1973). A partir de 4 de outubro , o público carioca poderá conferir no Espaço Abu , em Copacabana, a encenação de outro trabalho da autora, o conto Senhor Diretor – extraído do livro Seminário dos Ratos , de 1977. Protagonizada por Analu Prestes , a adaptação é realizada pela diretora Silvia Monte , que desde março está à frente, no mesmo espaço, do ciclo mensal Leituras em Cena . O programa com leituras dramatizadas de textos literários, sempre nas últimas terças do mês, ganhou em agosto uma edição especial dedicada à obra de Lygia , que, assim como o espetáculo, segue até novembro. “Ao reler os contos de Lygia para a programação de Leituras em Cena , me deparei com Senhor Diretor e pensei imediatamente na Analu Prestes para viver a heroína da história. E foi exatamente o desejo de possibilitar o encontro de duas grandes artistas brasileiras amantes da palavra – Lygia e Analu – que me fez querer encenar esta obra”, celebra Silvia Monte , que convidou a atriz para a leitura deste conto, em maio, e o arrebatamento da plateia foi o incentivo final para a montagem do espetáculo. “Ao ler esse conto, fiquei completamente fascinada. E uma das coisas que me encantou nesse projeto foi trazer a literatura para a cena. Primeiro porque as pessoas vão entrar em contato com uma grande autora e ficar com curiosidade de pesquisar mais sobre a obra dela. E ao levar uma obra literária à cena, você estimula o público, mesmo quem não tem muito o hábito de ler, a mergulhar na literatura, o que é maravilhoso”, vibra Analu . No cenário minimalista composto apenas por uma cadeira e assinado por Analu Prestes (assim como o figurino), a professora aposentada Maria Emília passeia pelas ruas de São Paulo no dia de seu aniversário de 62 anos e se choca ao avistar a capa de uma revista na banca de jornal com um casal seminu enlaçado, estopim para sua indignação com o caos em que vê a sociedade mergulhada. Decide, então, escrever uma carta ao diretor do Jornal da Tarde para expor sua revolta e, à medida em que mentalmente elabora a carta, tem seu pensamento disperso entre recordações e impressões sobre os acontecimentos à sua volta. “ Senhor Diretor tem um elemento que me encanta, é a forma bem-humorada e leve que Lygia aborda temas profundos como solidão, juventude e envelhecimento, vida e morte. Uma mulher que, aos 62 anos, em 1977, no dia do seu aniversário, pensa sobre a sua vida casta e fiel a tudo que lhe ensinaram como a vontade de Deus. Mas, seria mesmo?”, provoca Silvia . No intimista Espaço Abu , de apenas 40 lugares, a proximidade da plateia com a cena é um dos trunfos da montagem, segundo a diretora: “Assim como nas leituras, será possível criar uma maior cumplicidade e reforçar o clima de testemunho da personagem com os espectadores, todos transformados no Senhor Diretor”. Também a iluminação de José Henrique Moreira e a trilha incidental assinada por Yahn Wagner pontuam a história reforçando momentos importantes da trama. BIOS Lygia Fagundes Telles (1918-2022) Escritora, romancista, contista e cronista. Foi presidente da Cinemateca Brasileira. Foi membro da Academia Paulista de Letras e eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1985. Com o romance Ciranda de Pedra , lançado em 1954, Lygia inicia a maturidade da sua carreira, reconhecida pela crítica literária e pela fidelidade de seus leitores. A década de 1970 marcou o início de sua consagração, quando lançou alguns de seus livros de maior sucesso, entre eles Antes do baile verde (1970), As meninas (1973), Seminário dos Ratos (1977). Sua obra – composta de dezoito livros de contos e quatro romances – já foi traduzida para mais de onze países, entre eles Portugal, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia, Espanha e República Tcheca. Sua obra foi adaptada para TV, teatro e cinema. Recebeu todos os maiores prêmios nacionais de literatura e foi indicada ao Nobel de Literatura. A consagração definitiva viria com o Prêmio Camões (2005), distinção maior em língua portuguesa pelo conjunto da obra. Analu Prestes Atriz, cenógrafa, figurinista e artista plástica, Analu Prestes iniciou sua trajetória profissional com Luís Antônio Martinez