top of page

Revista do Villa

Revista do Villa

Revista do Villa

Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações

em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.

Alexandre Borges Estreia Peça Esperando Godot no Teatro João Caetano

Atualizado: 21 de nov. de 2024

Última peça dirigida por José Celso Martinez, ‘Esperando Godot’, clássico de Samuel Beckett, estreia no Rio de Janeiro dia 28 de novembro com Alexandre Borges, Marcelo Drummond e atores do Teatro Oficina no elenco.

 

Zé Celso transformou a montagem numa obra urgente, potente e atualíssima, com a incorporação de temas e personagens que contracenam com a vida no Brasil de hoje. O trabalho marca também o reencontro do ator Alexandre Borges com o Teatro Oficina, após 30 anos.



Obra-prima do autor irlandês Samuel Beckett, ganhador do Nobel de Literatura em 1969, ‘Esperando Godot’ estreia dia 28 de novembro no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

‘Esperando Godot’ é uma peça de forte simbologia para a Companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona – foi o último espetáculo de Cacilda Becker (montado em 1969), força motriz de criação para as muitas gerações de artistas do Teatro Oficina. A montagem foi a última peça dirigida por José Celso Martinez, falecido em julho de 2023.

 

A peça marca o retorno de Alexandre Borges a um espetáculo da companhia depois de 30 anos. O ator viveu o Rei Cláudio na montagem de ‘Hamlet’, de William Shakespeare, em 1993, espetáculo que reinaugurou o Teatro Oficina, com o atual projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito.

 

Escrita em 1949, pós-Segunda Guerra Mundial, ‘Esperando Godot’ é uma grande parábola da sociedade moderna. É o testemunho do um fim de uma época, do declínio de uma sociedade, do esgotamento da possibilidade de ação humana na medida em que perdemos a noção da nossa existência.

 

No teatro se encarnam as entidades do mundo que atravessam as épocas, os corpos, as guerras e a peste, criando novos mundos, imaginando, experimentando e interpretando a vida a partir do fogo dos que vieram antes de nós e dos que nos esperam adiante. No Brasil, no mundo, muitas vidas estão agora sob grande ameaça. Estados assumem sua ação em políticas de morte. Todos os povos que neste momento, e desde há muito, pulsam suas existências e se insurgem contra as violências institucionais estão sob a mira da extinção, do apagamento, do desaparecimento forçado.

 

A Árvore que está presente no Beckett é uma personagem muito importante na montagem, totem das transmutações do tempo, é um sujeito que catapulta ações na cena e fora dela. Tem correspondências diretas com a árvore plantada por Lina Bo Bardi, nos anos 80, nas terras internas do chão do Teatro Oficina: uma Cesalpina; faz ligação direta, ainda, com a árvore tombada pela tempestade e que insiste em germinar e dar frutos, na horizontal, mais vivo do que nunca, no último chão de terra livre do Centro de SP, entre as Ruas Jaceguai, Japurá, Santo Amaro e Abolição. A Árvore de ‘Esperando Godot’ é o que insiste e reexiste como força cosmopolítica de insurreição da vida, como o Rio Bixiga, que corre a 4m do chão, no epicentro das terras verdes que circundam o Teatro Oficina.

 

Sinopse

Estragão (Marcelo Drummond) e Vladimir (Alexandre Borges) são dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo, na encruzilhada entre a paralisia e a tomada da ação. Enquanto esperam Godot, embora não saibam quem ou o que é, a dupla se encontra com as personagens que passam pela estrada: Pozzo – O Domador (Ricardo Bittencourt), Felizardo – A Fera (Roderick Himeros) e O Mensageiro (Tony Reis), que traz notícias inquietantes que podem determinar a perpetuação da inércia ou a libertação total da paralisia numa reviravolta absurda. Mas afinal, até quando Esperar Godot?

 

Ficha técnica

Direção: Zé Celso – Licenciado por Marcelo Drummond

Dramaturgia: Samuel Beckett

Conselheira Poeta: Catherine Hirsch


Elenco:

Estragão – Marcelo Drummond

Vladimir – Alexandre Borges

Pozzo – Ricardo Bittencourt

Lucky – Roderick Himeros

Mensageiro – Tony Reis

 

Direção de Arte e Arquitetura Cênica: Marília Gallmeister e Marcelo X

Direção de imagem: Ciça Lucchesi

 

Direção de fotografia e câmera ao vivo: Igor Marotti

 

Direção de Cena: Débora Balarini

Trilha Sonora e Direção Musical: Felipe Botelho

Desenho de luz: Luana Della Crist

 

Operação de Luz: Victoria Pedrosa

Assistência e Operação de luz: Pedro Felizes e Filipe Fonseca

Operação de som: Camila Fonseca

Assistente de som: Clevinho Ferreira

Figurino, Maquiagem e Visagismo: Sonia Ushiyama

Assistente Visagismo: Kael Studart

 

Camareira: Cida Mello

 

Administração e produção: Anderson Puchetti

 

Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

 

Produção

Ana Sette

Tati Rommel

 

Realização

Teatro Oficina Uzyna Uzona

 

Serviço:

Local: Teatro Carlos Gomes

Endereço: Praça Tiradentes, s/nº, Centro, Rio de Janeiro, RJ

Temporada: de 28 de novembro a 08 de dezembro

Horários: quintas e sextas às 19h

Sábados e domingos às 17h

Não é permitida a entrada após o início do espetáculo

Ingressos: inteira - R$80,00/ meia - R$40,00

Classificação etária: 14 anos

Duração: 3h30min, com intervalo de 15min

Capacidade: 685 pessoas

 

Informações à imprensa:

Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho


 

Alex Varela


 

Opmerkingen


©2024 Revista do Villa    -    Direitos Reservados

Política de Privacidade

bottom of page