Corrêa e Zé Celso, ambos colaboradores do Teatro Oficina, na capital paulista. Analu e Luís Antônio fundaram o grupo Pão e Circo, assinalando a estreia profissional da artista, aos 22 anos. A peça O casamento do pequeno burguês lhe rendeu o prêmio de Atriz Revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte. No cinema, atuou em Guerra conjugal , de Joaquim Pedro de Andrade, e Assuntina das Amerikas , de Luiz Rosemberg, entre outros filmes. Com a companhia Jaz-o-Coração, que criou com Buza Ferraz no Rio de Janeiro, montou as peças Policarpo Quaresma e Mistério bufo . Com Naum Alves de Souza, fez a trilogia dirigida por ele e produzida por Marieta Severo: No Natal a gente vem buscar , Aurora da minha vida e Um beijo, um abraço, um aperto de mão . O trabalho como cenógrafa lhe rendeu premiações e parcerias com artistas como Miguel Falabella, Claudia Jimenez, Marco Nanini e Aracy Balabanian. Na televisão participou por dois anos da série Tapas e beijos e fez as novelas Cheias de charme e Além do Horizonte . Ganhou dois prêmios pelas atuações nas peças Um dia como os outros e Mulheres sonharam cavalos . Fez o monólogo Emily , estreado em 2013, e a peça As Crianças , drama da inglesa Lucy Kirkwood, ao lado de Mário Borges e Stella Freitas. Neste papel, Analu venceu o Prêmio SHELL, APTR e Cesgranrio de Teatro de Melhor Atriz em 2019. Recebeu o prêmio APTR de melhor cenografia por seu trabalho no espetáculo Sonhos Para Vestir , em 2022, mesmo ano em que participou do longa de terror A Herança , e da série Suíte Magnólia , do Canal Brasil. Protagonizou o longa Senhorita , de Mykaela Plotkin, que estreia no Festival de Biarritz. Os longas A herança , de João Cândido Zacarias, e Avenida Beira-mar , de Maju Paiva e Bernardo Florin, estreiam no Festival do Rio 2024. A atriz também pode ser vista na série Pedaço de Mim , com direção de Maurício Farias, na Netflix, que ocupa o primeiro lugar na América Latina. Silvia Monte Diretora, graduada em Interpretação (UniRio) e especialista em Direção Teatral (Faculdade CAL). Sócia-administradora da Terceira Margem Produções Culturais . Assina desde março de 2024, a curadoria e direção do programa inédito Leituras em Cena , realização conjunta do Espaço Abu e Terceira Margem. Dirigiu Por Elas , de Ricardo Leite Lopes e Silvia Monte (2018); A Visita da Velha Senhora , de Friedrich Dürrenmatt (2016); e Um Inimigo do Povo , de Henrik Ibsen (2013). Escreveu e dirigiu o podcast O Direito de Pensar - Uma viagem radiofônica ao Julgamento do Macaco (2019). É diretora e curadora de ciclos de leituras, com destaque para os programas Teatro na Justiça (1999-2019), Livro Aberto – Literatura em Cena (2002 -2008), Ciclodrama-Ato Único (2021-2022). Como gestora cultural, atuou por mais de duas décadas no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, coordenando programas nas áreas de teatro, literatura, música, cinema, humanidades e museologia. Por este trabalho recebeu: Menção Honrosa do Prêmio Innovare (2007), Medalha da EMERJ (2008) e Colar do Mérito Judiciário (2018). Em 2023, ministrou duas edições da oficina Da Palavra à Cena – Teatro e Literatura , e dirigiu a leitura dramatizada de Assim é (se lhe parece) , de Luigi Pirandello, todas no Espaço Abu. [ fotos: Alexia Maltner ] FICHA TÉCNICA: Senhor Diretor Baseado no conto homônimo de Lygia Fagundes Telles Idealização, dramaturgia e direção: Silvia Monte Com: Analu Prestes Cenário e figurino: Analu Prestes Iluminação: José Henrique Moreira Trilha musical: Yahn Wagner Fotografia: Alexia Maltner Identidade visual: Sydney Michelette Redes sociais: Jess Maestrini Realização e produção: Terceira Margem Produções Culturais SERVIÇO : Temporada: de 04 de outubro a 10 de novembro Sessões: sexta a domingo, às 20h Ingressos: R$100,00 (inteira) / R$50,00 (meia entrada) Vendas na bilheteria e online: sympla.com.br Duração: 50min Capacidade: 40 lugares Classificação indicativa: 14 anos Local: Espaço Abu Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 249 – loja E - Copacabana Informações: 21 2137-4182 / 4184 (15h às 19h) espacoabu@gmail.com @senhor_diretor @ter_cei_ra_margem @prestesanalu @montesilvia Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Casa do Concelho de Tomar em Lisboa vai promover Mostra Gastronómica de Ponte de Lima
O Clube de Gastronomia de Ponte de Lima e a Casa do Concelho de Tomar em Lisboa vão unir-se para realizar, no dia 26 de outubro, sábado, a partir das 13h, na sede da Casa do Concelho de Tomar, na capital portuguesa, uma mostra gastronómica. A inscrição poderá ser feita até o dia 23 de outubro na Casa do Concelho de Tomar. A confirmação para o evento será processada com o preenchimento do formulário de inscrição, disponível no site da mostra (link abaixo), que deverá ser enviado via e-mail junto do comprovativo de pagamento. Formulário de inscrição: https://cctomar.pt/index.php/noticias/90-casa/118-outras/617-mostra-gastronomica-de-ponte-de-lima-na-casa-do-concelho-de-tomar Os organizadores informaram que as entradas serão regionais com bacalhau especial ao gosto de António Feijó e Eça de Queirós, sobremesas e vinhos verdes selecionados. Haverá animação com música popular do Minho. “A Casa do Concelho de Tomar, empenhada em promover a cultura portuguesa, tem vindo a realizar na sua sede em Lisboa um Ciclo de Mostras Gastronómicas Regionais, promovendo junto dos seus associados em particular e da comunidade tomarense em Lisboa em geral o que de melhor se faz em Portugal, estreitando os laços entre regiões”, defendeu Carlos Galinha, presidente da direção da Casa do Concelho de Tomar em Lisboa, que destacou que a inciativa do evento foi do Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, na pessoa de Tito de Morais. “Este magnifico repasto é confeccionado por dois Chefes de Cozinha que vêm de Ponte de Lima. Será uma Mostra Gastronómica que o Clube de Gastronomia de Ponte de Lima traz a Lisboa, dando a conhecer um Prato tradicional Minhoto”, completou este responsável. Em declarações à nossa reportagem, Adelino Tito de Morais, que é coordenador do Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, sublinhou que este grupo de amigos se destaca por ser formado por “admiradores de cozinha tradicional portuguesa”, apostando na “promoção no país e no estrangeiro, acentuadamente na Bélgica e em França”. Recorde-se que, em novembro de 2023, conjuntamente com a Casa do Concelho de Vinhais, a Casa do Concelho de Tomar de Lisboa promoveu a Gastronomia Transmontana junto dos seus associados e da comunidade tomarense em Lisboa, quando foram “dados a conhecer as iguarias e os pratos típicos da região transmontana, reforçando os laços culturais entre Tomar e Vinhais”. “O Repasto foi confeccionado pelos dirigentes da Casa do Concelho de Vinhais, promovendo uma Mostra Gastronómica Transmontana na Casa do Concelho de Tomar em Lisboa. Agora será a vez de privilegiarmos a Gastronomia de Ponte de Lima”, finalizou Carlos Galinha. Foto: Agência Incomparáveis Ígor Lopes Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- O Palacete do Asilo São Cornélio
O palacete São Cornélio foi um legado do testamento do comendador João Martins Cornélio dos Santos à Santa Casa, que recebeu no ano de sua morte o antigo prédio número 2 da rua do Catete, para receber e educar crianças pobres. Falecido em um sábado, dia 10 de novembro de 1894, após longa enfermidade, deixou a viúva, Dona Cecília Breves, como inventariante. A construção, com fachada neoclássica e características arquitetônicas do Renascentismo italiano, paredes decoradas, teto com ornamentos em estuque, maçanetas de cristal veneziano, tinha em seu salão principal um imenso lustre ornado com mangas de cristal. O imóvel, com pátio interno e caramanchão, estava avaliado em trezentos contos de réis. Além do prédio, o comendador doou dez contos de réis em apólices da dívida pública brasileira. Cornélio dos Santos foi comendador da Ordem de Cristo, fidalgo cavaleiro da Casa Real de Portugal, oficial da Imperial Ordem da Rosa, detentor da Medalha de Honra da Caixa de Socorros D. Pedro V e da Cruz Humanitária da Sociedade Portuguesa de Beneficência. No campo comercial, foi um importante comissário do café e negociante de gêneros do país, com endereço de sua casa comercial na rua dos beneditinos, número 15, sob a firma Cornélio & Companhia. Foi também diretor da Estrada de Ferro de Petrópolis e presidente da Companhia de Serviços Marítimos. Todavia, a implantação do novo asilo no velho palacete de 1862 ficou por conta do empenho e obra do conselheiro Paulino José Soares de Souza, ex-presidente do senado imperial e chefe do partido conservador no Rio de Janeiro. Paulino era o líder dos saquaremas , foi contra a lei do Ventre Livre de 1871 e a Lei Áurea, de 1888, que aboliu definitivamente a escravidão no Brasil. Com a chamada Proclamação da República, o conselheiro Paulino se retirou da vida política e passou a tratar dos seus interesses empresariais. Em 1889 foi eleito Provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, inaugurando, finalmente, o Asylo São Cornélio em 16 de agosto de 1900, com apenas 11 meninas, vindas do já sobrecarregado Asylo da Misericórdia , administrado pela mesma entidade. A instituição tornou-se uma referência na área da educação. Na grande exposição de Saint Louis, de 1904, ganhou, com outras instituições de ensino brasileiras, a medalha de ouro na categoria Instrução Especial em Comércio e Indústria . No final da década de 1920 foram construídos novos dormitórios, uma sala de banhos, enfermaria, além de um gabinete médico-dentário. Com o tempo, o número de meninas atendidas cresceu. Foram criados os regimes de internato, semi-internato e externato para os cursos primário e vagas para “agregadas”, meninas solteiras, ex-internas. O educandário era bem administrado pelas irmãs da ordem das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, atingindo seu auge no final da década, com a autossuficiência econômica, sem necessidade de repasses de dinheiro da Santa Casa. Em 1938 o prédio foi tombado, mas o escritor Gastão Penalva, em sua coluna no Jornal do Brasil, não gostou: “Belo edifício, sem dúvida, muito nos moldes do ilustre Montigny, (...). Mas sem nada que o ligue especialmente à nossa crônica” . O autor preferia preservar o prédio da “Roda dos Expostos”, por serviços prestados e antiguidade. O prédio do asilo passou por sua primeira restauração em 1944, trabalho do antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Na década de 1960 veio a decadência. Um punhado de irmãs e outro tanto de agregadas cuidavam de cerca de 100 crianças. Apesar das adaptações, o lugar e as instalações estavam obsoletas e inadequadas. As freiras recusavam de 20 a 30 pedidos de recolhimento de meninas órfãs ou de famílias pobres, por dia. O sonho das freiras era a transferência do asilo para um grande terreno em Águas Férreas, localidade do bairro Cosme Velho, mas faltava dinheiro. Portanto, se contentavam com uma nova lavanderia e um novo consultório de dentista. Em 1969, o asilo, via Divisão do Patrimônio Artístico Nacional, recebeu parte de uma verba do Conselho Interamericano de Cultura da OEA para reparos de emergência no telhado e no teto de estuque, que ameaçavam desabar. Com o fechamento da instituição, metade das meninas foi realocada no Educandário Santa Teresa e o restante para o São Clemente, ambos administrados pela Santa Casa. No mesmo ano, o Conselho Federal de Educação autorizou o funcionamento da Faculdade Souza Marques no velho casarão, para o ano letivo de 1970, visando acomodar os extras de medicina, os aprovados, mas que ficaram sem vaga. O último vestibular de medicina da Souza Marques, tendo como opção o velho palacete, então chamado “ campus da Glória", foi em 1996. Palácio São Cornélio. Aspecto atual. 2024. Foto do autor Em 2009, o prédio passou a ser administrado por uma cooperativa de médicos, a Gespar, que tentava construir um hospital no local, mas os planos não foram adiante e o caso parou na justiça. Desde então, a direção da Santa Casa tenta vender o prédio e o terreno, sem sucesso. Atualmente, o edifício se encontra abandonado, em ruínas. #beneficência #santacasa #asilo #sãocornélio #catete #gloria #misericórdia #saúde #medicina #império Flavio Santos Bacharel e licenciado em História pela UFF Niterói. Tem 25 anos de experiência em pesquisa histórica, junto a historiadores e brasilianistas.
- Desvende o Estilo Sporty Chic: conforto e elegância em uma só tendência!
O Sporty Chic, tendência em alta em 2024, combina elementos esportivos com peças sofisticadas, como macaquinhos, blazers ou blusões. Essa mistura oferece conforto sem comprometer o estilo, tornando-se uma opção versátil para o dia a dia. Os macaquinhos, práticos e versáteis, são combinados com blazers ou blusões, adicionando sofisticação ao visual. A escolha dos materiais é fundamental, optando por tecidos leves para os macaquinhos e peças estruturadas para os blazers. Acessórios minimalistas e tênis elegantes complementam o look. Essa tendência reflete a busca por praticidade e estilo em um mundo dinâmico, onde o conforto não precisa ser sacrificado pela elegância. O Sporty Chic permite estar confortável e estiloso em diversas ocasiões, seja no trabalho ou em momentos de lazer. Juliana Souza
- Perfil: Liliana Petrucelli
Nascida em São Paulo, filha de tradicional família paulistana, a linda moça e meiga ganhou o cenário internacional da moda na Europa e nos Estados Unidos, fixando residência em Nova York, onde vive até o momento, com sofisticação, elegância e charme. Viajante incansável, Liliana Petrucelli vai de Ibiza à Londres, de Nova York ao Brasil sempre com a tradicional discrição que lhe é tão própria. A beleza incomparável que possui desperta interesse das lentes e câmeras dos mais diversos e renomados fotógrafos por todos os países em que passa. Essa é a versão que personifica Liliana Petrucelli: mulher moderna, atualíssima, vibrante e empoderada em todos os seguimentos sociais, seus atributos transmitem a mais pura essência da mulher brasileira com trajetória de êxitos pessoais e profissionais no Brasil e fora dele. Jhosefy Sousa
- Perfil: Dr Roberto Peixoto Duarte
Filho de juristas, o conceituado Dr Roberto Peixoto Duarte é um dos maiores advogados capixabas. Viajou o mundo complementado seus estudos e armazenado conhecimentos, desbravando povos, costumes e culturas antigas no seu vasto currículo internacional. Patriota, o competente Roberto Duarte é poliglota, cidadão do mundo e abraça causas em defesa dos mais desvalidos. Advoga em todo Brasil, conquistou fama e respeito por suas ações bem solidificadas no código penal brasileiro. É também um defensor aguerrido da constituição, dos direitos da pessoa e das liberdades individuais, participando de movimentos sociais, do desenvolvimento da nação sempre somando em suas contribuições intelectuais e centradas. Jurista reconhecido, acumula em sua vida profissional e pessoal uma lista de vitórias memoráveis, sendo muito querido em seu círculo social, familiar e profissional. O Dr Roberto Duarte é o advogado do momento no trecho Vitória/Rio/SP/Paris/Mundo. Vitórias e mais vitórias, Dr Roberto!! Jhosefy Sousa
- Perfil: Bruna Barros, cantora da Bossa Nova
A cantora Bruna Barros, nascida no Rio de Janeiro, é uma garota carioca da gema, descolada, multitalentosa que passeia pelos caminhos fascinantes das artes com desenvoltura, sintonia, afinação e leveza. Essa mulher camaleão se transforma ao subir nos palcos cariocas para soltar alma, corpo e voz. Com ginga e versatilidade, abre um vasto repertório com os clássicos da Bossa Nova. No auge da carreira e totalmente plural, Bruna Barros acaba de chegar de uma turnê pela Europa, por países como Portugal e Grécia, onde amplia seus conhecimentos culturais e enriquece seu acervo pessoal com as obras de artistas mundialmente conhecidos. Além da paixão pela música popular brasileira, Bruna é amante da pintura, mergulhando apaixonadamente nesse universo das artes plásticas e produzindo suas obras. Portadora de muita simpatia, possui fã-clube ativo e vibrante, conquistando um número considerável de admiradores e amigos na vida pessoal e nas redes sociais onde participa ativamente. Sempre com casa lotada em suas apresentações, Bruna Barros faz a animação de um público refinado nas noites da capital fluminense e ainda, dotada de empoderamento, abraça causas sociais em defesa de animais e pessoas em situações de risco. Bruna Barros, o sucesso é você! Jhosefy Sousa
- Entrevista: Carla Simonelli, a darling da sociedade carioca
A minha entrevistada é a super competente nutricionista Carla Simonelli, a darling da sociedade carioca. Carla Simonelli é nutricionista clínica e nutrichef funcional, conhecida por sua abordagem personalizada e holística na saúde da mulher. Como cada ser humano é único, Seu trabalho não se limita apenas a prescrever dietas, mas envolve uma análise detalhada do histórico de saúde da paciente, estilo de vida, e até mesmo aspectos emocionais que podem influenciar a alimentação. Ela é conhecida por estar sempre atualizada com as últimas pesquisas, congressos e tendências em nutrição funcional, o que lhe permite oferecer as melhores estratégias alimentares baseadas em evidências científicas, e sem dietas restritivas. Além disso, só para detalhar mais, ela é formada em Comunicação Social (jornalismo); Nutrição e pós graduada em Marketing; Nutrição aplicada à gastronomia funcional e em Nutrição Clinica Ortomolecular 1- Olá Carla! Como se deu o seu interesse pela área da nutrição? Sempre gostei de comer bem e saber o efeito do alimento no organismo. Cresci no meio da gastronomia porque meus pais têm restaurante, e meu programa favorito sempre foi experimentar novos pratos e sabores. Até quando comecei a perceber que o açúcar em excesso aumentava o peso e a celulite; que alimentos gordurosos me causava acne; que o excesso de carboidrato refinado e o sedentarismo aumentava meu colesterol etc. Comecei a ler muito sobre o assunto em revistas e sites, já que a minha primeira formação foi como jornalista e tinha acesso direto às pautas de saùde. 2- Como foi a sua formação na área? Com 30 anos eu já não estava satisfeita com meu trabalho em assessoria de imprensa. Os jornais e revistas foram fechando e me vi tendo que lidar com uma nova forma de comunicação: as mídias sociais. Foi ali que larguei uma grande empresa de comunicação em que trabalhava e fui diretamente me matricular na faculdade de nutrição no IBMR, no Catete. Lembro que consegui eliminar umas 3 matérias e me formei em três anos e meio de tão dedicada eu fui. 3- No campo da nutrição, qual é a sua especialização? Antes de terminar a faculdade, me matriculei em uma pós de gastrônoma aplicada à nutrição, afinal, acho importante como nutricionista entender de receitas, fazer trocas, elaborar um cardápio personalizado com os gostos do paciente. Depois me que graduei, fiz vários cursos de especialização, uma pós em nutrição clinica ortomolecular e estou fazendo uma pós em nutrição estética e saúde da mulher. Além de atuar em consultório, na pandemia fui chamada para trabalhar no novo hospital do SUS Ernesto Che Guevara, em Maricá. Fui responsável pela dieta enteral dos pacientes internados no CTI e na Semi Intensiva. Fiquei lá por um ano, até a “segunda onda” chegar, e ver muitos pacientes morrendo em todos os plantões. Minha vontade de trabalhar em hospital parou ai. 4- Como está estruturado o mercado de trabalho para o nutricionista? Existem diversas áreas de atuação, cada uma com suas particularidades e desafios. É importante que o profissional escolha a área que mais se identifica e se especialize nela, garantindo assim um trabalho de qualidade e relevância no mercado. Além disso, é fundamental estar sempre atualizado e em constante adaptação às novas demandas e tendências da profissão como congresso, leitura cientifica etc. O mercado de trabalho para os nutricionistas é amplo e cheio de oportunidades, desde a atuação na saúde pública até a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos na indústria alimentícia. 5- O trabalho do nutricionista se circunscreve apenas a prescrever dietas alimentares? Justifique sua resposta. Com certeza não! A nossa função vai muito além de simplesmente prescrever dietas alimentares. Somos responsáveis por avaliar o estado nutricional dos pacientes, educá-los sobre hábitos alimentares saudáveis, criar planos alimentares personalizados levando em conta condições médicas e preferências individuais, além de acompanhar a evolução dos pacientes e ajustar as recomendações conforme necessário. Dessa forma, o trabalho do nutricionista engloba diversas áreas para promover a saúde e o bem-estar como reforçar a importância da atividade física regular, a qualidade do sono e o trabalho em parceria com uma equipe multidisciplinar. 6- O que significa se alimentar bem no seu ponto de vista? Alimentos frescos e variados, ricos em vitaminas e minerais, têm o poder de transformar nossa saúde física e mental. Frutas coloridas, vegetais crocantes, grãos integrais e proteínas magras não apenas mantêm nosso corpo em forma, mas também favorecem a produção de neurotransmissores que regulam nosso humor e bem-estar. Quando optamos por refeições equilibradas e saborosas, promovemos uma conexão profunda entre o que comemos e como nos sentimos. O prazer de saborear uma refeição nutritiva, sem pressa e com atenção plena, pode ser um ato de autocuidado que fortalece nossa saúde mental. Além disso, incluir alimentos que estimulam o cérebro, como nozes, peixes ricos em ômega-3 e chás, pode ajudar a aumentar a clareza mental e a diminuir a ansiedade. Lembrar que a alimentação saudável não precisa ser sinônimo de restrição, mas sim de liberdade para explorar novos sabores e combinações. Sou contra dietas restritivas e acho importante podermos equilibrar a alimentação saudável como a nossa vida social; um jantar com a família; uma comemoração com os amigos, por exemplo, incluindo um bom vinho ou outra bebida de preferência. 7- Nutrição e estética estão relacionadas? Justifique. Sim, totalmente! A verdadeira beleza começa de dentro para fora. A nutrição clínica desempenha um papel crucial na promoção da saúde da pele, cabelos e unhas, fornecendo os nutrientes essenciais que nosso organismo precisa. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais coloridos, ajudam a combater os radicais livres, promovendo uma pele mais jovem e radiante. A ingestão adequada de ácidos graxos essenciais, encontrados em peixes, nozes e sementes, é fundamental para manter a hidratação e a elasticidade da pele. A proteína e o carboidrato adequados ajudam no ganho de massa magra e no tônus muscular. Além disso, a nutrição adequada auxilia na regulação hormonal, que pode impactar diretamente a aparência e a saúde estética. Ao trabalhar em conjunto com profissionais de saúde, como dermatologistas, cirurgiões plásticos e esteticistas, nutricionistas podem desenvolver planos alimentares e suplementos personalizados que não apenas atendam às necessidades nutricionais, mas também promovam resultados estéticos desejados. 8- Quais são os seus planos futuros? Estou conhecendo o mundo infinito do marketing digital e elaborando algum produto de emagrecimento feminino. Depois da pandemia, esse mercado ganhou muita força, o que é ótimo para levar o conhecimento a todos, principalmente, os que não podem ter um acompanhamento periódico. Fotos:Arquivo pessoal/Divulgação Chico Vartuli Arquiteto, dedicado a interiores, com pós graduação em Berlim e curso de decoração em Londres, amante da arte e cultura. De um tempo para cá começou um hobby; escrever colunas, dedicando se a buscar pessoas, histórias interessantes voltadas ao mundo artístico.
- "Sangue", Fábula ácida sobre o fazer artístico e as relações de poder estreia dia 11 de outubro no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Com texto e direção de Kiko Marques, espetáculo propõe uma discussão sobre o poder e a dominação, a partir da história de dois atores Fotos de cena de Heloisa Bortz: https://drive.google.com/drive/folders/10DMo6-B3EuGT5upqv63SDGnHcYDaUoww Até que ponto o poder e a dominação compõem a essência do ser humano e as relações sociais e de trabalho? O espetáculo “ Sangue ”, escrito por Kiko Marques especialmente para os atores Carol Gonzalez, Leopoldo Pacheco, Marat Descartes e Rogério Brito , estreia dia 11 de outubro de 2024 , no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro , como parte das comemorações pelos seus 35 anos. A peça ficará em cartaz até 10 de novembro , com sessões de quinta a sábado, às 19h; e domingo, às 18h. Kiko Marques também assina a direção. O espetáculo conta com o patrocínio do Banco do Brasil, com incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Em circulação, já passou pelo CCBB São Paulo, com grande sucesso de público e crítica, e ainda cumprirá temporadas no CCBB Belo Horizonte e CCBB Brasília. A obra propõe uma discussão sobre o poder e a dominação, a partir da história de dois atores que, durante a montagem de um texto de um grande autor francês, já falecido, recebem a notícia da revogação de seus direitos autorais.“A ideia foi criar um poema cênico, um mito sobre as inúmeras e insuspeitáveis formas de guerra e dominação do ser humano por outro ser humano; sobre a necessidade de possuir o outro, mas também sobre o verdadeiro pertencimento e a fraternidade que brota nos mais imprevisíveis campos”, afirma o autor e diretor Kiko Marques. “Sangue” surge a partir de um acontecimento similar ocorrido com parte da equipe da peça que, há alguns anos, teve um projeto artístico bloqueado por questões de direitos autorais. Kiko se inspirou no inconveniente da situação para falar sobre aspectos brutais da natureza humana. Como uma miniatura do mundo, os conflitos da peça espelham os conflitos que a própria sociedade atravessa. “Falar sobre o poder e a dominação é revelar uma parte fundamental da essência das relações sociais humanas. No caso de “Sangue”, é tirar o véu com que se camuflam nas mais justificáveis intenções. É mostrar a verdadeira face da violência e da usurpação do outro”, afirma. O fazer artístico no cerne do espetáculo Em “Sangue”, os franceses - detentores dos direitos da obra - armam uma armadilha para se apoderar do projeto dos artistas brasileiros, fazendo-os perder o domínio daquilo que eles próprios idealizaram. Assim, a peça também traz para o debate questões que envolvem a produção artística e os trabalhadores da cultura, mostrando um pouco dos bastidores, numa situação fictícia, mas que poderia muito bem ser verdade. “Quis abrir a porta da nossa casa (os bastidores do teatro) ao olhar de quem não vive essa realidade, para que esse espectador pudesse conhecer, em parte, nossa ‘aldeia’ (como diria Tolstoi); conhecer as pessoas envolvidas com o fazer teatral, seus anseios, suas paixões, e reconhecer-se nelas”, completa Kiko. O texto também discute o olhar eurocêntrico e a violência de gênero, que aparece desde o início do relacionamento amoroso entre o diretor francês e a atriz brasileira. A equipe criativa conta ainda com André Cortez na criação do cenário, Marichilene Artisevskis nos figurinos, Gabriele Souza no desenho de luz e Marcelo Pellegrini na música original. Kiko Rieser assina a direção de produção. O espetáculo já passou pelo CCBB São Paulo, com grande sucesso de público e crítica, e ainda cumprirá temporadas no CCBB Belo Horizonte e CCBB Brasília. SINOPSE: Carin e Cesar Santo estão ensaiando "Sangue", peça de Aponti, genial autor francês já falecido, quando chega a informação de que os direitos da montagem foram cancelados por Victor, irmão do autor. Carin, então parte pra entender o que aconteceu e tentar revogar essa decisão por meio de Leon, seu ex-marido e amigo íntimo de Victor. A partir disso e do encontro dessas pessoas, o rumo dessa montagem e de suas vidas irá mudar radicalmente. FICHA TÉCNICA: Texto e direção: Kiko Marques Elenco: Carol Gonzalez, Leopoldo Pacheco, Marat Descartes e Rogério Brito Cenário: André Cortez Desenho de luz: Gabriele Souza Figurinos: Marichilene Artisevskis Música original: Marcelo Pellegrini Visagismo: Leopoldo Pacheco Assistência de direção: Matilde Mateus Menezes Técnico e operador de luz e som: Rodrigo Palmieri Camareira: Léia Marone Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações) Fotos: Heloísa Bortz Mídias sociais: Felipe Pirillo (Inspira Comunicação) Assessoria contábil: Juliana Rampinelli Calero Assessoria jurídica: Martha Macruz Supervisão administrativa e prestação de contas: Dani Angelotti Direção de produção: Kiko Rieser Produção executiva: Fernanda Lorenzoni Assistência de produção: Fábio Mráz Idealização e projeto: Carol Gonzalez e Kiko RieserRealização: Ministério da Cultura e Centro Cultural Banco do Brasil Patrocínio: Banco do Brasil Sobre o CCBB RJ: Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar. Aniversário do CCBB RJ: Para comemorar o Dia das Crianças e o aniversário de 35 anos do CCBB Rio, no dia 12 de outubro o público de todas as idades está convidado a celebrar. Neste dia, toda a programação é gratuita e no sábado (12) e domingo (13) as crianças ainda recebem um lanche especial. Está em cartaz a recém-aberta exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” e continuam em exibição as mostras “A.R.L. – Vida e Obra” e “Primeiro de Março 66 – Arquitetura de Memórias ", além das que compõem o Museu Banco do Brasil e à reedição de uma das primeiras mostras realizadas no CCBB – “Um Rio de Machado”. No teatro, duas grandes estreias marcam a data: “Sangue”, com texto e direção de Kiko Marques e Leopoldo Pacheco no elenco; e “Nebulosa de Baco”, a mais nova produção da multipremiada Cia Stavis-Damaceno, que inaugura o novo Teatro I após ampla reforma. O espetáculo “Um jardim para Tchekhov” segue em temporada, com texto de Pedro Brício, direção de Georgette Fadel e destaque para atuação de Maria Padilha. No cinema, a “Mostra Lea Garcia” homenageia a carreira da grande atriz brasileira, falecida em 2023. Compondo a programação da semana, na Biblioteca Banco do Brasil, o Clube de Leitura CCBB 2024 convida o escritor angolano e vencedor do Prêmio Camões Pepetela, para conversar sobre seu livro Mayombe. O Programa CCBB Educativo participa da programação com diversas atividades nos Campos de Arte, Ateliê Aberto e visitas mediadas. Confira a agenda completa no site do CCBB – bb.com.br/cultura . Nossos restaurantes, cafeterias e loja oferecem ainda mais descontos para clientes Banco do Brasil (verifique as condições no local). SERVIÇO: Sangue Temporada: de 11 de outubro de 2024 a 10 de novembro de 2024 Horário: Quinta a sábado, às 19h; domingo, às 18h No dia 9 de novembro, sábado, haverá sessão às 16h Duração: 100 min Classificação: 14 anos Ingressos : R$ 30 | R$ 15 meia Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada Ingressos adquiridos na bilheteria do CCBB ou antecipadamente pelo site https://ccbb.com.br/rio-de-janeiro Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro Endereço: R. Primeiro de Março, 66 - Centro, Rio de Janeiro Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 20h (fechado às terças) Contato: (21) 3808-2020 e ccbbrio@bb.com.br Mais informações em bb.com.br/cultura Siga também o CCBB nas redes sociais: facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj | tiktok.com/@ccbbcultura Assessoria de Imprensa: Mario Camelo Prisma Colab mariocamelo@gmail.com mario@prismacolab.com.br +55 21 99992.3644 Assessoria de Imprensa CCBB Rio de Janeiro: Giselle Sampaio – 21 3808-0142 | gisellesampaio@bb.com.br Alex Gonçalves Varela Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.